sábado, 17 de outubro de 2009

ETICA E MORAL VII

VI - ÉTICA PROFISSIONAL


Ninguém duvida que o ser humano é um ser social e que portanto sua atuação tem necessariamente uma relação muito estreita com o bem comum. Decorrente desta compreensão, o exercício de qualquer profissão deve submeter-se a normas éticas. No contexto de uma sociedade marcada pela modernidade e sempre maior valorização da competência e da técnica facilmente o ser humano corre o risco de ser descartável por conta das condições de produtividade que a sociedade exige. A formação ética precisa fazer parte de todas as etapas de formação do ser humano em todos os níveis e condições.

Neste item também o diretório nacional de catequese aponta como um das responsabilidades do catequista de quem pede que seja para a comunidade um modelo de mestre e servidor e no tocante à ética profissional pede que o catequista seja uma “pessoa que sabe ler a presença de Deus nas atividades humanas. Descobre o rosto de Deus nas pessoas, nos pobres, na comunidade, no gesto de justiça e partilha e nas realidades do mundo”.

A fé, no seu conjunto, deve enraizar-se na experiência humana, sem permanecer na pessoa como algo postiço ou isolado. O conhecimento da fé é significativo, ilumina a existência e dialoga com a cultura; a liturgia, a vida pessoal é uma oferta espiritual; a moral evangélica assume e eleva os valores humanos: a oração é aberta aos problemas pessoais e sociais (Cf. DNC 265).

Por sua vez o documento de Aparecida condena a exploração irracional que vai deixando um rastro de dilapidação, inclusive de morte por toda a nossa região. Atribui esta situação ao atual modelo econômico que privilegia o afã pela riqueza acima da vida das pessoas e da natureza. E afirma que “é necessário trabalhar por uma cultura de responsabilidade em todo nível que envolva pessoas, empresas, governo e o próprio sistema internacional” (Cf. Ap 473 e 406b).

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