sábado, 21 de novembro de 2009

HOMILIA DA SOLENIDADE DE CRISTO REI - 2009

HOMILIA PARA O DOMINGO 22 DE NOVEMBRO 2009 –
SOLENIDADE DE CRISTO REI

Leituras: Daniel 7,13-14;
Salmo 92(93) 1ab.1c-2.5(R/1ª)
Apocalipse 1,5 -8
João 18, 33b-37


Há um pensamento que diz assim: “A verdade dói, mas liberta”. E outro ainda que diz assim: “A verdade se impõe pela sua própria força”. E muitos de nós já experimentamos e provamos que eles são verdadeiros. Bastante vezes a verdade parece dura demais, entretanto o tempo e as condições se encarregam de mostrar que dificuldades iniciais para aceitá-la são superadas pela força dela mesma.

Pois é este o pensamento que aparece na liturgia deste domingo que a Igreja chama de último do tempo comum e convida a celebrar a solenidade de Cristo Rei.

O texto do evangelho que é tirado da paixão do Senhor é o diálogo de Jesus com Pilatos. O governador, encarregado de fazer cumprir as leis, queria ter certeza sobre quem era a pessoa que havia sido colocada sob as suas ordens. Faz as perguntas próprias para a ocasião e recebe de Jesus respostas, diante das quais ele não tem como contestar. “Tu és rei?” E a resposta: “Para isso nasci e para isso vim ao mundo” e continua “mas o meu reino não é deste mundo, o meu Reino é o da Verdade”. E esta consiste em dar testemunho e revelar quem é Deus.

Na primeira leitura o profeta narra uma espécie de batalha entre as forças do mal e Deus que age na história, enquanto o mal vem do mar, o bem vem do céu. E, naturalmente, este último vencerá!

A mesma situação é narrada pela segunda leitura do livro do Apocalipse, o autor reanima a comunidade mostrando que em Cristo as forças que provocam a morte não terão força maior e que Deus se encarregará de dar salvação aos que nele confiam.

Por isso mesmo nós rezamos no Salmo: Deus é Rei e se vestiu de majestade e verdadeiros são os vossos testemunhos.

A lição que a Palavra quer nos dar é simples e objetiva: Somos convidados a aceitar a verdade de modo integral, a ouvir a voz de Cristo e dar testemunho daquilo que acreditamos. Esta realidade não se acontece por um ato mágico, começa com a graça do Batismo e se estende por toda a vida, a cada dia somos desafiados a discernir os sinais dos tempos.

Como cristãos leigos na Igreja e nas comunidades viemos aqui celebrar a memória de Cristo Rei da verdade e da vida, recebemos sua graça, nos alimentamos da sua palavra e da Eucaristia e nos fortalecemos para a missão.

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