sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

HOMILIA PARA O DIA 14 DE FEVEREIRO 2010

VI DOMINGO DO TEMPO COMUM

Leituras: Jeremias 17,5-8; Sl 1;
1Coríntios 15,12.16-20; Lucas 6, 17.20-26.


Uma das coisas bonitas e necessárias para o ser humano é a liberdade. Fazemos todos os esforços para que o exercício deste valor não seja, por nada, desperdiçado. Por outro lado também temos medo da liberdade, muitas vezes ela se apresenta como um risco que precisamos correr exatamente porque ela nos dá opções de escolha. E naturalmente quando fazemos escolhas temos o dever de arcar com as consequências das escolhas que fazemos.

É sobre esta situação que a liturgia deste domingo nos convida a refletir e fazendo uso da liberdade fazer nossas opções. Assim Lucas apresenta a narrativa das bem aventuranças. Jesus conclama seus seguidores e a multidão de amigos a tomar atitudes e estas podem levar à felicidade ou a infelicidade. Ele fala para uma legião de pessoas livres e responsáveis por isso mesmo em condições de produzir frutos de acordo com a decisão que cada um irá tomar.

Já na primeira leitura o Profeta Jeremias parece apontar que as escolhas merecerão prêmio ou castigo e que estes serão dado por Deus. Em todo o caso de uma coisa parece que o profeta está convencido e convida a agir: Não ter medo de confiar no Senhor e não ter medo de produzir frutos. O resultado dessa exortação aparece na oração do salmo que também rezamos: Felicidade e desgraça é resultado das decisões que tomamos.

E São Paulo aponta para a única e verdadeira escolha da qual não podemos prescindir: Acreditar na ressurreição de Cristo. Somente esta verdade propiciará felicidade do contrário a carta de Paulo afirma: Somos os mais infelizes de todos os homens.

Para aplicar a mensagem das três leituras no nosso dia a dia, lembro-me de uma canção do padre Zezinho cuja letra é mais ou menos assim: “Num mundo de mil verdades e milhões de mentirinhas também quero ter a minha que nasceu da minha fé. A Humanidade caminha para Belém e Nazaré”.

Neste domingo que antecede o carnaval, peçamos a graça de fazer bom uso da liberdade também em relação aos festejos carnavalescos a fim de alcançar o resultado que esperamos. Vale aprender a recomendação de São Paulo: “Tudo é permitido, mas nem tudo me convém”. Que saibamos, pois escolher a Cristo e a sua verdade para que sejamos felizes de verdade.

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