sábado, 18 de dezembro de 2010

DOMINGO 09 DE JANEIRO DE 2011


FESTA  DO BATISMO DO SENHOR

Leituras: Isaias, 42, 1-2. 6-7; Salmo 28(29)
Atos dos Apóstolos 10, 34-38; Mateus 3, 13-17.

Este é meu filho amado!
Falar bem dos filhos, valorizar cada gesto e cada atitude deles é uma constante da parte dos pais. Os genitores não perdem oportunidade de dizer que seus filhos trazem marcas da personalidade, da fisionomia, do jeito de ser dos pais. Estas são sem dúvida formas dos pais se fazerem presentes onde nem sempre podem estar fisicamente. Em outras palavras os filhos são os legítimos representantes e sinais dos pais em todos os lugares.
Pois este é Jesus. Seu rosto humano é o rosto de Deus que não vemos, suas atitudes são as atitudes de Deus que não podemos reconhecer fora dele, faz parte da verdade revelada: Jesus é o Verbo de Deus que se fez homem!
Com outras palavras, porém, manifestando o mesmo sentimento, na festa do Batismo que hoje celebramos,Jesus é identificado como o Filho de Deus.
O texto do Evangelho não deixa dúvidas:  Jesus não tinha necessidade de ser batizado por João com a motivação que tinha o batismo do precursor, isto é, em virtude do perdão dos pecados. No diálogo entre João e Jesus se confirma: o gesto é mais uma atitude de Jesus para cumprir a lei. Como resultado desta sua obediência todos poderão reconhecê-lo tal como Ele é: “este é o meu filho amado no qual encontro toda a minha alegria”.
O que foi revelado no Batismo, já havia sido dito pelo profeta Isaias: Ele é o servo por meio de quem toda a humanidade verá a salvação que vem de Deus e que Pedro afirma ter sido derramado por Deus como um dom do Espírito Santo.
De algum modo também nós, pelo batismo, fomos reconhecidos como filhos amados de Deus e obviamente irmãos de todos. Deste modo, celebrar o batismo de Jesus é sim recordar o que Deus Pai declarou a seu Filho, mas é também reconhecer que a missão dada a Jesus se estende a cada um de nós em todos os tempos. 
Na condição de batizados, não apenas em cumprimento da lei, mas em virtude da graça somos desafiados a dar uma resposta ao Pai sendo no mundo sinais da sua presença, capazes de dar alegria àquele que nos chamou e nos adotou.
Dar alegria a Deus consiste certamente muito mais do que se declarar cristãos, mas viver de acordo com esta realidade. Faze o que fez Jesus, isto é, fazer o bem a todos!
Coloquemo-nos  abertos e disponíveis à Palavra que ouvimos, e que a Eucaristia nos fortaleça nessa missão.

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