sexta-feira, 24 de junho de 2011

HOMILIA PARA O DIA 26 DE JUNHO DE 2011


13° DOMINGO DO TEMPO COMUM
Leituras: 2Reis 4,8-11.14-16ª; Salmo 88,2-3.16-17,18-19 (R.2a);
Romanos 6,3-4.8-11; Mateus 10,37-42

                Quando se quer bem a uma pessoa é bastante comum partilhar as preocupações, as alegrias, as angústias, os sofrimentos, a vida como um todo se faz comunhão com aqueles que se tem proximidade. As pessoas que se querem bem são capazes de ajudar-se de modo extraordinário fazendo-se solidários e cumplíces em distintas ocasiões.
                Nesta semana, a Igreja celebrou a solenidade do Corpo de Cristo, na ocasião a liturgia  fez perceber como Jesus se fez um com a humanidade, entregando-se em comida e bebida como penhor de eternidade.                Na sexta feira a Igreja apresentou a recordação do nascimento de João Batista, escolhido como profeta para mostrar Jesus presente no meio do mundo.
                Em ambas as circunstâncias o que está em jogo é a comunhão, a proximidade e a corresponsabilidade de vida e de projetos.
                O evangelho deste domingo é Jesus mesmo que retoma a conversa com seus discípulos e no diálogo indica que tipo de atitude é esperada daqueles que são seus discípulos e dos amigos deles.
                Quem tem qualquer outra preferência que não a amizade com Jesus acima e em maior conta de tudo, está fora da possibilidade de participar do grupo dos seus escolhidos. A mesma condição Jesus indica para os que acolherem seus amigos na condição como são as palavras do evangelho são claras: “Quem ama seu pai, sua mãe, seu filho, mais do que  a mim não é digno de mim e quem recebe um dos que fez escolha por meu nome, recebe também a mim.
                A mesma atitude que Jesus propõe pra quem lhe quer seguir foi mostrada pela mulher que hospedou o profeta Eliseu. No gesto de acolhida Deus se manifestou e como recompensa recebe o dom de um filho, pedido muito desejado.
                São Paulo garante aos romanos: o amor de Deus que se manifestou em Jesus faz de todos os que lhe são fiéis: “sepultados na morte com Cristo, vivamos uma vida nova!”.
                A Palavra de Deus, também para a comunidade de hoje ensina a importância da acolhida e do comprometimento. Da doação sem reserva e do esforço pelo bem e pela vida.
Nesta celebração litúrgica os irmãos reunidos pedem a graça de comungar com todos por meio de uma vida correta e justa e isso se faz pela escuta da palavra e pela participação na eucaristia.
Que se torne verdade aquilo que se reza na missa: “que a comunhão recebida faça produzir frutos de caridade”.

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