quarta-feira, 27 de julho de 2011

NOVO FORMATO DO BLOG

Caro leitor, ao acessar o meu blog, você percebeu que ele está de cara nova. De longe sou um profissional capaz de bem explorar os meios tecnológicos de comunicação. Ou como se diz as Novas tecnologias de comunicação e informação. Com a ajuda de muitos amigos, aos poucos vamos tentando dar uma cara nova e facilitar também a sua navegação no meu blog. 
Agora, uma vez mais, solicito sua participação por meio de comentários, críticas e sugestões. Na nova formatação do blog, você encontra os ícones com temas que pode ser do seu interesse. Deste modo poderá mais rapidamente acessar o tema que lhe interessar.
Faça seu passeio por aqui. Nossa intenção se aproxima das palavras do Cardeal D. Odilo Scherer escrevendo sobre o VII Mutirão Brasileiro de comunicação. Em um texto intitulado"Evangelização e Comunicação" o cardeal se pronuncia sobre o uso da Internet com as seguintes Palavras: 

"Antes de tudo, existe o fato inquestionável da multiplicidade enorme de novos meios e possibilidades de comunicação, suscitados, sobretudo, pelo avanço da informática e das novas tecnologias da informação. Isso também coloca à disposição da missão da Igreja um precioso instrumental; seria grave não fazer bom uso de tantas possibilidades para a promoção da vida e da missão da Igreja...
No entanto, para a Igreja, a comunicação não é só questão de ter e usar meios e tecnologias de comunicação: mais importante ainda é o conteúdo e a qualidade da nossa comunicação. Temos para comunicar a Boa Nova de Cristo e do Reino de Deus ao mundo e precisamos fazer isso muito bem. O uso dos meios de comunicação para a evangelização não pode ser reduzido a uma informação neutra, mas precisa ser acompanhado pelo testemunho contagiante: “vós sereis minhas testemunhas” (cf Lc 24,48), recomendou Jesus aos apóstolos, depois de os enviar para anunciar o Evangelho a todos os povos (cf Mt 28,19).
O papa Bento 16 tem recomendado com frequência a evangelização através da internet. Não é apenas mais um poderoso “meio” de comunicação, que pode facilitar e ampliar muito a nossa capacidade de evangelização; de fato, trata-se de um novo “ambiente” a ser evangelizado. Mais que “usar” a internet, precisamos estar “na” internet. De fato, a “rede” é como uma imensa e sofisticada praça, muito frequentada por gente que interage com toda sorte de mensagens; todos os “discursos” imagináveis podem ser encontrados nesta praça e há plateia para cada um deles. Alguns podem ser muito belos e construtivos, contribuindo para a dignificação do homem e a edificação do bem comum; outros, nem tanto; e, infelizmente, esta praça também é frequentada por companhias nada recomendáveis e até nocivas…
A Igreja não pode estar ausente no mundo da internet, com seu anúncio e testemunho. E isso precisa ser feito de muitas maneiras, para alcançar o maior número de interessados". 

Oxalá esta página possa contribuir com a Evangelização e com a formação humana.
17° DOMINGO DO TEMPO COMUM

Leituras:  1Reis 3, 5.-712; Salmo 118,57.72.76-77.127-128.129-130 (R.97a);
  Romanos 8,28-30; Mateus 13,44-52

A globalização econômica, política e social que se estabeleceu nos últimos anos trouxe um sem número de facilidades e preocupações. Uma das exigências do mundo moderno são a esperteza e agilidade em relação à economia. Todos os dias assistem-se a noticias sobre crises econômicas, valorização e desvalorização de moedas. Os responsáveis pela economia dos países precisam estar muito atentos sobre como garantir os melhores resultados para os negócios da sua nação. Tal situação não é diferente para as pessoas em particular. Perceber qual o melhor e mais seguro investimento para as economias é um desafio cotidiano.
Esta realidade bem se pode comparar no que se refere ao Reinado de Deus e tudo o que lhe diz respeito. No Evangelho Jesus compara as coisas de Deus a um tesouro escondido e a uma boa pescaria. Em ambos os casos é pedido a todos a sabedoria e o discernimento para bem escolher o que é de verdadeiro valor e de real importância e aquilo que pode ser escolha insignificante, em resumo, os que se propõe serem discípulos de Jesus são chamados a viver e conhecer os segredos do Reino.
Apresentando estas parábolas no contexto da oração de Salomão Jesus faz entender que a única coisa realmente importante para quem quer discernir será reconhecer a sabedoria que vem de Deus. Tal pedido o sábio faz com firmeza e simplicidade: “dá-me a sabedoria para governar com justiça”.  O que Salomão pediu lhe foi concedido e São Paulo reafirma na segunda leitura: “todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus”.
É neste sentido que tem ainda maior importância a celebração dominical que os cristãos participam. Em cada reunião festiva a comunidade dos crentes reza a fim de que Deus lhe conceda exatamente aquilo que lhe é necessário. Neste domingo, por exemplo, se diz: “Ó Deus redobrai de amor para conosco, para que, conduzidos por vós, usemos de tal modo as coisas que passam e possamos abraçar as que não passam”.
Neste sentido a assembleia reunida reza em uníssono, como o salmista: “Como eu amo ó Senhor, vossa lei, vossa Palavra. Maravilhosos são os vossos testemunhos,eis por que meu coração os observa!”.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

HOMILIA PARA O DIA 24 DE JULHO 2011


17° DOMINGO DO TEMPO COMUM

Leituras:  1Reis 3, 5.-712; Salmo 118,57.72.76-77.127-128.129-130 (R.97a);
  Romanos 8,28-30; Mateus 13,44-52

A globalização econômica, política e social que se estabeleceu nos últimos anos trouxe um sem número de facilidades e preocupações. Uma das exigências do mundo moderno são a esperteza e agilidade em relação à economia. Todos os dias assistem-se a noticias sobre crises econômicas, valorização e desvalorização de moedas. Os responsáveis pela economia dos países precisam estar muito atentos sobre como garantir os melhores resultados para os negócios da sua nação. Tal situação não é diferente para as pessoas em particular. Perceber qual o melhor e mais seguro investimento para as economias é um desafio cotidiano.
Esta realidade bem se pode comparar no que se refere ao Reinado de Deus e tudo o que lhe diz respeito. No Evangelho Jesus compara as coisas de Deus a um tesouro escondido e a uma boa pescaria. Em ambos os casos é pedido a todos a sabedoria e o discernimento para bem escolher o que é de verdadeiro valor e de real importância e aquilo que pode ser escolha insignificante, em resumo, os que se propõe serem discípulos de Jesus são chamados a viver e conhecer os segredos do Reino.
Apresentando estas parábolas no contexto da oração de Salomão Jesus faz entender que a única coisa realmente importante para quem quer discernir será reconhecer a sabedoria que vem de Deus. Tal pedido o sábio faz com firmeza e simplicidade: “dá-me a sabedoria para governar com justiça”.  O que Salomão pediu lhe foi concedido e São Paulo reafirma na segunda leitura: “todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus”.
É neste sentido que tem ainda maior importância a celebração dominical que os cristãos participam. Em cada reunião festiva a comunidade dos crentes reza a fim de que Deus lhe conceda exatamente aquilo que lhe é necessário. Neste domingo, por exemplo, se diz: “Ó Deus redobrai de amor para conosco, para que, conduzidos por vós, usemos de tal modo as coisas que passam e possamos abraçar as que não passam”.
Neste sentido a assembleia reunida reza em uníssono, como o salmista: “Como eu amo ó Senhor, vossa lei, vossa Palavra. Maravilhosos são os vossos testemunhos,eis por que meu coração os observa!”.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

HOMILIA PARA O DIA 10 DE JULHO 2011


15° DOMINGO DO TEMPO COMUM
Leituras: Isaias 55,10-11; Salmo 64,10.11.12-13.14 (R. Lc 8,8);
 Romanos 8,18-23; Mateus 13,1-23

Em termos de fé, se diz que o Papa é infalível, e para expressar esta convicção os católicos costumam usar  a frase: “Roma locuta causa finita”, tal assertiva, quando traduzida para o português tem mais ou menos o seguinte significado: “Palavra dada pelo Papa, questão encerrada”.  Existe também um provérbio popular que diz assim: “Fulano falou água parou”; isto significa dizer que a Palavra da pessoa em referência é uma Palavra dada com Autoridade.
Pois a questão da Palavra dada com autoridade é o que está no cerne da liturgia da Palavra para este domingo.  A propósito, em hebraico, se usa a expressão “dabbar” para designar a Palavra de Deus que pode ser traduzida como “dito e feito”.
Assim no texto do profeta de Isaias para este domingo se lê: “assim a palavra que sair de minha boca: não voltará para mim vazia; antes, realizará tudo que for de minha vontade
e produzirá os efeitos que pretendi, ao enviá-la”. Ou seja, a Palavra de Deus  significa: “dito e feito”.
Já na carta de São Paulo aos Romanos se pode compreender que a criação inteira espera pela “Palavra” que haverá de libertar a todos de todos os medos e de todos os perigos: “De fato, toda a criação está esperando ansiosamente o momento de se revelarem os filhos de Deus. com efeito, sabemos que toda a criação, até ao tempo presente, está gemendo como que em dores de parto”.
E no texto do evangelho se confirma que a Palavra de Deus não é estéril, em todas as circunstâncias haverá de produzir. Não importa muito a proporção, mas é fato que haverá colheita: “Outras sementes, porém, produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. Quem tem ouvidos, ouça!”.
É verdade que nem para todos e nem todos os lugares haverá muita clareza sobre a força e o efeito da Palavra: “A semente que caiu em boa terra é aquele que ouve a palavra e a compreende! Esse produz fruto”.
De domingo a domingo as comunidades cristãs se reúnem. Como assembleia dos escolhidos e dos que tem bons ouvidos, a Palavra lhes é dada em cada reunião semanal. É dada gratuitamente, a fim de que produzam frutos num terreno bom e que vai sendo constantemente preparado.
Assim na condição de assembleia em oração, que ouve a Palavra e se alimenta da Eucaristia os cristãos rezam com seus ministros: “Ó Deus fazei crescer em santidade os fieis que participam deste sacrifício”.
Assim se reza também no salmo proposto para este domingo:
“Assim que preparais a nossa terra: vós a regais e aplainais, os seus sulcos com a chuva amoleceis  e abençoais as sementeiras”.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

HOMILIA PARA O DIA 03 DE JULHO DE 2011


“O que dizem as leituras proclamadas? O que dizem a mim pessoalmente? O que devo dizer à comunidade, tendo em conta a sua situação concreta?” (Verbum  Domini 211)

SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO

Leituras: Atos dos Apóstolos  12,1-11; Salmo 33(34),2-3.4-5.6-7.8-9 (R. 5);
2Timóteo 4,6-8.17-18; Mateus 16,13-19.

À medida que se observa a história das nações, das sociedades públicas e privadas, dos regimes de governo e de autoridade, pode-se ver com relativa frequência a maneira como se superestruturam e se protegem para garantir a continuidade da sua existência e da sua influência sobre as pessoas e sobre aqueles que de algum modo garantem que tal condição permaneça.
Isso está narrado na leitura dos Atos dos Apóstolos, na carta de Paulo a Timóteo e no texto do Evangelho que se proclama neste domingo, todavia o que se vê nestes textos não é o exercício de autoridade e do poder para garantir a subsistência, mas experiência de comunhão e de oração.
No texto da primeira leitura se vê Herodes, tomando todas as medidas que “agradam” ao povo, e o faz servindo-se de sua autoridade não se importando com as consequências e com a legitimidade das ações que ordena. Manda prender e matar todos os que não concordam com seu estilo de governo e com a forma como exerce o poder. Entretanto, há uma realidade, que é invisível, que não precisa do uso da força. Trata-se do poder da oração e da comunidade como se lê: “A Igreja rezava continuamente a Deus”.  O resultado de tal atitude não poderia ser outro, depois de libertado, Pedro reconhece e proclama: Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar do poder de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava!”.
A mesma situação se repete com Paulo, convencido de ter feito tudo o que devia fazer conclui: “Combati o bom combate, terminei minha carreira, guardei a fé”.  E tem certeza que tudo foi possível porque “O Senhor esteve a meu lado e me deu forças; ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações; e eu fui libertado da boca do leão”.
Tal situação foi anunciada por Jesus, mediante a confissão de Pedro. Enquanto este o reconhece como Messias, enviado de Deus, aquele confirma: “Feliz és tu porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas meu Pai que está nos céus”.  E lhe dá uma atribuição extraordinária. Ou seja, a partir desta convicção Pedro é chamado para Edificar a Igreja.
Em resumo, não há outro nome, não há outra condição, que não seja acreditar na pessoa de Jesus Cristo  para que os projetos e instituições alcancem seus objetivos.
Eis que a Igreja convida a celebrar, neste domingo, a Solenidade de São Pedro e São Paulo e à sombra deles rezar pelo Papa e pelos pastores da Igreja a fim de que sejam, na mesma proporção,  testemunhas da Boa Notícia de Jesus no meio do mundo.
Obviamente, que de algum modo, tal incumbência é extensiva a todos os cristãos, e é por isso que também se reza no salmo: Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem!”. E a missa se conclui com esta oração: “Concedei-nos viver de tal modo na vossa Igreja que, perseverando na fração do pão e na doutrina dos apóstolos, sejamos um só coração e uma só alma”.