sábado, 19 de novembro de 2011

HOMILIA PARA O DIA 20 DE NOVEMBRO DE 2011


SOLENIDADE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO REI DO UNIVERSO

Leituras: Ezequiel 34, 11-12.15-17; Salmo 22(23) 1-2ª. 2b-3,5-6:
1Coríntios 15,20-26.28; Mateus 25,31-46.

Uma das coisas bonitas e agradáveis para todos é reconhecer, valorizar, destacar as qualidades daqueles com quem se convive ou que de alguma maneira prestam ou prestaram algum serviço para minimizar ou sofrimento ou melhorar a qualidade de vida das pessoas. Assim lembra-se com carinho o médico, o bombeiro, o varredor de rua, o professor e assim por diante. Fazer um elogio ou uma menção de respeito às pessoas é uma maneira de dizer: Suas atitudes fizeram muito bem a todos.
 Hoje a Igreja  convida para a Solenidade de Cristo Rei do Universo. E nem precisa dizer por que Ele é chamado  de Rei. Todas as celebrações da Igreja tem seu centro na pessoa de Jesus e percorrem toda a sua vida, desde a concepção até a morte, ressurreição e gloriosa ascensão ao céu. Hoje também a Igreja traz presente a figura dos leigos e leigas, isto é, aqueles que tendo recebido o batismo, não se ocupam de algum trabalho específico dentro da Igreja, mas manifestam Deus e a Igreja no meio do mundo. Os leigos, disse Dom Severino:  “São convidados a promover a paz, a justiça e a fraternidade, para mobilizar e transformar o mundo num sinal do Reino de Deus”. E o número dos que se comportam assim é incontável nas casas, ruas e nos locais de trabalho. Não sem razão a Igreja inteira reza com todos e por todos e faz uma ação de graças: reconhece, valoriza, destaca  as qualidades dessa gente de boa vontade.
É neste contexto que se pode interpretar as leituras sugeridas para este domingo, o último do ano litúrgico. O profeta Ezequiel aparece como uma voz de esperança para um povo sofrido  e sem alento. Ele anuncia um tempo novo para todos: Vede! Eu mesmo vou procurar minhas ovelhas e tomar conta delas. Vou procurar a ovelha perdida, reconduzir a extraviada, enfaixar a da perna quebrada, fortalecer a doente, e vigiar a ovelha gorda e forte.
Vou apascentá-las conforme o direito
” Em resumo, ninguém deixará de ser cuidado, e todos serão atendidos de acordo com a sua necessidade.
Já São Paulo, garante que do mesmo modo como Jesus Ressuscitou, não haverá ninguém que fique excluído desta condição. Ele aponta Cristo como a absoluta novidade, e afirma: Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos”.
No Evangelho é o próprio Jesus quem se identifica como Rei e apresenta o derradeiro critério para fazer parte dos seus escolhidos: “Vinde benditos de meu Pai!” E o merecimento decorre de uma prática muito simples: Acolher aquele que em algum momento, em qualquer lugar tinha necessidade de ser acolhido, de ser ajudado. Ser chamado de bendito. Ser escolhido para o Reino de Deus Pai pede de cada pessoa atitudes singelas e firmes: Praticar o bem e a justiça!
Não sem razão a Igreja inteira reza no salmo deste domingo: Pelos prados e campinas verdejantes  ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças”. Enquanto assembleia reunida, leigos e leigas encontram-se com o Senhor, ao mesmo tempo Pastor e Rei. A Igreja reza com todos pede a graça de não descansar enquanto o mundo todo não se transformar em “Reino da verdade e da vida, Reino da Santidade e da graça, Reino da Justiça do amor e da paz”. É claro que para isso serve de alimento a Palavra proclamada a Eucaristia repartida e a oração de todos.

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