17º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Leituras: 2Reis 4, 42-42; Salmo 144(145);
Efésios 4, 1-6 ; João 6, 1 – 15.
Uma das virtudes apreciadas
por todos é a capacidade de perceber as alegrias, as esperanças, as necessidades
e sofrimentos alheios. O ser
humano tem em alta consideração quem se mostram sensível às realidades familiares,
sociais, educacionais, de saúde, e assim por diante.
É esta situação que a Palavra
de Deus neste domingo faz perceber. No livro dos Reis o profeta vivencia a fome
das pessoas e mesmo tendo consciência dos limites que tinha ao seu alcance, não
deixa de tomar uma atitude: “Dá ao povo para que coma”. A ordem é dada por
causa da confiança que tinha em Deus: “Assim diz o Senhor”. E de fato a fome é
amenizada, nas Palavras do Profeta se concretiza o desejo de Deus: “Saciar a
todos ensinando também a partilha e a responsabilidade”.
No Evangelho, já não é mais
um profeta messiânico, mas o próprio Jesus, o Filho do Pai. Ele mesmo percebe o
sofrimento da grande multidão que o seguia, adoentada, faminta, desprotegida. Jesus
senta e ordena a mesma atitude para todos, em seguida surpreende a multidão com
um gesto inusitado a partir do pouco ou nada que possuíam: “Deu graças a Deus e
mandou que fosse repartido”. Surpreendentemente todos ficam saciados e ainda
sobram “doze cestos”.
Pouco tempo depois São Paulo
faz uma releitura do que é também importante naquele momento e recomenda: “Vivam
com humildade, mansidão, paciência, amor. Façam a experiência da unidade e da
paz”. E façam tudo isso por uma causa muito simples, mas segura: “Um só é o
Senhor, uma só fé, um só batismo”.
Uma vez mais, a Igreja
reunida em oração, na santa assembleia do domingo, pode erguer a voz como no
salmo de hoje: “Que vossas obras, ó Senhor, vos
glorifiquem,
e os vossos santos com louvores vos bendigam!”. E muito mais do que isso, depois de participar da celebração eucarística do domingo cada pessoa é novamente convidada e renovar sua sensibilidade, sua capacidade de perceber os sofrimentos e as necessidades daqueles que lhe são próximos e, então sim, realizar o milagre do amor!
e os vossos santos com louvores vos bendigam!”. E muito mais do que isso, depois de participar da celebração eucarística do domingo cada pessoa é novamente convidada e renovar sua sensibilidade, sua capacidade de perceber os sofrimentos e as necessidades daqueles que lhe são próximos e, então sim, realizar o milagre do amor!
A Igreja reunida é desafiada a sair do
local da reunião sem permitir que se perca nenhuma oportunidade para fazer o
bem. Que para isso sirva a oração, a oração de todos e a Eucaristia partilhada.
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