sábado, 22 de setembro de 2012

SUGESTÃO DE HOMILIA PARA O DIA 23 DE SETEMBRO


23º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B – 2012

Leituras: Sabedoria 2, 12.17-20; Salmo 53(54);
Tiago 3, 16-4,3; Marcos 9, 30-37.

O período eleitoral que se está vivendo, o julgamento do mensalão, a negociação do meia Paulo Henrique Ganso entre  potências do futebol brasileiro ocupam as manchetes de quase todos os noticiários nos últimos dias. Vendo e ouvindo o que se passa e o que se fala sobre todos estes assuntos dificilmente se consegue entender as reais intenções dos que se envolvem nestes embates bastante vezes sem respeito pela pessoa e pela sociedade que está envolvida.
São pessoas e situações de boa índole, sendo tapeadas e desrespeitadas por indivíduos com más intenções e que armam ciladas em benefício próprio ou de seus amigos.
Tal situação não parece estar longe das experiências vividas pelo povo conterrâneo de Jesus e até por seus amigos mais próximos.
A primeira leitura deste domingo sugere uma meditação sobre o destino dos justos e o dos maus. Nela se lê:  Onde há inveja e rivalidade, aí estão as desordens e toda espécie de obras más. Por outra parte, a sabedoria que vem do alto é, antes de tudo, pura, depois pacífica, modesta, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem fingimento”.
E conclui afirmando que estas coisas acontecem onde Deus está ausente. Neste sentido se reza no salmo de resposta:  Quem me protege e me ampara é meu Deus;  é o Senhor quem sustenta minha vida!”.
E parece que não há alternativa para aqueles que querem andar seguros e  na presença de Deus, senão o que Tiago escreve na sua carta proclamada na liturgia deste domingo: A sabedoria que vem do alto é, antes de tudo, pura, depois pacífica, modesta, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem fingimento. O fruto da justiça é semeado na paz, para aqueles que promovem a paz”.
Esta condição é reafirmada nas palavras de Jesus no evangelho, quando reunindo os discípulos perto de si lhes dá um ensinamento com autoridade e simplicidade: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!' Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles, e abraçando-a disse: Quem acolher em meu nome uma destas crianças, é a mim que estará acolhendo. E quem me acolher, está acolhendo, não a mim, mas àquele que me enviou”.
Participando, nas comunidades cristãs, das celebrações do domingo, os cristãos são fortalecidos pela Palavra de Deus proclamada, pela Eucaristia que partilham e pela oração dos irmãos. E entre os pedidos importantes e necessários aparecem aqueles que fazem com que os corações não se deixem ocupar pelas ambições, invejas, orgulhos, competição, egoísmos ou qualquer tipo de divisão.
Em Deus  não há lugar para escala de pessoas mais ou menos importantes. Mas é necessário sim, perceber que n’Ele se pode cultivar uma proposta de amor que se realiza nas pessoas com quem se convive e se partilha a vida.
Que nem as disputas políticas, nem o julgamento do mensalão ou a negociação milionária do Ganso permitam que os justos se deixem envolver por nenhum dos sentimentos reprováveis e relacionados pela Palavra de Deus sugerida para este domingo.

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