sábado, 6 de outubro de 2012

REFLETINDO A PALAVRA DE DEUS


27º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B – 2012
Leituras: Gênesis 2,18-24; Salmo 127 (128);
Hebreus 2,9-11; Marcos 10,2-16

Dentre os fatos que afetam profundamente a vida de todos os brasileiros nestes dias, as eleições municipais são a principal preocupação de todos. Neste contexto a liturgia da Igreja chama a todos para recordar a vocação fundamental do ser humano, isto é, Criado para amar. É sabido que sem amor a vida se torna insossa, sem vibração nem muito menos coragem.

Na narrativa da criação se pode ver com   clareza  que a intenção de Deus se resume em garantir que o ser humano tenha plena realização à medida que se relaciona com o outro, que se encontra e se completa como criatura. Na pessoa da mulher estão evidentes os sinais de igualdade e de dignidade entre todos. “Osso dos meus ossos carne da minha carne”.

È verdade que a intenção inicial de Deus foi abortada pela fragilidade da sua criatura e é conhecida toda a narrativa do pecado e da morte que lhe veio como consequência.

A resposta para esta, depois de muitas iniciativas, é de novo dada por Deus na pessoa de Jesus Cristo, sobre  quem a carta aos Hebreus afirma ter sido criado pouco menos do que os  anjos, entretanto, sujeito às fragilidades da carnê, mas ao mesmo tempo capaz de superar todas as fraquezas e nele restaurar a humanidade fragilizada e pecadora.

Para que isso aconteça a alternativa única e verdadeira se constitui pela capacidade de Amar, como se disse vocação de todo ser humano. Quando perguntado sobre as leis as proibições e permissões em relação ao casamento Jesus não se detém nelas, vai muito além e afirma: Não foi para cumprir leis que Deus fez o ser humano. No princípio Deus os fez para o amor.

As leis são exigências da dureza de coração e das relações corrompidas que foram se solidificando ao longo dos tempos e que de algum modo tentam diminuir as dificuldades em relação a incapacidade de amar.

A Eucaristia, sinal mais que extraordinário do amor incondicional de Deus para com todos haverá de ser também para cada criatura a força capaz de não permitir que as fragilidades humanas  sabedoria e o amor à luz dos quais foram feitas todas as coisas.

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