sábado, 15 de junho de 2013

QUEM AMA NÃO MORRE...

QUEM AMA NÃO MORRE!
Contar a história do filho que fugiu da guerra...
Esta e uma série de tantas historietas revelam a força do amor e como tal sentimento muda a vida das pessoas e transforma o cotidiano de suas relações. Na liturgia deste domingo se reza no salmo: Feliz o homem que foi perdoado e cuja falta já foi encoberta! Feliz o homem a quem o Senhor  não olha mais como sendo culpado, e em cuja alma não há falsidade!.
E as três leituras falam também sobre esta verdade, em todos os casos o perdão se manifesta sempre como iniciativa de Deus. Para Davi, que havia cometido uma atrocidade inexplicável  fazendo perecer um seu fiel colaborador e aproveita-se desta situação para cometer outro grave erro fazendo sua a mulher do falecido, mediante o reconhecimento do seu erro, Deus lhe garante o perdão, fazendo com que ele sinta-se responsabilizado pelo pecado que cometeu.
São Paulo, na carta aos Gálatas, afirma que acreditar em Jesus Cristo é uma condição indispensável para aquele que se sabe pecador e que necessita de nova condição de vida. Afirma categoricamente que:Eu vivo, mas não eu. É Cristo que vive em mim. Esta minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé, crendo no Filho de Deus, que me amou e por mim se entregou”.
E o longo episódio do jantar na casa do fariseu mostra a extensão do amor de Deus que se realiza na pessoa de Jesus Cristo: “A quem muito ama, muito será perdoado”. Toda a narrativa do evangelho conduz para uma certeza absoluta: Eu confessei, afinal, meu pecado e perdoastes, Senhor, minha falta”
Na celebração de cada domingo a Igreja se reúne como os convidados à mesa do fariseu, Celebrando a assembleia proclama que Deus é bendito por reuní-la no seu amor e é convidada a terminar a reunião festiva com uma certeza no coração: “Um filho que ama, não merece morrer”.
Este é um convite para refletir também em relação à prática de fazer justiça com as próprias mãos que muito facilmente a sociedade quer colocar como necessidade na prática cotidiana. Entre os temas muito atuais que se referem ao perdão e a responsabilidade está a redução da maioridade penal. Certamente sobre essa questão o Brasil precisa dar uma resposta mais adequada. Entretanto, reduzir a maioridade penal não parece ser o modo mais adequado de responder para um desafio que antes de tudo pede a prática do perdão e de uma justa reparação pelo delito ou pelo prejuízo causado a outros por quem quer que seja.

Que a oração e a palavra de Deus ensine a “Amar muito e perdoar na medida certa”.

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