Ó PAI, DAI-NOS VIVER UNIDOS NUM SÓ DESEJO!
A comunidade cristã que se reúne neste
domingo reza pedindo que o Pai faça uma só a intenção de todos os corações. De
fato no mundo fragilizado e fragmentado no qual as relações humanas nem sempre
são fraternas e acolhedoras, esta oração ganha muito mais importância.
As leituras que estão sendo
proclamadas ao longo deste ano litúrgico colocam também cada pessoa na
caminhada com Jesus e com o seu povo. O texto proclamado do Profeta Isaías logo
depois da volta do exílio permite compreender que a missão que está reservada
àqueles que querem caminhar segundo o projeto de Deus: “Escolherei dentre eles alguns para serem sacerdotes e
levitas, diz o Senhor; Esses enviados anunciarão às nações minha glória, e reconduzirão, de toda parte, todos os povos e línguas; eles
virão e verão minha glória”. Neste contexto é fácil compreender que a
provação do exílio foi para aquele povo o que São Paulo fala para os Cristãos: “Meu
filho, não desprezes a educação do Senhor, não te desanimes quando ele te
repreende; pois
o Senhor corrige a quem ele ama”.
Do mesmo modo Jesus chama a atenção no Evangelho
daqueles seus seguidores que mediante a pergunta sobre as condições da salvação
julgam-se melhores que os demais e mais preparados para entrar no Reino. A estes
Jesus diz: “Esforcem-se para entrar pela porta estreita” e conclui a parábola
com uma condição que tem muito a ver com a prática de cada dia: Não basta comer
e beber diante de Jesus, não basta se dizer amigo dele é preciso abrir-se para
o mundo mediante a prática da Justiça e abrir as portas para todos a fim de
poder também por elas passar.
Jesus garante que a salvação pertence a todos e
que exige tomada de posição, não apegar-se a algumas verdades, mas fazer de
toda a vida um serviço ao bem e a justiça. Por isso mesmo é importante rezar a fim de que o
sacramento que se celebra cumpra o seu papel transformando cada pessoa e cada
comunidade, nos ensinamentos de Santo Agostinho “Sejam o que vocês comungam,
comunguem o que vocês são”.
Jesus garante que a salvação pertence a todos e
que exige tomada de posição, não apegar-se a algumas verdades, mas fazer de
toda a vida um serviço ao bem e a justiça. Por isso mesmo é importante rezar a fim de que o
sacramento que se celebra cumpra o seu papel transformando cada pessoa e cada
comunidade, nos ensinamentos de Santo Agostinho “Sejam o que vocês comungam,
comunguem o que vocês são”.
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