sábado, 14 de setembro de 2013

HOMILIA PARA O DIA 15 DE SETEMBRO DE 2013

E O SENHOR DESISTIU DO MAL QUE HAVIA AMEAÇADO FAZER...

Na Semana passada, diante das ameaças de Guerra e de invasão à Síria, o Papa Francisco convidou o mundo para um dia de jejum e oração. O mundo rezou com a Igreja no sábado dia 07 de setembro. E como sempre Deus ouve o clamor do seu povo. Hoje circula entre as principais noticias que  líderes das maiores potências do mundo, depois de três dias de reuniões, anunciaram acordo e apresentam propostas para que a paz aconteça. Este episódio mostra mais uma vez até onde vai a misericórdia de Deus  que foi invocada pela oração de todos e que é o centro de toda a liturgia da Palavra deste domingo.
No texto do livro do Êxodo se lê o episódio do povo que se esqueceu de tudo o que Deus lhes havia feito e começa a prestar culto a outros deuses. Adorar a imagens no modo como se lê no texto, nada tem a ver com a veneração que os católicos têm por seus santos. Pelo contrário, quando invocam os santos pedem que por sua intercessão o único Deus verdadeiro seja reconhecido e adorado. No caso do povo de Israel a imagem que havia sido fabricada tinha exatamente a intenção de trocar a adoração àquele que lhes tinha livrado da escravidão. Mas Deus, pela palavra de Moisés, mesmo assim se mostrou misericordioso com o seu povo e desistiu do mal com o qual lhes havia ameaçado.
São Paulo escreve a Timóteo e o convida agradecer Jesus Cristo, de quem recebeu forças e em quem encontrou misericórdia, por isso mesmo, somente Ele merece glória pelos séculos dos séculos.
No Evangelho, mais uma vez, Jesus provoca os doutores da lei, os sábios e poderosos do seu tempo. Enquanto estes queriam que Jesus eliminasse os pecadores, declarasse guerra a quem vivia e pensava diferente dos fariseus, Jesus mostra como é a prática de Deus. Contanto as três histórias, conhecidas como “parábolas de misericórdia” Jesus ensina que Deus tem cuidado sim com aqueles que são bons, reconhece a bondade deles, mas não permite que outros se percam. No caso das ovelhas, deixa em segurança as obedientes e que seguem o rebanho, mas vai ao mesmo tempo buscar a que estava perdida.
No caso do filho pródigo, afirma ao irmão mais velho: “Tudo o que é meu é teu, mas é preciso recuperar a alegria por este teu irmão que voltou”. Este é o jeito de agir de Deus! Este é o convite que se faz a todos e particularmente a quem se reúne para fazer ação de Graças.

Nenhum cristão tem o direito de condenar os irmãos, deixar de lado os que julga imperfeitos e pecadores. A misericórdia do Pai precisa ser vivida também no dia das relações humanas.  Que a oração dos cristãos ajude a todos e ajude o mundo a construir a paz e cultivar a misericórdia. 

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