DO SENHOR É QUE VEM O
MEU SOCORRO...
Não é raro entre os cristãos a prática de promessas, de
novenas, de corrente de oração, de invocação aos santos, e um sem número de alternativas pedindo que
Deus mostre os caminhos, aponte soluções e ajude a resolver problemas.
A motivação principal com estas preces e intercessões é
abrir-se à graça de Deus para que ela possa agir dando forças físicas e
emocionais para enfrentar cada uma e todas as urgências e necessidades.
Estas atitudes aparecem nos textos da Palavra de Deus que se
proclama neste domingo. De um lado está
o exército de Israel combatendo com armas, isso é, fazendo a parte que lhe
compete, de outro lado está Moisés confiando a força e a garra do seu povo ao
coração misericordioso de Deus. Obviamente que a união destas duas forças se
confirma na oração do salmo: “Eu levanto os meus olhos para os montes: de
onde pode vir o meu socorro? Do Senhor é que
me vem o meu socorro, do
Senhor que fez o céu e fez a terra!”.
Na mesma direção está a recomendação de Paulo a Timóteo. O
texto situado num tempo de perseguição intensa contra os cristãos os ajuda e estimula a não fraquejar diante
das dificuldades, mas, pelo contrário a permanecer firme e confiante na verdade
que foi ensinada: “Permanece firme naquilo que aprendeste e
aceitaste como verdade; tu sabes de quem o aprendeste”.
E de modo mais que simples e objetivo o Evangelho começa com
a frase: “Jesus contou aos discípulos uma parábola, para
mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir”. As duas pessoas envolvidas na história
mostram os extremos da força e da fragilidade daquele tempo. Uma viúva sem
nenhuma proteção e cuidado da parte de ninguém e um juiz detentor de toda
autoridade.
A indefesa viúva só tem a força da sua persistência e esta
condição que lhe garante ser atendida mesmo por um homem que nada tinha de
compaixão. De longe Jesus deixa transparecer que o coração de Deus seja
insensível ao clamor humano, antes de tudo, afirma categoricamente: “Eu vos digo que
Deus lhes fará justiça bem depressa”.
Em
resumo, o que está explicito na Palavra de Deus deste domingo é certeza que à
medida que a criatura humana for capaz de buscar com insistência tudo aquilo
que tem direito e que o faz na convicção de estar agindo com justiça não ficará
sem resposta.
Na
reunião de oração a comunidade inteira é convidada a fazer exatamente a mesma
coisa: Ouvir e não se descuidar da fé, a fim de que a força do evangelho ajude
a todos serem verdadeiras testemunhas da ação de Deus no mundo.
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