CRISTO REI DO UNIVERSO
Dentre as inúmeras composições do Padre Zezinho, uma delas
diz mais ou menos assim: “Somos a Igreja
do pão, do pão repartido, do abraço e da paz”. A palavra de Deus proclamada nas celebrações
comunitárias não deixa dúvida desta verdade. Neste domingo
o evangelho conta o episodio de Jesus na cruz sendo, mais uma vez,
humilhado e ridicularizado por seus algozes. Do seu lado aberto, de onde corre sangue e
água, acredita-se que nasceu a Igreja, esta mesma que canta o Padre Zezinho: do
pão repartido, do abraço e da paz.
Note-se que diante da confissão do ladrão arrependido, Cristo
faz exatamente tudo o que é possível fazer: Acolhe, e reparte com ele o
paraíso. “'Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no
Paraíso”. Por esta e
outras declarações e atitudes de Jesus ele foi aceito e proclamado como “Rei dos Judeus” conforme Pilatos mandou
escrever no alto da cruz. O título de Rei continua sendo atribuído até os dias
de hoje e a Ele se pede na oração deste domingo: “concede-nos um reino de vida, de santidade, de graça, de justiça, de
amor e de paz”. Assim também os cristãos rezam no Pai Nosso: “Venha a nós o vosso Reino”.
As outras duas leituras mostram também que ser rei segundo o coração de
Deus é sinônimo de cuidado, de zelo, de compaixão, como se lê na primeira
leitura: “Tu apascentarás o meu povo
Israel...” e ainda de acordo com São Paulo
na carta aos Colossenses: “por ele reconciliar consigo todos os seres, os que estão na terra e
no céu, realizando a paz pelo sangue da sua cruz”.
À Medida que o sonho de Deus vai sendo realizado no mundo é possível
compreender também nas comunidades e na missão dos leigos na Igreja o que se
reza no salmo sobre a cidade de Jerusalém: “Quanta alegria e felicidade:
vamos à casa do Senhor!”. À medida que as Palavras e Ensinamentos de Jesus forem sendo colocadas
em prática será possível perceber e dividir o sonho de uma Igreja nova, à qual
o Papa Francisco vem se esforçando para mostrar ao mundo, mesmo enfrentando
muitas resistências em diversas partes.
Que a celebração do ano da fé faça ver ao mundo que
reconhecer Jesus implica muito mais do que chama-lo Rei, mas viver como ele
viveu e acolher como ele ensinou.
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