sábado, 23 de novembro de 2013

HOMILIA PARA O DIA 24 DE NOVEMBRO DE 2013

CRISTO REI DO UNIVERSO

Dentre as inúmeras composições do Padre Zezinho, uma delas diz mais ou menos assim: “Somos a Igreja do pão, do pão repartido, do abraço e da paz”.  A palavra de Deus proclamada nas celebrações comunitárias não deixa dúvida desta verdade.  Neste domingo  o evangelho conta o episodio de Jesus na cruz sendo, mais uma vez, humilhado e ridicularizado por seus algozes.  Do seu lado aberto, de onde corre sangue e água, acredita-se que nasceu a Igreja, esta mesma que canta o Padre Zezinho: do pão repartido, do abraço e da paz.
Note-se que diante da confissão do ladrão arrependido, Cristo faz exatamente tudo o que é possível fazer: Acolhe, e reparte com ele o paraíso. “'Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso”. Por esta e outras declarações e atitudes de Jesus ele foi aceito e proclamado como “Rei dos Judeus” conforme Pilatos mandou escrever no alto da cruz. O título de Rei continua sendo atribuído até os dias de hoje e a Ele se pede na oração deste domingo: “concede-nos um reino de vida, de santidade, de graça, de justiça, de amor e de paz”. Assim também os cristãos rezam no Pai Nosso: “Venha a nós o vosso Reino”.
As outras duas leituras mostram também que ser rei segundo o coração de Deus é sinônimo de cuidado, de zelo, de compaixão, como se lê na primeira leitura: Tu apascentarás o meu povo Israel...” e ainda de acordo com São Paulo na carta aos Colossenses: “por ele reconciliar consigo todos os seres, os que estão na terra e no céu, realizando a paz pelo sangue da sua cruz”.
À Medida que o sonho de Deus vai sendo realizado no mundo é possível compreender também nas comunidades e na missão dos leigos na Igreja o que se reza no salmo sobre a cidade de Jerusalém: “Quanta alegria e felicidade: vamos à casa do Senhor!”. À medida que as Palavras e Ensinamentos de Jesus forem sendo colocadas em prática será possível perceber e dividir o sonho de uma Igreja nova, à qual o Papa Francisco vem se esforçando para mostrar ao mundo, mesmo enfrentando muitas resistências em diversas partes.

Que a celebração do ano da fé faça ver ao mundo que reconhecer Jesus implica muito mais do que chama-lo Rei, mas viver como ele viveu e acolher como ele ensinou.

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