SEGUNDO DOMINGO DO
TEMPO COMUM 2014
Na liturgia da Igreja o
tempo denominado “comum”, longe de significar como de pouca importância, pelo
contrário, implica compreender que se trata de um período no qual os cristãos
assumem no seu cotidiano a missão que receberam pela graça dos sacramentos.
Por isso neste domingo se
reza no salmo: “Eis que venho, Senhor, com prazer faço a
vossa vontade!”.
Esta abertura
para a realização do projeto de Deus no meio do mundo foi um sonho de todos os
povos. O profeta Isaias já insistia com os seus conterrâneos: “Não basta seres meu Servo para restaurar as
tribos de Jacó e reconduzir os remanescentes de Israel: eu te farei luz das
nações, para que minha salvação chegue até aos confins da terra”.
São Paulo escreve aos Coríntios dizendo: “Aos
que foram santificados em Cristo Jesus, chamados a ser santos junto com todos
que, em qualquer lugar, invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor
deles e nosso. Para vós, graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor
Jesus Cristo”.
O testemunho dado por João Batista em relação a
Jesus se concretiza no sacramento que o cristão recebe e portanto dele se pede
a mesma atitude de Jesus: Ser um sinal de Deus nas adversidades do mundo.
Convite que se pode perceber na frase do Evangelho: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”.
Dito de outra maneira. Todo cristão é ungido para
ser no seu dia a dia luz para todos em todos os lugares, portador da Graça e da
paz de Deus a fim de que o mundo creia e crendo viva melhor. Por isso mesmo no
dia do batismo o ministro reza enquanto unge a testa do batizado com óleo
perfumado: ‘Você foi ungido para ser no mundo sinal de Jesus Cristo – Sacerdote,
profeta e pastor”
A oração de todos na assembleia reunida é uma
força ao mesmo tempo que encorajamento para cada pessoa na sua missão
cotidiana.