terça-feira, 14 de janeiro de 2014

DOMINGO DIA 19 DE JANEIRO DE 2014


SEGUNDO DOMINGO DO TEMPO COMUM 2014

Na liturgia da Igreja o tempo denominado “comum”, longe de significar como de pouca importância, pelo contrário, implica compreender que se trata de um período no qual os cristãos assumem no seu cotidiano a missão que receberam pela graça dos sacramentos.
Por isso neste domingo se reza no salmo: “Eis que venho, Senhor, com prazer faço a vossa vontade!”.
Esta abertura para a realização do projeto de Deus no meio do mundo foi um sonho de todos os povos. O profeta Isaias já insistia com os seus conterrâneos: “Não basta seres meu Servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os remanescentes de Israel: eu te farei luz das nações, para que minha salvação chegue até aos confins da terra”. 

São Paulo escreve aos Coríntios dizendo: Aos que foram santificados em Cristo Jesus, chamados a ser santos junto com todos que,  em qualquer lugar, invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso. Para vós, graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo”.

O testemunho dado por João Batista em relação a Jesus se concretiza no sacramento que o cristão recebe e portanto dele se pede a mesma atitude de Jesus: Ser um sinal de Deus nas adversidades do mundo. Convite que se pode perceber na frase do Evangelho: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”.

Dito de outra maneira. Todo cristão é ungido para ser no seu dia a dia luz para todos em todos os lugares, portador da Graça e da paz de Deus a fim de que o mundo creia e crendo viva melhor. Por isso mesmo no dia do batismo o ministro reza enquanto unge a testa do batizado com óleo perfumado: ‘Você foi ungido para ser no mundo sinal de Jesus Cristo – Sacerdote, profeta e pastor”

A oração de todos na assembleia reunida é uma força ao mesmo tempo que encorajamento para cada pessoa na sua missão cotidiana. 

DOMINGO DIA 12 DE JANEIRO DE 2014

HOMILIA PARA O DOMINGO DO BATISMO DO SENHOR 2014

Apresentar os filhos para o Sacramento do Batismo é, normalmente, um dos desejos mais urgentes que as famílias cristãs cultivam em relação à Igreja. Não poucas vezes esta atitude vem carregada de interpretações nem sempre muito claras e as vezes pouca compreensão do significado desta graça que Deus concede ao ser humano. Outras vezes as normas pastorais das Igrejas colocam dificuldades para que isso se realize.  Em relação a isso o Papa  Francisco declarou recentemente: “Somos muitas vezes controladores da fé, em vez de facilitadores”
No segundo domingo do ano, a Igreja coloca a memória do dia em Jesus se apresentou no Rio Jordão para ser batizado por João Batista. As leituras da Palavra de Deus proclamadas para esta esta ocasião ajudam melhor compreender a dimensão que o batismo tem na vida daquele que recebe.
Deste modo o profeta Isaias descreve a missão daquele que foi escolhido por Deus: Eu, o Senhor, te chamei para a justiça e te  tomei pela mão; eu te formei e te constituí como o centro de aliança do povo, luz das nações, para abrires os olhos dos cegos, tirar os cativos da prisão, livrar do cárcere os que vivem nas trevas”.
Com esta certeza todos rezam com o Salmo: “Filhos de Deus, tributai ao Senhor, tributai-lhe a glória e o poder! Dai-lhe a glória devida ao seu nome; adorai-o com santo ornamento!”.
E os Atos dos Apóstolos anunciam o que fez Jesus a partir do seu batismo fazendo com isso uma ação a ser imitada por todos os que recebem a mesma herança: “Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judéia, a começar pela Galiléia, depois do batismo pregado por João: como Jesus de Nazaré foi ungido por Deus com o Espírito Santo e com poder. Ele andou por toda a parte, fazendo o bem e curando a todos os que estavam dominados pelo demônio; porque Deus estava com ele”.
Tal condição se dá pelo reconhecimento da voz de Deus, que se pode ouvir no texto do Evangelho: “Depois de ser batizado, Jesus saiu logo da água. Então o céu se abriu e Jesus viu o Espírito de Deus, descendo como pomba e vindo pousar sobre ele. E do céu veio uma voz que dizia: 'Este é o meu Filho amado, no qual eu pus o meu agrado'.
A mesma condição que se reconhece para Jesus em relação ao plano de Deus Pai pode ser aplicada a todos os que recebem o sacramento do Batismo na atualidade, isto é: Ser luz das nações, fazer o bem a todos, reconhecer-se como Filho amado do Pai.

A oração da Igreja é uma ajuda indispensável para aqueles que desejam levar a sério o sacramento do Batismo.