É NECESSÁRIO IR ALÉM
Aristóteles,
sábio grego que viveu por volta do ano 500 A.C já afirmava: “Nós
nos transformamos naquilo que praticamos com freqüência. A perfeição, portanto,
não é um ato isolado. É um hábito.”
Na atualidade é possível perceber como essa
verdade se confirma com uma frequência extraordinária. Os atos de bondade e de
retidão são reconhecidos diariamente e muitas pessoas são chamadas de santos.
As leituras deste domingo apontam também nesta
direção: No livro do Levítico aparece um convite claro e possível para todos: “Fala a toda a comunidade dos
filhos de Israel, e dize-lhes: Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo”.
E no salmo de
resposta a assembleia é convidada a rezar reconhecendo a bondade de Deus: “O Senhor é indulgente, é favorável, é paciente, é bondoso e compassivo. Não nos trata como exigem nossas faltas, nem nos pune em proporção às nossas culpas.”
Entretanto, a
ninguém é dado o direito de julgar-se melhor, ou superior aos demais. São Paulo
afirma: “Se algum de vós pensa que é
sábio nas coisas deste mundo, reconheça sua
insensatez, para se tornar sábio de verdade; pois a sabedoria deste mundo é insensatez diante de Deus”.
E no Evangelho
Jesus reitera o convite fazendo uma série de observações em relação a fatos do
dia fazendo perceber que a perfeição consiste em ir muito além do que cumprir
as regras e normas. E conclui com um convite: “Rezem por aqueles que lhes perseguem e procurem ser perfeitos como o
Pai celeste é perfeito”.
Reunidos na
assembleia de oração a igreja inteira é convidada a rezar juntos para que a
humanidade seja toda ela mais perfeita e se confirme como imagem e semelhança
do criador.