CONTEM,
PARA TODOS O BEM QUE O SENHOR FEZ...
Faz parte do dia a dia dos
cristãos poder afirmar situações nas quais pode provar o amor de Deus tornado
concreto em suas vidas. Seja por conta de uma doença, de algum outro sofrimento
físico, por ocasião de algum negócio ou situação de desconforto com pessoas se
quer bem, no trabalho ou na família. E nestas ocasiões irrompe do mais profundo
do ser humano uma prece de ação de graças que pode ser comparada com o salmo
que se reza na liturgia deste domingo: “Bendito
seja o Senhor Deus que me escutou, não
rejeitou minha oração e meu clamor, nem afastou longe de mim o seu amor”!
A oração deste salmo tem sua origem na ação
de graças a Deus por ocasião da
libertação da escravidão dos filhos de Israel que se concretizou na passagem do
mar vermelho. Na liturgia deste domingo ele aparece fazendo compreender a ação
de Deus que ressuscitou Jesus dos mortos, que deu força e coragem aos
discípulos para anunciar esta verdade e despertar a fé em muita gente por todas
as partes do mundo conhecido outrora.
Assim é o texto dos Atos dos Apóstolos proclamado
neste domingo: “Felipe desceu a uma cidade da Samaria e anunciou-lhes o Cristo. As
multidões seguiam com atenção as coisas que Felipe dizia. E
todos unânimes o escutavam, pois viam os milagres que ele fazia. Era grande
a alegria naquela cidade”.
Naturalmente
que decisões sérias como a conversão que as pessoas vinham fazendo, ao ouvir os
ensinamentos dos apóstolos, criavam situações de medo e conflito entre aqueles
que estavam acostumados a outro estilo de vida. Pedro na segunda leitura faz um
convite e um pedido aos convertidos: “Caríssimos: Santificai em vossos corações o Senhor Jesus Cristo, e
estai sempre prontos a dar razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la
pedir”. Ele faz esta convocação a partir de uma certeza: Cristo
morreu e ressuscitou, Ele é o exemplo para ser seguido.
No texto do Evangelho Jesus faz ver aos
discípulos que lhes é pedido uma escolha firme e coerente: “Se me amam, observem os meus mandamentos” Esta regra de ouro não
deixará ninguém no abandono, no medo, e na insegurança. Aquele que assim
proceder reconhecerá que de Jesus mesmo virá o defensor, isso é, o Espírito
Santo. Aquele que será força na caminhada e luz em toda a estrada.
A mesma certeza que alimentou os discípulos é que
conforma e sustenta as comunidades do terceiro milênio. Estes continuam
acreditando que o Espírito vem em favor de suas fragilidades e fraquezas. Neste
sentido a Igreja reunida em oração continua pedindo e agradecendo a força do
Espírito Santo que garante a continuidade da missão e da vida nova que Jesus
trouxe com sua vida e sua Palavra.
Que esta seja também a certeza dos cristãos
reunidos em cada domingo na prece e na solidariedade.
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