DAI A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR E A DEUS
O QUE É DE DEUS...
Estamos vivendo os últimos dias da “corrida
presidencial” entre os temas que ocupam boa parte dos debates sobre a função da
pessoa que vai ocupar a mais alta responsabilidade no País estão questões
relativas a carga tributária, a corrupção, a distribuição de rendas, a função
dos bancos públicos, ao acesso ao crédito, ao trabalho, saúde e educação.
Quem fez o que, quem faz o que, quem
deixou de fazer, são todos assuntos em pauta nestes dias. Diante disso qual
deve ser a posição cristã no meio destas inúmeras situações e preocupações que
envolvem o futuro de cada pessoa e do Brasil inteiro. A quem confiar o voto para exercer tão
importante tarefa?
Ora, a Palavra de Deus proclamada
neste domingo parece responder com serenidade esta questão. O profeta Isaias
fala sobre as funções do administrador no seu tempo e diz assim: “Por causa de meu servo Jacó, e de meu eleito Israel, chamei-te pelo nome; reservei-te,
e não me reconheceste. Eu sou o Senhor, não existe outro: fora de mim não há deus. Armei-te guerreiro, sem me reconheceres, para que todos saibam, do oriente
ao ocidente, que
fora de mim outro não existe. Eu sou o Senhor, não há outro”.
E
São Paulo, com seus companheiros escreve aos tessalonicenses o que pode ser uma
espécie de carta para as comunidades cristãs do nosso tempo: “Porque o nosso evangelho não chegou até vós somente por meio de palavras, mas
também mediante a força que é o Espírito Santo; e isso, com toda a abundância”.
Por
sua vez, no evangelho é Jesus quem desmonta a armadilha dos entendidos em
escritura, os mestres do povo de Israel: “'Dai
pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.” E Jesus fez com
sabedoria este discernimento, pois, como disseram os próprios fariseus: “Mestre, sabemos que és verdadeiro e que, de
fato, ensinas o caminho de Deus. Não te deixas influenciar pela opinião dos
outros,
pois não julgas um homem pelas aparências”.
pois não julgas um homem pelas aparências”.
Esta
Palavra de Deus é um grande auxílio para a escolha que o brasileiro fará no
próximo domingo: Escolher um governante que não se coloque no lugar de Deus,
como o salvador da Pátria e que se diga
capaz de resolver todos os problemas num piscar de olhos. Votar em alguém que
não se julgue saber todas as coisas, mas que seja capaz de procurar ajuda e se
deixe guiar pela Palavra de Deus. E finalmente cumprir o dever de cidadão: Os
impostos não são justos, mas são legais. Pagar de modo correto todos os
tributos é uma condição cristã, pagar e exigir que eles sejam reduzidos,
simplificados, e aplicados corretamente em benefício da população inteira e não
em benefício de alguns.
Rezando
em comunidade a Igreja pede por todos e com todos eleva ao Pai ações de graças
e preces para que o Brasil seja uma terra de todos onde se reconheça que o
único Deus verdadeiro é o Pai criador de tudo e de todas as coisas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário