sábado, 1 de novembro de 2014

HOMÍLIA PARA O DIA DE FINADOS DE 2014

NÃO MORRO, ENTRO NA VIDA...

Poucas situações causam tanto medo ao ser humano, quanto o medo da morte. Ao mesmo tempo poucas situações humanas recebem tanta atenção quanto o cuidado com os mortos. Dentre os lugares bonitos e bem cuidados e que despertam interesse de grande parte da população estão os cemitérios.
A prática de cuidar dos mortos já estava presente no cristianismo primitivo por quem a comunidade já fazia orações. Muito cedo os cristãos passaram a proclamar sua fé na ressurreição dos mortos e na comunhão dos santos.
Embora sem entender e sofrendo muito com  a morte dos seus entes queridos, faz parte das certezas cristãs a possibilidade do encontro com aqueles que já partiram. Essa certeza na ressurreição garantida por Jesus o Filho de Deus consola a tristeza, enxuga as lágrimas e aponta para a transformação que acontece em Deus na vida daqueles que já não estão mais caminhando neste mundo.
As diversas leituras bíblicas que se aplicam para consolar os corações sofridos pela morte e que são proclamadas na solenidade de todos os santos tem um pano de fundo comum: acreditar que a morte não é um fim, mas uma transformação cuja realidade todos os humanos haverão de experimentar é o maior conforto que os fiéis encontram visitando e cuidando do local onde repousam os seus entes queridos.
As leituras e orações previstas na liturgia da Igreja para o dia de Finados são um reforço aos cristãos a fim de que vivam os seus dias com os olhos voltados para um mundo novo, no qual a bondade e a misericórdia do Deus da vida serão reveladas em plenitude.

Por esta razão, os cristãos reunidos pedem em oração comunitária: “Escutai com bondade as nossas preces e aumentai nossa fé no Cristo Ressuscitado, para que seja mais viva a nossa esperança na ressurreição dos vossos filhos e filhas”. 

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