FIQUEM SEMPRE
ALEGRES...
Dentre as
coisas bonitas que a vida oferece, algumas podem ser descritas sem muitas
palavras, entre elas: O sorriso de uma
criança, a maneira singela como as crianças dizem – obrigado, o abraço inocente
que os pequenos sabem dar como retribuição pelo menor gesto de carinho que
recebem, e assim por diante. Em resumo, agradecer, reconhecer, retribuir, ser
cordial, é uma atitude profundamente humana e que se aprende desde a mais tenra
infância.
Estas atitudes
estão presentes no texto de Isaias proclamado neste terceiro domingo do
advento. Diz o profeta: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque
me ungiu para proclamar um tempo de graça”. Com esta certeza conclui: “Exulto
de alegria no Senhor e minha alma se alegra no meu Deus, porque Ele fará
germinar a justiça e a glória diante de todos”.
A louvação do
Profeta está na boca de outros personagens do Antigo Testamento e ganha força
maior depois que foi proclamada também por Maria, quando saudada pela prima Isabel.
A liturgia deste domingo colocou na boca da Igreja, em forma de Salmo o cântico
de Maria que é a repetição do que havia dito Isaias: “A minha alma se alegra no Senhor e o meu espírito exulta em Deus meu
Salvador”.
Mais tarde
São Paulo recomenda aos cristãos de Tessalônica: “Fiquem sempre alegres, deem graças a Deus em todas as circunstâncias”. Esta
exortação é dada para uma comunidade que sofria perseguições e muitas
dificuldades, nestas circunstâncias o
apóstolo insiste: “Afastem-se de toda a
maldade e Deus estará com vocês”.
Os conterrâneos
de João Batista não conseguiram entender o papel do precursor, as palavras e
ações do Batista incomodavam a muitos
por isso mesmo lhe enchem de perguntas. Não eram capazes de aceitar as
advertências feitas por João, nem tampouco reconhecer que o Messias estava
próximo. Depois do interrogatório João
faz a última advertência: “abram o olho:
O messias está no meio de Vocês, e Ele os batizará com o Espírito Santo e com
fogo”.
Estamos no
terceiro domingo do advento, o momento é oportuno para deixar borbulhar os
sentimentos de gratidão e generosidade que se aprendeu desde criança. O momento
é de confirmar que os cristãos encontram motivos de sobra para “estar sempre alegres”, tanto mais que o
Natal está chegando e com ele muitas oportunidades para fazer que a vida seja
melhor e vivida com mais dignidade por todos.
A igreja
reunida reza e celebra a ação de Graças do Deus que vem. Celebrando em comunhão
a assembleia dos fiéis pede que todos
reconheçam e facilitem a mudança que o Natal sugere na vida de todos e para
todos.
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