JESUS TEVE COMPAIXÃO DA
MULTIDÃO
O Papa Francisco, todo mundo já
pode perceber, tem provocado muitas reações e pedido muitas mudanças às pessoas
e à Igreja. Dentre as insistências feitas pelo Papa, uma delas se resume nas
palavras: “Quero uma Igreja de Saída”.
Não simplesmente de sair dos templos e dos lugares onde a Igreja costumava
estar, mas ir ao encontro das pessoas sendo fiel ao Mestre Jesus. No documento
que se chama Alegria do Evangelho, Francisco fala com clareza: “É indispensável para a Igreja sair para
anunciar o Evangelho em todos os lugares, em todas as ocasiões, sem demora, sem
repugnância e sem medo. A Alegria do Evangelho é para todo o povo, não se pode
excluir ninguém”.
As palavras do Papa são uma
atualização da atitude de Jesus. O que se lê no evangelho de hoje é a
continuação do texto proclamado no último domingo em que Jesus os enviou dois a
dois para anunciar a boa notícia. Hoje Jesus reencontra os enviados e lhes propõe
um tempo de descanso para repensar as atividades, porém ao ver a multidão Ele
mesmo não resiste: “Tevê compaixão,
porque estavam como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas
coisas”.
Diferente dos pastores do Antigo
Israel, os discípulos de Jesus se apresentam como bons e fiéis seguidores,
enquanto aqueles, como se lê na primeira leitura: “dispersaram o rebanho e afugentaram as ovelhas não cuidando delas”
na pessoa de Jesus se realiza a profecia: “Eu
farei nascer um descendente de Davi, que fará justiça e retidão na terra”.
O pastor prometido no Antigo
Testamento, tem a confirmação de Paulo na carta aos Efésios: “Ele veio anunciar a paz a vós que estáveis
longe, e a paz aos que estavam próximos. É graças a Ele que uns e outros, em um
só Espírito, temos acesso junto ao Pai”.
Este jeito de ser pastor é o que
se reconhece no Salmo: “O Senhor é o
pastor que me conduz; felicidade e todo o bem hão de seguir-me! Ele me guia no
caminho mais seguro, nenhum mal eu temerei, ele está comigo com seu bastão e
seu cajado”.
Ora, este e o modelo de pastor
que o Papa pede para todos, a começar pelos dirigentes da Igreja, mas o convite
de Francisco se dirige a todos os cristãos. Ninguém que tenha conhecimento do Evangelho
pode descuidar da Alegria de anunciá-lo e de viver de acordo com aquilo que
acredita.
Eis o convite para todos neste
domingo, transmitir com o seu jeito de viver a Alegria de acreditar no
Evangelho.
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