sábado, 15 de agosto de 2015

HOMILIA PARA O DIA 16 DE AGOSTO DE 2015 - ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

O POVO TE CHAMA DE NOSSA SENHORA...

Uma das atitudes mais frequentes no nosso dia a dia consiste em imitar as pessoas cuja vida consideramos como exemplo a ser seguido. Deste modo, os filhos imitam os pais, os alunos imitam os professores, os adolescentes curtem seus ídolos. Muitos adultos costumam espelhar-se em pessoas bem sucedidas que lhe sirvam de referência.
Outra atitude bem frequente é a de procurar ajuda em situações de necessidade, ou de aperto como se diz popularmente. Neste caso é comum procurar as pessoas por quem se tem admiração e que são de fácil acesso, estas também são modelo de vida para ser seguido.
A história da Igreja está repleta de pessoas colocadas como modelos a ser imitados e que muitas vezes são também uma espécie de advogado em diversas necessidades. Dentre as pessoas que a história apresenta está Maria a Mãe de Jesus.
Neste domingo recorda-se a sua figura sob o título de Nossa Senhora Assunta ao Céu. Isso significa dizer: A Igreja acredita que Maria foi elevada ao céu e que lá, ao lado do seu filho Jesus, ouve as preces de todos os que nela confiam.
Colocar Maria nesta condição não é simplesmente uma atitude de exaltação da pessoa de Maria. É sua vida como um todo que a faz merecer os títulos e louvores que ao longo do tempo a Igreja foi lhe dando. O fato de ser a mãe de Jesus, já seria mais do que o suficiente, porém outros fatos no início da Igreja fizeram de Maria uma pessoa querida por todos.
A primeira leitura deste domingo conta a história de uma mulher perseguida, corajosa, forte e vencedora. Desde o início os cristãos acreditaram que este texto fazia referência ao modo como a Mãe de Jesus enfrentou as dificuldades junto com o Filho. A leitura afirma que para a mulher Deus havia preparado um lugar onde o dragão não chegaria, quanto ao filho tinha sido levado para junto de Deus e do seu trono.
São Paulo confirma a importância da maternidade de Maria garantindo que o Cristo, nascido de Maria e que ressuscitou dos mortos, garantiu para o mundo o perdão que a humanidade tinha perdido com o pecado de Adão.
O evangelho não deixa mais dúvidas. Maria é uma pessoa a quem todos os que passam por provações e dificuldades podem recorrer. Ela mesma toma a iniciativa de visitar a prima Isabel. Sendo reconhecida como a Mãe do Salvador, proclama: “O Senhor olhou para a humildade da sua serva. De agora em diante todos me chamarão de feliz... sua misericórdia se estende para todos os que o amam”.

É esta a figura de Maria de tantos nomes, elevada ao céu. Mulher escolhida cujas virtudes e qualidades podem ser imitadas e a quem todos podem pedir ajuda nos momentos mais difíceis. 

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