quinta-feira, 17 de setembro de 2015

HOMILIA PARA O DIA 20 DE SETEMBRO DE 2015

JUSTIÇA E PAZ SE ABRAÇARÃO

Na história do Brasil, e em na história de todos, é comum os altos e baixos, os bons e os maus momentos, o que as vezes se chama de “vacas gordas e vacas magras”. Em 2015 o país e a população estão passando por maus bocados e o medo começa a tomar conta sobre como será o futuro do país, do trabalho, da economia e etc. é nesta hora, que de maneira mais do que insistente é importante repetir o salmo: “Por vosso nome, salvai-me, Senhor; e dai-me a vossa justiça! Ó meu Deus, atendei minha prece e escutai as palavras que eu digo! Quero ofertar-vos o meu sacrifício de coração e com muita alegria; quero louvar, ó Senhor, vosso nome, quero cantar vosso nome que é bom”.
É nos momentos de dificuldade que mais facilmente se percebe quem está para lhe ajudar e para lhe fazer afundar de vez.  Ora, as provações que o país está experimentando permitem entender o conteúdo das palavras do livro da Sabedoria: “Os ímpios dizem: Armemos ciladas ao justo, porque sua presença nos incomoda: ele se opõe ao nosso modo de agir, repreende em nós as transgressões da lei e nos reprova as faltas contra a nossa disciplina. Vejamos, pois, se é verdade o que ele diz, e comprovemos o que vai acontecer com ele. Se, de fato, o justo é 'filho de Deus', Deus o defenderá e o livrará das mãos dos seus inimigos”.
As provações e as dificuldades são ocasião especial para entender as palavras de São Tiago: “Onde há inveja e rivalidade, aí estão as desordens e toda espécie de obras más. Por outra parte, a sabedoria que vem do alto é, antes de tudo, pura, depois pacífica, modesta, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem fingimento. O fruto da justiça é semeado na paz, para aqueles que promovem a paz”.
Compreender esta verdade, viver pensando no bem de todos e na felicidade para todos não é uma dificuldade dos nossos tempos. No texto do Evangelho, Jesus está falando aos discípulos da mais dura provação que ele mesmo vai experimentar: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão”.  Enquanto Jesus falava disso o evangelho conta qual era a preocupação dos discípulos: Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior”.
E Jesus dá uma lição que pode e precisa ser aplicada para os tempos modernos e para os momentos de dificuldades que as pessoas e comunidades estão sujeitas: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!' Quem acolher em meu nome uma destas crianças, é a mim que estará acolhendo. E quem me acolher, está acolhendo, não a mim, mas àquele que me enviou”.

Eis o que faz a comunidade que se reúne em oração a cada domingo. Rezar e pedir a capacidade de reconhecer a presença de Deus nas horas de dificuldade e a coragem para ser sempre aquele que serve e que acolhe. 

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