COM
MEU POVO, CELEBRAR A ALVORADA...
Catástrofes
naturais e ambientais pelo Brasil e pelo mundo são mais frequentes do que se imagina.
No Brasil tem se registro desde 1928 desse tipo de acidente e que somadas as
vítimas chegam a mais de 3500 mortos. Nestes dias a mídia se ocupa com a “Lama
de Mariana”. Da mesma forma não são novidades os atentados terroristas os mais
antigos que se tem notícia datam do início do cristianismo, sendo possível
descrever pelo menos 25 atentados de grandes proporções, com ameaça à qualidade
de vida e a dignidade dos povos em todo o mundo. Neste final de semana o mundo
está em alerta por conta do terror que assolou Paris com mais de uma centena de
mortos.
O
profeta Daniel, no texto que se lê hoje fala destas coisas com uma linguagem
simbólica: Muitos são os mortos e oprimidos, tem se a impressão que o fim do
mundo está chegando, mas o profeta aponta para uma chama de esperança: “Naquele tempo se levantará o grande
príncipe defensor dos filhos do teu povo... os que forem sábios brilharão como
estrelas no firmamento...” Tal afirmação implica compreender que Deus
conhece os seus filhos e suas necessidades e não os deixará perecer! A leitura
é um convite para alimentar a esperança.
Com
a mesma simbologia Jesus se apresenta no Evangelho e narra a chegada do Filho
do Homem. Sinais extraordinários estarão acontecendo. Nem o sol e nem a lua
irão brilhar mais, e neste clima de insegurança o Filho do Homem vai aparecer
entre as nuvens. Mas de novo Jesus conclui sua mensagem com uma palavra de
coragem: Aprendam da figueira – ano após ano – os ramos ficam verdes, e vocês
sabem que o verão está chegando. Então não se preocupem com o fim quanto a este
dia, nem os anjos, nem o Filho, mas somente o Pai sabe quando será. Então por
hora, o compromisso e a certeza que permanece para todos é viver a plenitude da
graça, é ser testemunha e presença, fazendo ressoar em todos os cantos da terra
a força do amor. Assim ensinou o poeta: “Peregrinos
na estrada de um mundo desigual... já não sei por onde andar, na esperança eu
me apego ao mutirão. c Quero entoar um canto novo de alegria ao raiar daquele
dia de chegada em nosso chão, com meu povo celebrar a alvorada, minha gente
libertada, lutar não foi em vão”.
O
Reino de Deus, aquele que Cristo garantiu por sua morte e ressurreição já está
presente no mundo, apesar das barbaridades que se costuma ver em todas as
partes, porém cada pessoa é convidada a trabalhar cada dia, vigiar e perseverar,
como se reza no salmo: “Ó
Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos! Tenho sempre o Senhor ante meus
olhos, pois
se o tenho a meu lado não vacilo”.
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