JESUS, O PASTOR MISERICORDIOSO
Pouco
a pouco a solenidade da páscoa vai ficando na memória e o resultado daquele
extraordinário dia permite ir compreendendo melhor quem é Jesus e quais são
suas principais ações em favor do seu povo. Do mesmo jeito que Jesus, “Todos
os cristãos, incluindo os Pastores, são chamados a se preocupar com a
construção de um mundo melhor”,
disse o Papa Francisco.
Os bispos do Brasil reunidos em Aparecida também falaram
sobre a importância de trabalhar em favor do povo e numa carta aberta falaram
sobre a crise em que o Brasil está mergulhado e reafirmaram que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB): “acompanha atentamente esse processo e
espera o correto procedimento das instâncias competentes, respeitado o
ordenamento jurídico do Estado democrático de direito”. Ao mesmo tempo em
que recordam aos políticos que: “O bem da
nação requer de todos a superação de interesses pessoais, partidários e
corporativistas”.
A situação brasileira permite compreender com uma facilidade incrível
o que significa agir como “bom pastor”.
As palavras do Evangelho: “As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem”.
Neste momento particular da história brasileira, qual é a voz que se pode dar
crédito diante da avalanche de corrupção que enlameia a vida política nacional
em todos os níveis. Acaso será possível acreditar que alguma voz dos que se
levantam neste momento tem real interesse de não continuar transformando o povo
brasileiro em “Mártires da corrupção”?
Na condição de cristãos todos são
convidados a repetir o gesto de Paulo e Barnabé: “Então os apóstolos sacudiram contra eles a
poeira dos pés”. Pois, além dos supostos “salvadores
da Pátria” há ainda uma multidão que
ninguém pode contar, como nos diz a segunda leitura, e estes são honestos,
justos, coerentes, “lavaram e alvejaram
suas vestes no sangue do cordeiro”.
Apóstolo de Jesus, cidadão do Reino,
que conhece e reconhece a voz do verdadeiro e único pastor, cada pessoa é
convidada a trabalhar com honestidade, cumprir com suas obrigações, fazer o
dever de casa, cuidar da casa de todos, em resumo: fazer a sua parte na
construção de uma sociedade justa e humana, na qual o amor de Deus se torne
mais evidente.
A Palavra de Deus, com a graça do
Espírito Santo e a Eucaristia que participa, leva a se reconhecer reunidos e escolhidos pelo amor de Cristo e
por ele enviados para levar a paz em todos os lugares aonde sua presença for
importante.
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