sábado, 2 de julho de 2016

IGUAIS EM DIGNIDADE


Diversos fatos ajudam melhor entender a Palavra de Deus proclamada na liturgia deste domingo em que a Igreja recorda São Pedro e São Paulo. Uma das situações diz respeito a intolerância religiosa e ao martírio de muitos, sobretudo, no oriente médio. Sobre a situação daqueles que são mortos por intolerância religiosa perseguidos por grupos extremistas o Papa Francisco chama “Martírio com luvas Brancas”.

No Brasil, diante da crise ética e política que o país está enfrentando também é possível perceber como a incapacidade para aceitar as diferenças tem levado pessoas e grupos a intolerância e incapacidade para o diálogo. Sobre isso o secretário geral da CNBB afirmou em recente entrevista: “Aceitar quem pensa diferente, nos leva a uma maturação maior. Sem isso nós não cresceremos, não teremos um Brasil melhor"

O País está vivendo e se preparando para o maior evento esportivo do mundo, com a realização das olímpiadas no Rio de Janeiro. A passagem da tocha olímpica em diversas cidades e regiões, momento no qual milhares de pessoas se mobilizam e correm para ver o símbolo do evento, leva a compreender "Que temos um compromisso com o mundo, com tantas delegações, de proporcionarmos boas olimpíadas"

No tempo de Pedro e Paulo situações desta natureza também existiam. A história conta como Pedro e Paulo foram torturados e martirizados exatamente porque pensavam diferentes e com seu modo de vida testemunhavam outra forma de ver e compreender o mundo e as pessoas. Na segunda leitura Paulo, diante da eminência da sua execução compara a sua vida como uma maratona: “Combati o bom combate terminei a minha corrida, guardei a fé, só me resta a coroa da Justiça que o Senhor me dará, não somente a mim, mas também a todos os que esperam com amor a sua manifestação gloriosa”. 

A missão que Jesus confiou a Pedro, se estende a cada pessoa e a todas as comunidades cristãs: Construir uma Igreja firme e forte, capaz de dialogar com diferente, acolher e perdoar com misericórdia e caridade. 

Eis que as comunidades se reúnem para celebrar a misericórdia de Deus e pedem que o Espírito Santo ajude a todos a viver de maneira que o ensinamento dos apóstolos, a fração do pão, o amor dos primeiros cristãos, faça de todos um só coração e uma só alma.


Que cada cristão seja no seu ambiente de trabalho e de vida um exemplo de coragem, de compreensão e diálogo superando medos e preconceitos. 

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