O SENHOR É PROTEÇÃO E
VIDA...
Alguns fatos permitem perceber
como também nestes dias o povo vive mergulhado nas trevas e espera que brilhe
uma luz para apontar caminhos. Apenas para ilustrar merece citar a posse do
presidente Trump nos Estados Unidos com o seu discurso da América Grande
atribuindo a Deus a responsabilidade pela segurança daquele povo e do mundo; A
economia no Brasil continua se arrastando e as autoridades econômicas anunciam
para março a injeção de dinheiro com a autorização para saques das contas do
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço; A queda da avião que vitimou o ministro
Teori Zavaski e outras cinco pessoas, são todas situações que permitem “n”
explicações e poucas repostas.
Diante destes fatos parece
haver uma relação muito forte entre a atualidade e a profecia de Isaias: “O povo anda nas trevas”, e para iluminar
esta situação nada parece mais oportuno do que as palavras de Jesus no
Evangelho: “Convertam-se porque o Reino
dos céus está próximo”.
Na primeira leitura, que foi
também proclamada no tempo de advento passado, o profeta convoca seus conterrâneos a não se desiludir
nem se amedrontar diante da escuridão, ele tem certeza que “para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu. Fizeste crescer a alegria, e aumentaste
a felicidade; todos se regozijam em tua presença como alegres ceifeiros na
colheita”. Obviamente que isto não
vem de graça, sem participação e esforço pessoal e coletivo.
É confiando nesta verdade e fazendo a sua parte que o povo de
outrora cantou o salmo, como se faz na liturgia deste domingo: “O
Senhor é minha luz e salvação. O Senhor é a proteção da minha vida”.
Ora quem busca proteção no Senhor, precisa compreender o convite que
Paulo faz na carta aos Coríntios: “Sejam
concordes uns com os outros, não admitam divisões entre vocês, sejam bem unidos
no pensar e no falar”.
As palavras de Paulo são como que uma sustentação para a construção de um
caminho onde as sombras da morte não tenham a última palavra. Caminho que foi bem
traçado por Jesus e que Mateus descreve com estas palavras: “Jesus andava por toda a região pregando a
boa notícia do Reino e curando todas as enfermidades” para que sua ação
tivesse maior abrangência e efeito duradouro não fez nada sozinho.
Enquanto caminhava foi chamando pessoas e formando uma equipe de
trabalho, de convivência e de ação. O critério de Jesus foi muito simples e
direto: “Sigam-me e eu farei de vocês
pescadores de homens.”
Neste sentido também às pessoas do mundo moderno, que vivem situações de “escuridão
e trevas” representados por momentos de incertezas e angústias, carregados de
medo e de preocupação com os fatos que estão ocorrendo e com pouca perspectiva
sobre o que poderá vir a acontecer. A hora parece oportuna para pedir as luzes
do Espírito Santo e se deixar guiar pela verdade do Evangelho, sem pestanejar
dar-se a mãos e buscar coletivamente respostas novas para situações desafiadoras.
Cabe o convite de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus: “Não desanimem nunca, mesmo que venham ventos
contrários”.
Para adquirir esta força os cristãos se reúnem em assembleia de oração,
ouvem a Palavra e partilham a Eucaristia.
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