É PRECISO CORAGEM PARA IR ALÉM
O
Stress da vida moderna, as decepções e desilusões tão comuns no cotidiano das
pessoas, muito frequentemente é causa de depressão e não raro de suicídio e
perca do sentido da vida. Para muitas pessoas falta vibração e entusiasmo diante
dos problemas e desafios do cotidiano. É quase este o sentimento que Jó
manifesta da primeira leitura quando afirma: “Não é acaso uma luta a vida de
uma pessoa? Seus dias não são como dias de um mercenário? Meus dias correm mais
rápido que a lançadeira de uma máquina de tear e se consomem sem esperança”. Todo
o livro de Jó é uma busca de respostas para o sofrimento e para reconhecer a
presença de Deus nas situações adversas. Só no final do livro de Jó ele chega a
conclusão: “Deus não está na causa do sofrimento, mas ao lado de quem sofre”.
Paulo
conta de uma maneira poética como foi o seu encontro com a pessoa de Jesus e
deixa bem claro como ele se apaixonou pelo projeto que tinha por objetivo
libertar todas as pessoas, e para isso ele também afirma a liberdade da sua
escolha: “Assim livre em relação a todos, em me tornei escravo de todos, a fim
de ganhar o maior número possível. Fiz me tudo para com todos a fim de ganhar alguns
a qualquer custo”.
Jesus,
presente na casa de Pedro e em outras casas também usa da sua liberdade para
garantir que outras pessoas também sejam libertas, tenham sua dignidade
recuperada e sejam reconhecidas como gente para a comunidade que antes as
mantinham afastadas e excluídas. Ele também não se conforma com o sucesso
alcançado com algumas pessoas e apenas em alguns lugares. Diante da indagação
de Pedro: “Todos estão te procurando”. Jesus não tem dificuldade de responder
com o desafio: “Vamos para outros lugares e aldeias da redondeza! Devo pregar
também ali, pois foi par isso que eu vim”.
Ser
seguidor de Jesus nos tempos modernos é ir ao encontro das pessoas que se
encontram desiludidas, decepcionadas, deprimidas, excluídas, marginalizadas. Acolher
a todos e integrá-los na comunidade é tarefa de cada pessoa que tem
oportunidade de repetir a atitude de São Paulo: “Fiz-me tudo para com todos”. É
isso que se reza no final da missa deste domingo: “Fazei-nos viver de tal modo
unidos a Cristo, que tenhamos a alegria de produzir muitos frutos para a
salvação do mundo”.
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