quinta-feira, 20 de setembro de 2018

HOMILIA PARA O DIA 23 DE SETEMBRO DE 2018 - 25º COMUM - ANO B


CONFIAR-SE NAS MÃOS DO SENHOR QUE SUSTENTA TODA A VIDA

Em diversos lugares na sociedade é possível perceber como as pessoas sentem a presença de Deus em suas vidas. Um dos locais em que o sofrimento humano ganha contornos extraordinários são os espaços públicos reservados para os cuidados com a saúde e a promoção da dignidade humana. Nos centros de saúde, Unidades de pronto atendimento, hospitais é mais claramente percebível o sofrimento que Cristo anuncia estar sujeito com o consequente pedido para que os seus seguidores não se considerem uns melhores que os outros, nem mais perfeitos, nem tampouco merecedores de tratamento diferenciado. Abraçando uma criança coloca a condição ideal para todos os que desejam aproximar-se dele a quem reconhecem como Messias e Mestre.
O apóstolo Tiago fala ao coração das primeiras comunidades apontando onde se encontra a origem de todos os males: “Onde há inveja e rivalidade, aí estão as desordens e toda espécie de obras más.  De onde vêm as guerras? De onde vêm as brigas entre vós? Não vêm, justamente, das paixões que estão em conflito dentro de vós?  Cobiçais, mas não conseguis ter. Matais e cultivais inveja, mas não conseguis êxito. Brigais e fazeis guerra, mas não conseguis possuir”. Ao mesmo tempo apresenta a alternativa para que estas não aconteçam: “Por outra parte, a sabedoria que vem do alto
é, antes de tudo, pura, depois pacífica, modesta, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem fingimento. O fruto da justiça é semeado na paz, para aqueles que promovem a paz”.
A proposta apresentada por Tiago é a confirmação do pedido feito por Jesus no evangelho: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!' Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles, e abraçando-a disse: 'Quem acolher em meu nome uma destas crianças, é a mim que estará acolhendo.
E quem me acolher, está acolhendo, não a mim, mas àquele que me enviou”.
Por mais que o sofrimento pareça desumano e traiçoeiro, aquele que confia em Deus e aceita sua “sabedoria” será capaz de produzir bons frutos sem parcialidade e sem fingimentos.
Que nossa participação nesta liturgia seja proveitosa para a nossa vida como se reza na oração pós comunhão: “Ó Deus, auxiliai sempre os que alimentais com o vosso sacramento para que possamos colher os frutos da redenção na liturgia e na vida”.

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