O
Ministério da Catequese:
Servindo
com Humildade e Gratidão
No evangelho desse, Jesus nos convida a aprender d'Ele, que é
"manso e humilde de coração". Essa chamada nos faz refletir sobre a
essência do ministério da catequese nas comunidades, um serviço que não se
baseia em status ou prestígio, mas na disposição de se colocar nos últimos
lugares, como Jesus fez ao servir aos mais excluídos e marginalizados.
A catequese, é uma jornada de crescimento na fé, que busca não
apenas transmitir conhecimento, mas cultivar a espiritualidade e a vivência do
evangelho. Os catequistas, como verdadeiros servos, são aqueles que se sentam
nas últimas fileiras e acolhem a todos com amor e sinceridade. Eles entendem
que o verdadeiro ensino vem da experiência de ser companheiro de caminhada do
outro, reconhecendo que cada pessoa é única e preciosa.
Este ministério é encarado como uma festa, onde todos são
convidados, especialmente aqueles que, por diversas razões, foram deixados para
trás. Assim, os catequistas têm a missão de promover um ambiente inclusivo,
onde cada um se sinta à vontade para partilhar suas dúvidas, medos e
esperanças. Ao ocupar os últimos lugares, os catequistas mostram humildade,
colocando-se ao lado dos que mais precisam de amor e orientações.
Gratidão é um elemento fundamental nesse chamado ao serviço. Os
catequistas são convidados a refletir sobre o privilégio que é participar da
festa da fé. A gratidão por serem escolhidos para essa missão os impulsiona a
buscar sempre o melhor para seus catequizandos, preparando-os para que também
eles possam um dia convidar outros ao banquete da vida cristã.
Além disso, essa atitude de humildade e gratidão transforma a
dinâmica das comunidades. Ao valorizarmos a importância de cada voz e cada
história, promovemos um espaço de acolhimento que ressoa com a mensagem de
Jesus. A catequese, assim, se torna um meio de formação integral, onde a fé é
vivida e compartilhada, e não apenas doutrinada.
Em suma, o ministério da catequese
é um chamado à humildade, à gratidão e ao serviço abnegado. Ao se colocar nos
últimos lugares, o catequista não apenas imita Cristo, mas também abre as
portas para que outros possam entrar na festa da fé. Essa é uma missão que
transcende o simples ato de ensinar; é uma expressão do amor de Deus que, por
meio da gratidão e da humildade, transforma vidas e comunidades. Que cada
catequista continue a caminhar humildemente, reconhecendo que é um convite para
ser parte desta bela celebração chamada vida em Cristo.
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