ELE FAZ BEM TODAS AS COISAS
Leituras: Isaias 35, 4-
7ª. ; Salmo 146(145)7.8-9ª.9bc-10:
Tiago 2,1-5; Marcos
7,31-37
É bastante comum em diversas regiões do Brasil o uso de
provérbios e ditados populares como lições em diversas circunstâncias da vida.
Um deles diz mais ou menos assim: “Só se conhece bem uma pessoa depois de comer
em sua companhia um saco de sal.” Tal axioma é amplamente usado para agregar valor
às amizades, ao namoro e ao casamento, às relações comerciais e assim por
diante.
Ora, em relação a pessoa de Jesus e aos seus ensinamentos, as
comunidades que o conheceram e com ele conviveram, foram experimentando
sensação desta natureza. Ou seja, caminharam com Jesus, sentiram as provocações
e desafios que lhe eram propostos, compreenderam os bons momentos das suas
andanças. Alegraram-se com os milagres e curas.
Em outras palavras tinham a certeza que Deus estava com Ele,
no final de tudo podiam afirmar com segurança: “Ele faz bem todas as coisas!”.
No evangelho proclamado na liturgia deste domingo o encontro
e reconhecimento de Jesus acontecem mais uma vez em situação extraordinária. No
campo, entre os necessitados, um deles surdo e que falava com dificuldade.
Acolhendo e fazendo melhorar a condição do homem que lhe
fora apresentado todos podem ver que por, meio de Jesus, é Deus mesmo quem age entre eles.
Situação semelhante havia vivido a comunidade de Isaias cujo
relato está na primeira leitura. Depois de ter experimentado um momento de
destruição e sofrimento a mensagem lida hoje apresenta um quadro de esperança,
de alegria e de felicidade. Deus vem para salvar, vem para devolver a saúde e
fazer brotar água no deserto.
Deus, em quem todos são convidados a confiar, como se reza
no salmo da liturgia de hoje é reconhecido pelo apóstolo Tiago na pessoa de
Jesus, a partir de quem ele pede que não se faça distinção entre as pessoas.
Ontem como hoje os seguidores de Jesus são desafiados e
reconhecê-lo no meio de provações e dificuldades e à medida que o reconhecem
não se deixar abater pelo sofrimento e por nenhuma forma de menosprezo das
pessoas e da condição das pessoas.
No Brasil, de modo particular, se está vivendo o período
eleitoral. Na mensagem para o dia sete de setembro a presidente da república
anunciou alegrias, esperanças, acenando para redução de impostos, diminuição de
custos de energia, aumento do crescimento econômico, valorização das pessoas e
inclusão social.

Como o surdo do Evangelho os cristãos são tocados por Jesus,
e consequentemente desafiados e ouvir e falar bem e viver do Jeito dele, ou
seja, “fazendo bem todas as coisas”.
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