sexta-feira, 24 de abril de 2020

HOMILIA PARA O DIA 26 DE ABRIL DE 2020 - 3º DA PÁSCOA - ANO A


RESGATADOS PELO SANGUE DO CORDEIRO

Fazer a experiência de frustrações e desilusões ao longo da vida em situações e na relação com pessoas nas quais se depositava absoluta confiança não é novidade para ninguém. A carta de Pedro que se proclama na liturgia deste domingo é um dos textos do Novo Testamento escritos para diversas comunidades que experimentavam a desilusão, a perseguição e toda forma de sofrimento e isolamento. Pedro procura reergue-los na esperança recordando o cordeiro sacrificado para comemorar a páscoa com libertação da escravidão do Egito: “Sabeis que fostes resgatados da vida fútil herdada de vossos pais, não por meio de coisas perecíveis, como a prata ou o ouro, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha nem defeito”.
A mesma situação se percebe no teor da conversa entre os dois desiludidos discípulos que se afastavam de Jerusalém. Decididos a recomeçar a vida longe de Jerusalém depois de mais uma experiência frustrada: “O que aconteceu com Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e diante de todo o povo. Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. Nós esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que Jesus está vivo”.
A única resposta possível está na realização de gestos de partilha e de solidariedade. Jesus só é reconhecido quando entra em casa com eles, senta-se à mesa e reparte o pão. Ontem como hoje para todas as frustrações e provações a que somos submetidos só resta uma alternativa: sentar-se uns com os outros, repartir aquilo que cada um traz de seu. Incluindo nisso suas desilusões, suas tristezas e sua pobreza. Cristo continua nos falando e querendo nos fazer renascer na esperança deixemos que ele nos abasteça com seu entusiasmo por meio da palavra ouvida e partilhada, do pão partido e repartido e da responsabilidade solidária com todos os sofridos e desiludidos que também caminham conosco. Rezemos uns pelos outros afirmando: “Senhor fica conosco sempre que o dia declina e a noite vai chegando”.




sexta-feira, 17 de abril de 2020

HOMILIA PARA O DIA 19 DE ABRIL DE 2020 - 2º DA PÁSCOA - ANO A


RENASCIDOS NA MORTE DE JESUS

         Diversas realidades humanas não são plenamente entendidas e para muitas delas não se tem uma resposta satisfatória vinda de nenhuma ciência. Uma das situações que a humanidade sempre experimentou é a condição do sofrimento para o qual todas as respostas são sempre insatisfatórias. A pandemia que assola o mundo nesses dias mostra como se somam forças, saberes, experiências e iniciativas buscando explicações e soluções que não se encontram plenamente em nenhuma parte.  A Humanidade inteira vive a experiência dos amigos de Jesus nos dias da sua morte. Todos se perguntando: porque isso nos acontece? A Palavra de Deus deste domingo facilita e convida a todos tomar consciência que esta pode ser mais uma oportunidade para a construção de uma sociedade nova e para relações mais fraternas.
Este é o convite da primeira leitura: “Os que haviam se convertido eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna na fração do pão e nas orações. E todos estavam cheios de temor”.
A mesma realidade pode ser percebida na carta de São Pedro cuja comunidade vivia numa situação de fragilidade social e econômica. Para estes o autor da carta afirma: embora seja necessário que agora fiqueis por algum tempo aflitos, por causa de várias provações. Deste modo, a vossa fé será provada como sendo verdadeira - mais preciosa que o ouro perecível, que é provado no fogo - e alcançará louvor, honra e glória. Sem ter visto o Senhor, vós o amais. Sem o ver ainda, nele acreditais. Isso será para vós fonte de alegria indizível e gloriosa, pois obtereis aquilo em que acreditais”.
E o evangelho confirma que reconhecer a ressurreição de Jesus estando em comunhão com a comunidade é a maneira mais extraordinária de superar toda desilusão, todo medo e todo fracasso: Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto. Como o Pai me enviou, também eu vos envio. Recebei o Espírito Santo”.
Em resumo, acreditar na pessoa e na ressurreição de Jesus é o fundamento e a certeza que será possível ter resposta para todas as angústias e perguntas da humanidade. Formar comunidade de pessoas que se ajudam e se solidarizam na hora da dor e do sofrimento é a melhor maneira de perceber a ação de Deus que transforma as duras realidades cotidianas.

quinta-feira, 9 de abril de 2020

HOMILIA PARA O DIA 12 DE ABRIL DE 2020 - DOMINGO DE PÁSCOA


ESTE É O DIA QUE O SENHOR FEZ PARA NÓS

Quando a gente confia em alguém deposita nesta relação todas as esperanças e alimenta a convicção que jamais se ficará sem uma resposta. Os discípulos e amigos de Jesus não tinham entendido todos os anúncios que, ao longo da vida, Ele havia feito sobre o desfecho de sua vida e da sua missão.
Entre a sexta feira o primeiro dia da semana não poderia ser outra a reação deles senão de desânimo e frustração, entretanto guardavam no seu íntimo a convicção que Ele não lhes deixaria sem resposta. No amanhecer do terceiro dia encerrava a derradeira e inútil espera que tudo tivesse sido uma miragem.
Quando as mulheres encontram o sepulcro vazio não poderiam ter outra reação que não fosse dar ciência aos companheiros da fatalidade que acabavam de encontrar. Como se não bastasse que o tivessem feito morrer ainda roubaram o seu corpo.
A notícia provocou uma corrida, que pode ser entendida como a corrida da fé. Aquele que acredita verdadeiramente, ama sem restrição e acredita incondicionalmente mesmo não vendo sinais aparentes daquilo que guardava no seu coração.
A atitude do discípulo que Jesus amava serve de estímulo e coragem para todos os que creem no mundo novo como se canta neste tempo pascal: “Eu creio no mundo novo, pois Cristo Ressuscitou, eu vejo sua luz no povo, por isso alegre estou”.
Tempos novos e relações mais humanas poderão se solidificar depois desta experiência amarga que o mundo inteiro experimenta: sofrimentos de toda sorte, mortes prematuras, pessoas que doam a vida para salvar outras, soluções criativas de solidariedade e comunhão vão se multiplicando desde já indicando que a pedra da morte foi removida e que não se deve procurar entre os mortos aquele que da morte saiu vitorioso.
A páscoa nos convida a cantar: “Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele exultemos”.






HOMILIA PARA O DIA 11 DE ABRIL 2020 - SÁBADO SANTO


E TUDO O QUE FOI CRIADO POR DEUS É BOM
É consenso que a história das pessoas e do mundo é cíclica e que depois de tempos difíceis sempre se abrem novas janelas e oportunidades. É com este pensamento que os cristãos chegam ao sábado santo e celebram a vitória da vida sobre todas as forças da morte, contrariando as previsões mais pessimistas.
A comunhão de fé e de esperança que une os crentes na ressurreição de Jesus faz as comunidades inteiras exultar de alegria e recordar as maravilhas de Deus ao longo da história. Tal recordação fortalece as comunidades provadas por todas as formas de sofrimento e dor.
Num canto de exultação todos são convidados a rezar o salmo: A mão direita do Senhor fez maravilhas, a mão direita do Senhor me levantou, / a mão direita do Senhor fez maravilhas! / Não morrerei, mas, ao contrário, viverei / para cantar as grandes obras do Senhor”.
Este cântico certamente saiu dos lábios das Marias que foram de madrugada ao túmulo de Jesus e o encontraram vazio. As três mulheres se tornaram as primeiras missionárias da vida nova que foi garantida por Jesus.
Que as celebrações pascais realizadas em nossas igrejas por “sacerdotes exilados do seu povo” estimulem todos os cristãos a dar o melhor de si neste tempo de provação para chegar com plena alegria ao novo tempo que deverá ser construído depois desta dura provação. A páscoa é o anuncio da nova criação e nela começa o dia sem fim do Senhor.




HOMILIA PARA 0 DIA 10 DE ABRIL - SEXTA FEIRA SANTA 2020 -


FERIDO POR NOSSOS PECADOS
Algumas expressões do nosso vocabulário são ao mesmo tempo singelas e profundas.  Poucas palavras dizem mais do que belos discursos. Entre as frases corriqueiras se pode citar: “Fulano não tem boca pra nada...”; “Beltrano é um próximo...” “Cicrano não é capaz de fazer mal a uma formiga...” Todas elas refletem o espírito de passividade com que algumas pessoas reagem diante do sofrimento e das provocações que a vida lhes oferece.
Em outras palavras é assim que o profeta Isaias descreve um anônimo capaz de suportar todas as provações e sofrimentos: “Ei-lo, o meu Servo será bem sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau. Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo - tão desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano”. O profeta ainda usa outras palavras para reafirmar a mansidão deste servo: Maltratado, Atormentado, eliminado, golpeado. E depois de todas essas provações Isaias conclui: “Meu Servo, o justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas”.
Esta profecia se cumpre muito tempo depois na pessoa de Jesus quando diante de todas as acusações injustas ele se cala e deixa que seus algozes completem o que haviam planejado.
O que foi feito com Jesus é reconhecido muito mais tarde como ação de Deus para tornar melhor e mais pura a vida de todos como se lê na carta aos Hebreus: “Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que ele sofreu. Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem”.
Nesta sexta feira da paixão o mundo cristão faz memória deste extraordinário acontecimento e o faz sem esquecer ou deixar de lado a dor, a paixão e a morte de tantas pessoas que continuam sendo crucificadas por todas as formas de violência praticadas voluntariamente por seus semelhantes.
Neste tempo de reclusão social peçamos que o Senhor Jesus, por sua cruz, que a humanidade aprenda o que significa solidariedade e comunhão.



HOMILIA PARA O DIA 09 DE ABRIL DE 2020 - QUINTA FEIRA SANTA - ANO A


ESTE DIA SERÁ DE FESTA MEMORÁVEL
Celebrar acontecimentos que marcam a vida pessoal, familiar e comunitária tem se tornado cada vez mais um hábito muito difundido em todas as sociedades e culturas. Ao mesmo tempo em que estas ocasiões ganham a tonalidade de festa são oportunidades para cultivar valores, cultura, histórias e rever ensinamentos passados de geração em geração. Não são raras as ocasiões em que as festividades estão carregadas de nostalgia, haja vista as chamadas festas de família que se popularizaram nos últimos tempos. Nestas festas se encontram parentes próximos, distante e até não parentes, mas o importante é se encontrar e confraternizar.
Estes eventos trazem muito do que foi e significou para o povo judeu as festas da páscoa. Recuperadas ano após ano com toda a solenidade e com os detalhes previstos na lei a páscoa judaica se constitua numa recordação da ação de Deus em favor dos seus antepassados e como essa presença continuou na história deles.
O texto do livro do Êxodo proclamado na liturgia da quinta feira que antecede a páscoa cristã tem por objetivo recordar os detalhes da festa com um pedido que é foi levado a sério por toda a comunidade judaica: Este dia será para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gerações, como instituição perpétua”.
Como reconhecimento da ação de Deus, os israelitas de outrora rezaram o salmo: Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor? Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor. Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido”.
Por sua vez, Jesus para dar cumprimento da lei também realiza a ceia da páscoa com seus discípulos. Se nos situamos nas formas de acolhida nas famílias contemporâneas será muito mais fácil entender o gesto de Jesus na última ceia.
Em todas as regiões catarinenses, mesmo nas situações em que a visita é agendada, aquele que acolhe prepara a casa e a mesa com iguarias a fim de agradar a visita tornando o encontro ainda mais significativo.
No caso dos judeus de outrora a maneira mais original de mostrar que a visita era bem vinda e que a família e a casa estavam à disposição o gesto característico era representado pelo lava-pés.
Jesus se apresenta como dono da festa e da casa e cumpre o ritual associando intimamente a páscoa judaica dos pães e do cordeiro ao serviço de acolhida.
Tal gesto continua sendo um convite desafiador para os seguidores do mestre até os nossos dias. Em resumo, celebrar a páscoa e a instituição da Eucaristia, implica em lavar os pés uns dos outros.
Esse gesto nesta quinta feira santa reforça o compromisso da campanha da fraternidade: “VIU, SENTIU COMPAIXÃO E CUIDOU DELE”. Não basta ser piedoso e adorar Jesus presente na Eucaristia. Fazer memória deste fato consiste em repetir o gesto que Ele mesmo fez: “Se eu o mestre e Senhor lavei os pés de vocês, a mesma coisa devem fazer”.
















ESTE DIA SERÁ DE FESTA MEMORÁVEL
Celebrar acontecimentos que marcam a vida pessoal, familiar e comunitária tem se tornado cada vez mais um hábito muito difundido em todas as sociedades e culturas. Ao mesmo tempo em que estas ocasiões ganham a tonalidade de festa são oportunidades para cultivar valores, cultura, histórias e rever ensinamentos passados de geração em geração. Não são raras as ocasiões em que as festividades estão carregadas de nostalgia, haja vista as chamadas festas de família que se popularizaram nos últimos tempos. Nestas festas se encontram parentes próximos, distante e até não parentes, mas o importante é se encontrar e confraternizar.
Jesus para dar cumprimento da lei também realiza a ceia da páscoa com seus discípulos. Se nos situamos nas formas de acolhida nas famílias contemporâneas será muito mais fácil entender o gesto de Jesus na última ceia.
Em todas as regiões catarinenses, mesmo nas situações em que a visita é agendada, aquele que acolhe prepara a casa e a mesa com iguarias a fim de agradar a visita tornando o encontro ainda mais significativo.
No caso dos judeus de outrora a maneira mais original de mostrar que a visita era bem vinda e que a família e a casa estavam à disposição o gesto característico era representado pelo lava-pés.
Jesus se apresenta como dono da festa e da casa e cumpre o ritual associando intimamente a páscoa judaica dos pães e do cordeiro ao serviço de acolhida.
Tal gesto continua sendo um convite desafiador para os seguidores do mestre até os nossos dias. Em resumo, celebrar a páscoa e a instituição da Eucaristia, implica em lavar os pés uns dos outros.
Esse gesto nesta quinta feira santa reforça o compromisso da campanha da fraternidade: “VIU, SENTIU COMPAIXÃO E CUIDOU DELE”. Não basta ser piedoso e adorar Jesus presente na Eucaristia. Fazer memória deste fato consiste em repetir o gesto que Ele mesmo fez: “Se eu o mestre e Senhor lavei os pés de vocês, a mesma coisa devem fazer”.


sexta-feira, 3 de abril de 2020

HOMILIA PARA O DIA 05 DE ABRIL DE 2020 - DOMINGO DE RAMOS - ANO A


O SENHOR É MEU AUXÍLIO

Estamos já acostumados percorrer os quarenta dias da quaresma como uma caminhada que tem por meta chegar à Pascoa. Todo processo tem sempre suas dificuldades e particularidades e neste ano as provações foram potencializadas com as medidas de isolamento social e as perspectivas de conviver com as ameaças da pandemia e as consequências da reclusão.
Para quem tem objetivos claros essa caminhada é desafiadora ao mesmo tempo em que estimulante no sentido de não se deixar abater pelas contrariedades próprias da situação. É neste contexto que se pode ler e rezar a Palavra de Deus proclamada na liturgia da Igreja.
Por conta das medidas que impedem a aglomeração de pessoas diversas iniciativas foram tomadas para celebrar o domingo de ramos. Cumprindo o que prevê a liturgia não serão realizadas procissões com a bênção dos ramos, mas no Brasil inteiro está sendo sugerido que as pessoas coloquem um ramo na porta de suas casas o qual será abençoado na intenção dos pastores de cada comunidade local.
Os ramos, uma vez abençoados são a lembrança da vitória de Jesus Cristo sobre todas as forças da morte e prova de que com Ele também nós sairemos vitoriosos depois de todas as provações.
Na primeira leitura, depois de descrever todas os sofrimentos a que está sujeito um servo anônimo, Isaias conclui com uma palavra de esperança: “Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado”. Em resumo o que o profeta deixa claro é que a confiança em Deus é capaz de superar todos as contrariedades e fazer vencedores aqueles que a Ele se confiam.
São Paulo não esconde sua admiração pela comunidade de Filipos, mas deixa claro que eles precisam adequar suas atitudes às de Jesus: “Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua proclame: 'Jesus Cristo é o Senhor'”.
A longa narrativa da paixão, com detalhes que só Mateus descreve, tem por objetivo deixar claro que Jesus foi inocentemente condenado.  Proclamar este texto na mesma ocasião em que se celebra a entrada solene em Jerusalém é um convite para contemplar sua vida inteira feita serviço, doação e libertação para todos. A atitude de Jesus mostra como é possível superar todas as formas de egoísmo e de escravidão transformando a existência em amor que nada guarda para si, mas se faz dom total para os outros. Ainda que isso seja reconhecido somente depois de longo sofrimento: “Desde o meio-dia até às três horas da tarde, houve escuridão sobre toda a terra. E eis que a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes, a terra tremeu e as pedras se partiram. Os túmulos se abriram e muitos corpos dos santos falecidos ressuscitaram! Saindo dos túmulos, depois da ressurreição de Jesus, apareceram na Cidade Santa e foram vistos por muitas pessoas. O oficial e os soldados que estavam com ele guardando Jesus, ao notarem o terremoto e tudo que havia acontecido, ficaram com muito medo e disseram: 'Ele era mesmo Filho de Deus!”
As leituras da paixão que se leem durante a semana santa fazem reviver a escolha de Jesus ao assumir a condição humana, menos o pecado. E nesta situação repartir com a humanidade os sofrimentos até o final dos tempos dando sequência a uma história de amor que só terá fim na vitória final.
Que as orações, o Jejum, a esmola e a penitência da semana santa nos ajudem a fazer da nossa vida uma doação séria e comprometida com a vida e a saúde de todas as pessoas. Viu, sentiu compaixão e cuidou!