quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

HOMILIA PARA O DIA 03 DE MARÇO DE 2024 - TERCEIRO DOMINGO DA QUARESMA - ANO B

 UM NOVO TEMPLO PARA UMA VIDA NOVA

Com maior intensidade o tempo da quaresma é um convite a não perder Jesus e a sua palavra do foco das nossas ações cotidianas. Só Jesus nos revela e nos leva ao Pai!

O jeito como os mandamentos são descritos no texto da primeira leitura desse domingo nos oferece uma série de indicações para o itinerário de cada dia, não se trata de um limitador de liberdade, mas uma indicação de caminho seguro. Os dez mandamentos são um referencial para toda a existência humana. Com duas linhas de ação muito claras apontam a maneira mais adequada para se relacionar com Deus e com a obra criada por Deus. Em resumo se pode afirmar: nada deve ocupar o lugar de Deus em nossa vida e nada deve ser mais importante do que a relação fraterna, responsável e cuidadosa com a obra criada. Afinal de contas, com o mesmo amor que ele libertou seu povo da escravidão do Egito continua nos amando sem medida. Sem usar a expressão a leitura deixa clara a importância da Amizade social, porque somos todos irmãos! A quaresma nos sugere uma dar uma resposta: Qual o lugar de Deus e das suas criaturas em nosso cotidiano!

Na carta aos Coríntios Paulo nos sugere que tenhamos disposição para encarar a conversão cuja medida é a ‘Loucura de Deus’: “Os judeus pedem sinais milagrosos, os gregos procuram sabedoria; nós, porém, pregamos Cristo crucificado, pois o que é dito insensatez de Deus é mais sábio do que os homens, e o que é dito fraqueza de Deus é mais forte do que os homens”. Olhar e aceitar a Cruz de Jesus Cristo nos faz perceber a lição do amor que salva e restaura.

Que o nosso caminho para o Pai é a pessoa e a doutrina de Jesus Cristo não é nenhuma novidade. No Evangelho deste domingo é Ele mesmo quem se apresenta como o novo templo e a nova oferenda que agrada e que é aceita por Deus. Trata-se de uma oferenda que nem é feita nem será destruída pela mão humana. Ao longo do tempo os profetas já haviam criticado as ofertas vazias de sentido e simplesmente cumpridoras da lei e das normas do Templo, de forma nenhuma eram a expressão de amor e de respeito a Deus! Pelo contrário confirmavam a injustiça e a exploração dos pobres.

Com a autoridade de Filho, Jesus dá um basta recordando as palavras dos profetas: “não façais da casa de meu Pai casa de comércio...” Com essas palavras ele se declara o novo, único e verdadeiro templo. O terceiro dia coincide com a sua ressurreição, isso significa afirmar que todas as suas ações têm o selo e a garantia de Deus.

Como tarefa para a semana a Palavra de Deus nos sugere ver no rosto de cada pessoa a misericórdia de Deus que se concretiza na solidariedade, no serviço e no perdão capazes de construir um mundo novo com a força do nosso testemunho.

Certamente o que Deus nos pede não é algo extraordinário, nem muito menos ritos solenes, pomposos e vazios. O que agrada a Deus é uma vida traduzida em gestos concretos.

O que agrada a Deus não entra em nenhum jogo comercial, porque Deus é amor! Como rezamos no salmo:

Mais desejáveis do que o ouro são eles, *
do que o ouro refinado.
Suas palavras são mais doces que o mel, *
que o mel que sai dos favos. 

 

 

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

HOMILIA PARA O DIA 25 DE FEVEREIRO DE 2024 - 2º DOMINGO DA QUARESMA - ANO B

 

É NECESSÁRIO ESCUTAR E RECONHECER A VOZ DE DEUS!

 

Os quarenta dias que nos separam da Páscoa são uma indicação para o exercício da escuta e da obediência e por estas atitudes encontrar o caminho para uma vida mais santa.

O texto do Genesis nos apresenta a figura de Abraão como modelo de pessoa que escuta e obedece, estas duas atitudes lhe garantem vida e bênção. É importante perceber que o texto fala em colocar Abraão a prova e ele se submete a isso sem retrucar, apenas estando disponível ás ordens que recebia. A atitude de Abraão confirma sua absoluta confiança em Deus. A sua obediência não se resume em benefício próprio, mas alcança todas as nações da terra: “Eu te abençoarei e tornarei tão numerosa tua descendência como as estrelas do céu e como as areias da praia do mar. Por tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra”.

Irmãos: Se Deus é por nós, quem será contra nós? Deus que não poupou seu próprio filho” com estas palavras Pedro fala aos cristãos de Roma e deixa claro que a vida de Jesus Cristo é a melhor prova que Deus tem para nos dar a conhecer seu amor. Com esta certeza, nada precisamos temer, com Jesus Cristo basta enfrentar a vida com serenidade e esperança.

No Evangelho experimentamos a mesma experiência de Pedro, Tiago e João: subir a montanha com Jesus ver as transformações que o Mestre experimenta e sair também nós transfigurados e capazes de discernir os apelos que o mundo nos faz.

Bastante vezes temos o sentimento de Pedro, que significa permanecer longe dos problemas e desafios que o mundo oferece. Por causa disso é também compreensível que a voz de Deus se perca em meio a tantas outras palavras. Pelo contrário, se nos deixarmos transfigurar com Jesus veremos com melhor nitidez e ouviremos com maior precisão os apelos de paz e de amizade social que o mundo nos faz. A preparação para a páscoa nos esclarece que não chegaremos à Páscoa sem passar pela experiência da paixão.

Alguns elementos do Evangelho merecem uma atenção mais apurada: Deus se revela na montanha, este encontro nos reveste com os trajes brilhantes, que em nada se comparam aos vestidos terrenos. A revelação se dá a partir do alto, no esconderijo das nuvens, onde já se encontram os justos que nos precederam na fé. O elemento mais importante é a voz que revela quem é Jesus, deixando bem claro que não se trata de um visionário que vive iludido, mas se trata do Filho amado do Pai enviado para salvar a todos! Ele é o novo Moisés e a síntese de todas as profecias, nele nascerá um povo novo que experimentará vida em abundância.

Tal como os discípulos somos também nós convidados a descer da montanha das nossas inseguranças e descobrir que no final do caminho está Jesus ressuscitado, vida plena e vitória incontestável. Então sim, podemos cantar com o salmista:

Andarei na presença de Deus,
 junto a ele na terra dos vivos”.

 

 

 

 

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

HOMILIA PARA O DIA 18 DE FEVEREIRO DE 2024 - 1º DOMINGO DA QUARESMA - ANO B

 

VERDADE E AMOR, SÃO OS CAMINHOS 

DO SENHOR.

O tempo da quaresma é comparado com um grande deserto, isso significa dizer período de preparação. E de fato as orações, a Palavra de Deus, os sinais e os ritos da quaresma nos preparam para a grande festa da páscoa. O conceito de deserto é apresentado pelo Papa Francisco como o lugar onde Deus fala ao coração humano e de onde brota a oração, o jejum, a esmola e outras formas de penitência e abertura para mudança de vida. Ao mesmo tempo o deserto pode ser comparado ao lugar onde o tentador aproveita as necessidades humanas e apresenta sua proposta traiçoeira e com voz mentirosa se coloca como alternativa à proposta de Deus. Por isso diz o Papa, precisamos ter serenidade para ouvir somente a voz de Deus e firmeza como Jesus. Finalmente Francisco nos adverte: “com o diabo não se dialoga”.

Nosso deserto tem um objetivo claro que se expressa na oração da missa deste primeiro domingo da quaresma: “progredir no conhecimento do mistério de Cristo e corresponder-lhe por uma vida santa” 

Não tenhamos medo! A Palavra de Deus na primeira leitura Deus toma a iniciativa de confirmar sua aliança perene desejoso que este sinal faça nascer uma nova humanidade. Conhecendo a fragilidade humana Deus estabelece uma aliança sem pedir contrapartida, em resumo se pode dizer que Deus decidiu viver em paz com a obra criada e esta decisão não é motivada por outra coisa senão por seu amor infinito, isso significa que a criatura humana não precisa viver com medo de Deus. O arco íris é o sinal do abraço de Deus para toda a humanidade.

A carta de Pedro recorda aos cristãos de outrora que eles são a semente da humanidade nova nascida do coração de Deus: “Caríssimos: Cristo morreu, uma vez por todas, por causa dos pecados, o justo, pelos injustos, a fim de nos conduzir a Deus. Sofreu a morte, na sua existência humana, mas recebeu nova vida pelo Espírito. Ele subiu ao céu e está à direita de Deus, submetendo-se a ele anjos, dominações e potestades”.

Pedro tem certeza que a morte de Cristo não foi um fracasso, antes oferecendo-se por uma causa nobre recuperou a vida e a glória. Também nós teremos a mesma condição se vivermos com coerência a escolha que fizemos no dia nosso batismo.

Marcos mostra com poucas palavras com Jesus sendo tentado pelo diabo não abriu diálogo com ele e nos ensina a recusar todas as possibilidades de fazer o mal e caminhar pelas estradas do bem. Tal como os discípulos todos são chamados a trabalhar juntos na construção do Reino de Deus. Sem fazer toda a descrição das possíveis propostas do tentador Marcos somente reafirma que depois da tentação Jesus saiu anunciando: "O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo.
Convertei-vos e crede no Evangelho." Que a quaresma seja para todos uma oportunidade para concretizar a vontade de Deus Pai: “todos são irmãos”! Para melhor compreender o significado da expressão todos irmãos, querida pelo Papa Francisco vamos rezar juntos: “Ajudai-nos, nesta Quaresma, a compreender o valor da amizade social e a viver a beleza da fraternidade humana aberta a todos, para além dos nossos gostos, afetos e preferências, num caminho de verdadeira penitência e conversão”.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

HOMILIA PARA O DIA 14 DE FEVEREIRO DE 2024 - QUARTA FEIRA DE CINZAS - ANO B

 

EIS O TEMPO FAVORÁVEL, EIS O DIA DA SALVAÇÃO

Quando falamos em penitência e arrependimento facilmente associamos aos conceitos de tristeza e depressão. Porém na quaresma a penitência, o arrependimento, o jejum, a esmola e a oração são um caminho de alegria, ao mesmo tempo que nos levam a reconhecer nossa condição de pecadores nos apontam para o amor e a misericórdia de Deus.

Deus nos educa e nos tira das escravidões que a vida nos prepara e nesse processo sussurra ao nosso coração palavras de amor. Aproveitemos o tempo da quaresma como a grande oportunidade para reconhecer o Senhor nosso, que assim como libertou o povo da escravidão do Egito, nos liberte também das inúmeras servidões e prisões que vamos, sem nos dar conta, construindo ao longo da vida.

Na primeira leitura o profeta convida o povo para realizar um processo de conversão interior, de reencontrar Deus e sua misericórdia. São Paulo se apresenta aos coríntios como embaixador e faz uma exortação: “Em nome de Cristo, nós vos suplicamos: deixai-vos reconciliar com Deus”. O tempo pede que transformemos nossa relação com Deus e naturalmente nossa relação com todas as pessoas.

No Evangelho Jesus faz um alerta em relação às verdadeiras motivações que nos levam a dar esmola, a orar e jejuar. Se estas atitudes tiverem objetivo de buscar glória e aplausos não servem para nada antes viram uma comédia disfarçada de piedade. Mas, se praticamos a penitência e buscamos a reconciliação com um coração arrependido como rezamos no salmo:

Dai-me de novo a alegria de ser salvo *
e confirmai-me com espírito generoso!

Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar, *
e minha boca anunciará vosso louvor!

 

Também perceberemos o grito de tantas pessoas que chega aos céus e que toca nossos corações e nossos ouvidos com a Campanha da Fraternidade e a Carta do Papa Francisco: Todos somos irmãos! E quando falamos todos, não falamos daqueles que são nossos amigos e que pensam como nós. A amizade social que o Papa Francisco nos desafia a construir implica na prática de um amor aberto, sensível, compassivo. Fratelli Tutti não dá espaço para a seleção mesquinha, fechada e egoísta. A quaresma e a Campanha da Fraternidade deste ano devem abrir o nosso coração para todas as pessoas, também para aquelas com quem temos diferenças e que de fato são diferentes. Não tenhamos medo de voltar para Deus e de nos deixar reconciliar, não para ser visto e elogiado, mas para construir um caminho de sinodalidade no qual caibam todos e todos se respeitem como irmãos!

 

 

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

HOMILIA PARA O DIA 11 DE FEVEREIRO DE 2024 - 6º DOMINGO COMUM - ANO B

 

ESTENDER A MÃO E MANIFESTAR COMPAIXÃO

Na sequência dos outros domingos, a Palavra de Deus hoje, mostra mais uma vez a compaixão e a misericórdia de Deus. A leitura mostra o jeito recomendado pela cultura da época como tratar os leprosos, cuja pessoa portadora era considerada impura. Ontem como hoje, facilmente a imagem de Deus é apresentada como justificativa para criar a inventar situações de rejeição e de exclusão. Entretanto é preciso entender a mensagem desta leitura como uma preparação para a novidade que Jesus irá apresentar no Evangelho. Ao contrário da discriminação e indiferença, Deus abre as portas e possibilidades para integrar todas as pessoas.

São Paulo faz um convite aos cristãos de corinto partindo do seu próprio testemunho: “Fazei como eu, que procuro agradar a todos, em tudo, não buscando o que é vantajoso para mim mesmo, mas o que é vantajoso para todos, a fim de que sejam salvos”. Paulo também segue o exemplo de Cristo que fez de sua vida um dom de amor pela causa do Reino.  Os cristãos de todos os tempos precisam se convencer que toda a sua vida tem uma única finalidade: Promover o bem de todos, mesmo que isso exija abrir mão de alguma vantagem ou direito particular tendo sempre como referência Jesus Cristo que sendo Deus assumiu a condição humana.

No Evangelho temos mais uma narrativa carregada de compaixão e como das outras vezes Jesus repete as mesmas atitudes: Aproxima-se, estende a mão, cura, reintegra, e revela o rosto misericordioso de Deus. Na pessoa de Jesus é Deus mesmo quem desce ao encontro dos seus filhos, seus gestos, atitudes e palavras manifestam a compaixão que livra a pessoa do sofrimento e abre as portas para que seja integrada a comunidade: “Então Jesus o mandou logo embora, falando com firmeza: Não contes nada disso a ninguém! Vai, mostra-te ao sacerdote e oferece, pela tua purificação, o que Moisés ordenou, como prova para eles".

Toda a narrativa de Marcos apresenta amor, bondade, ternura, características do Deus a quem Jesus obedece vindo ao encontro dos desesperançados Jesus restabelece a comunhão que os preceitos legalistas dos fariseus tinham rompido. Diferente dos chefes das sinagogas que criam barreiras e muros, Jesus estabelece laços de comunhão e pontes que dão acesso. A ação de Jesus encoraja o leproso a infringir a lei da separação e se aproxima de Jesus e das pessoas que o cercavam. Ele está decidido a mudar a sua triste situação, custe o que custar! Ele não procura apenas a cura da lepra, mas o seu direito de pertença à comunidade.

Nossas comunidades e Igrejas continuam a se defrontar com o fantasma da “lepra” disfarçada de muitas maneiras que desrespeitam a dignidade da pessoa. Como cristãos somos desafiados a construir solidariedade capaz de romper a ‘lepra’ que impede a participação e a comunhão. Dentre elas inclusive normas religiosas que rotulam e selecionam as pessoas entre boas e más, santas e pecadoras. Em resumo, todos somos chamados a nos deixar envolver pela compaixão do Mestre, aproximar-se e estender a mão.

Que nossa ação confirme a oração que fizemos no salmo:

Sois, Senhor, para mim, alegria e refúgio.

Feliz o homem que foi perdoado *
e cuja falta já foi encoberta!

Feliz o homem a quem o Senhor †
não olha mais como sendo culpado, *
e em cuja alma não há falsidade!

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

HOMILIA PARA O DIA 04 DE FEVEREIRO DE 2024 - 5º DOMINGO COMUM - ANO B

 

RECONHECER JESUS IMPLICA SE COLOCAR

 A SERVIÇO DAS PESSOAS

Dentre as muitas perguntas que intrigam o nosso cotidiano, uma delas diz respeito ao sofrimento e a morte. Não raro continuamos fazendo as mesmas perguntas e atribuindo a Deus a origem de tudo o que nos causa dor e que nem sempre conseguimos explicar. As leituras proclamadas neste domingo não dão uma resposta sobre as razões do sofrimento, mas apontam alternativas para quem quer ultrapassar essa situação absolutamente humana e que faz parte da vida de todos.

O texto do livro de Jó desmascara a falsa ideia de um deus vingativo e que negocia favores de acordo com o comportamento humano. O autor do livro tem uma certeza: Deus é a única esperança e certeza que não estamos sozinhos quando o sofrimento bate à nossa porta. Deus está muito além de toda lógica humana, ele ama indistintamente e aos humanos cabe reconhecer a pequenez e a incapacidade de compreender a onipotência divina. O grito de Jó é a expressão de alguém que sabe que só em Deus pode encontrar esperança e razão para viver. Dê a vida quantas voltas der, Deus está sempre nos conduzindo para a felicidade!

Aos coríntios Paulo esclarece que o amor é o princípio fundamental para guiar todos os passos. Ele mesmo se fez um servidor do Evangelho e o fez vivendo no amor e pelo amor: “Pregar o evangelho não é para mim motivo de glória. Por causa do evangelho eu faço tudo, para ter parte nele”.

No Evangelho, Marcos coloca Jesus indo ao encontro daqueles que estão prostrados pelo sofrimento. Primeiro ele dá a mão à sogra de Pedro, na escuridão em que estava imersa a população da redondeza Ele vai ao encontro e cura muitas pessoas. É importante lembrar que no contexto de outrora todos os sofrimentos e doenças eram considerados resultados dos pecados e da força maligna sobre as pessoas.

É necessário destacar três ações descritas no evangelho: Jesus se aproxima, toma pela mão e a pessoa se coloca a servir.

Como seguidores de Jesus cada pessoa é convidada a ir com Ele como os três discípulos; como eles continuar a ação de Jesus: aproximar-se e tomar pela mão! Na porta de nossas casas uma multidão continua mergulhada na escuridão e sem esperança, só quem está com Jesus é capaz de lhes apontar a luz que lhes permiti caminhar e fazê-los repetir a atitude da sogra e Pedro: Levantar-se e se pôr a servir!

Ser discípulo de Jesus na atualidade implica viver a sinodalidade que nos pede o Papa Francisco. Isso é, caminhar juntos e facilitar para que todos caminhem juntos! Para isso precisamos aprender com Jesus a ter um diálogo íntimo e profundo com Deus por meio da Oração que nos coloca também no serviço. Jesus nos ensina a correta medida entre ficar sozinho com o Pai e sair para caminhar junto com aqueles que sofrem! Que de fato aprendamos o que rezamos no salmo: “ele conforta os corações despedaçados, ele enfaixa suas feridas e as cura”.