sábado, 18 de dezembro de 2010

HOMILIA PARA O DIA 26 DE DEZEMBRO


SOLENIDADE DA SAGRADA FAMÍLIA
Leituras: Eclesiástico 3,3-7.14-17a; Salmo 127(128)
Colossenses 3, 12-21; Mateus 2,13-15.19-23.

É muito comum entre nós afirmar que uma pessoa com quem temos uma amizade estreita, pensamentos que se afinam, atividades afins faz parte da nossa família. Então dizemos sem constrangimento: Tal pessoa é como se fosse alguém de dentro da minha casa, ou fulano entra pela porta do fundo. Estas expressões indicam duas situações muito importantes. Uma delas se refere ao valor da família e das relações familiares que estendem também para além dos laços de sangue. Outra delas é a acolhida e abertura com responsabilidade e solidariedade.
O primeiro domingo depois do Natal, a liturgia igreja dedica à reflexão sobre a família e suas relações. À Luz da família de Nazaré, seu modo de ser e suas atitudes no meio do mundo expressam o sentimento de Deus em relação à família humana.
Um dado fundamental a se reconhecer reside no fato de Deus ter querido se fazer presente na pessoa do seu Filho, entrando no mundo por meio das relações familiares. Constitui assim com José, Maria e o menino um núcleo humano de relações fraternas e fortes a exemplo da Santíssima Trindade.
As leituras desta celebração ajudam compreender melhor as responsabilidades e laços que se estabelecem nas famílias e com isso nos convidam a seguir tais ensinamentos como condição para garantir que a vida seja valorizada e preservada.
No evangelho a figura de José e apresentada como um homem sábio e prudente capaz de tomar todas as medidas para garantir que sua família não sofresse maiores privações e estivesse livre de perigos e ameaças. Diante do poder tirano de Herodes e do seu Filho Arquelau José não se recusa fugir da região perigosa e ora vai para o Egito, ora vai para Nazaré. Em ambas as circunstâncias o que está em jogo é a garantia de vida do  Filho de Maria.
Já o livro do Eclesiástico ressalta a importância do respeito de uns e de outros como garantia de identidade e de continuidade da família. Por sua vez Paulo retoma, em outro tom, as mesmas recomendações que ouvimos na primeira leitura: Amem-se uns aos outros, respeitem e cumpram as suas funções de esposo e de pai, de mulher e de mãe, e de filhos em relação a ambos esta é a condição para que não se perca o ânimo e para que isso seja realidade não há outra alternativa que não seja “perdoar-se mutuamente”.
De modo que o exemplo da Família de Nazaré, as indicações da Palavra de Deus não deixam dúvida sobre a importância das responsabilidades e das relações familiares para que estas sejam efetivamente fortes e duradouras é importante reconhecer Deus e aceitá-lo como hóspede de nossas casas isso é o que rezamos no salmo: A família que ama o Senhor experimentará bênção e felicidade.


25 DE DEZEMBRO 2010


HOMILIA PARA O DIA DE NATAL 2010
(Missa da noite)
Leituras: Isaias 9, 1-6; Salmo 95 (96)
 Tito 2,11-14; Lucas 2,1-14

Poucas coisas são tão desejadas como o  brilho de uma luz que se acende na escuridão; o raiar do sol depois de uma temporada de nuvens e chuvas. Ambas as situações costumam ser saudadas com alegria e entusiasmo. Eis que estamos diante de uma noite em que a luz brilha de modo muito intenso. Nossa voz se solta como o salmista: “Cantai ao Senhor Deus um canto novo”. A noite do natal é celebrada como o raiar de um novo tempo, o qual é descrito pela liturgia da Palavra nos textos que acabamos de proclamar.
O profeta Isaias anuncia uma luz para aqueles que viviam nas trevas e a Luz tem uma identidade: é um menino! Tem um nome: “Conselheiro maravilhoso, Deus poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz”.
É sobre este menino que São Paulo Escreve a Tito, dizendo: “foi Ele quem se entregou por nós a fim de nos livrar de toda maldade”.
Este menino é o que foi reconhecido pelos pastores, envolto em faixas e deitado na manjedoura. Naquela condição a luz que brilhou exteriormente foi o sinal evidente da Luz que é Deus e que se fez reconhecer naquela criança.
Por isso não é de se estranhar que desde muito cedo o natal tenha sido identificado como a festa da luz, a festa do sol invicto, a luz que não tem fim!
Em Jesus e por sua decisão todos os batizados experimentam a luz nova que se fez, a dignidade de pertencer a um povo que já não anda mais nas trevas, mas para quem brilha a luz que não tem fim.
Reunidos, nesta noite santa, fazemos a experiência de um povo que anda ao clarão da luz, que anda como Igreja reunida, que reconhece a Luz da Palavra de Deus e que se alimenta da Eucaristia.
O convite do natal faz arder os corações, renova a gratuidade, a generosidade a capacidade de viver de um modo sempre novo a cada dia no meio do mundo e das coisas que se renovam e que esperam dos cristãos um comprometimento com tudo aquilo que faça a vida ser melhor para todos.
Que esta Eucaristia nos ajude e nos fortaleça!

HOMILIA PARA O DIA 19 DE DEZEMBRO DE 2010


IV DOMINGO DO ADVENTO
Leituras: Isaias 7, 10-14; Salmo 24;
Romanos 1,1-7; Mateus 1,18-24.

Abram as portas para que Ele possa entrar...

A expressão abrir as portas, ou estar de portas abertas, é bastante usado no cotidiano das nossas relações. Ela se constitui uma figura de linguagem que significa disponibilidade para acolhida, prontidão, ajuda, prestação de serviços, colaboração e assim por diante.
Pois é neste sentido que, novamente o salmo responsorial deste domingo nos interpela: “Abram as portas e deixe entrar o Rei da Glória!” O sentido de abrir as portas, de estar disponível para o acolhimento esteve presente na liturgia de todos os domingos do advento e tem uma conotação que vai muito além do que o aspecto físico de abrir portas. Refere-se mesmo à abertura de coração, da vida, de sentimentos, de quem está preparado. Quantas vezes não usamos a frase: “nem vou convidá-lo para entrar porque a casa está toda em desordem!”. Pois isso se aplica igualmente em relação à vinda do Senhor no natal. Abrir as portas é muito mais do que o gesto físico, mas consiste na preparação do coração, na mudança de atitude, no comprometimento.
Assim na primeira leitura somos convidados a abrir nossa porta e que melhor convite poderia ser senão o de receber em nossa casa o próprio Deus. Ele decidiu visitar seu povo, ele se chamou “Deus conosco”.  Para isso Deus não usou de nenhum extraordinário aparato da sua força e da sua onisciência, a palavra do profeta confirma: “Deus se servirá de uma moça, gente do meio da gente”.
Esta oferta da visita de Deus não se constitui num privilégio para alguns. São Paulo na carta aos Romanos confirma dizendo: “Há muito tempo essa boa notícia foi prometida... por isso eu escrevo a todos a quem Deus ama e a quem tem chamado para serem seu próprio povo”. Em outras palavras essa boa notícia é para todos os que abrem a porta para que Deus possa entrar.
Abrir a porta foi a atitude constitutiva de José. Em meio às incertezas e preconceitos, não duvida em abrir sua porta, em se colocar à disposição de Deus e acolher a pessoa de Maria. Por este gesto participa da espera de todo o povo protege Maria, protege o Filho, acolhe o próprio Deus.
Eis então o que nos aponta a liturgia deste domingo: aprender com José abrir as portas, aprender com Maria acolher a Deus. Isso se pode fazer de muitos modos nas relações cotidianas, com as pessoas com quem convivemos no trabalho, na participação e procura de soluções para as necessidades sociais e ambientais, na colaboração com entidades que promovem e valorizam a vida.
Promover a harmonia e a vida é ser realmente Igreja viva, por isso viemos buscar força na Palavra e na Eucaristia. Para isso é importante abrir nossa porta, a Cristo o que importa é conosco viver.




sábado, 11 de dezembro de 2010

HOMILIA PARA O DIA 12 DE DEZEMBRO DE 2010



TERCEIRO DOMINGO DO TEMPO DO ADVENTO
Leituras: Isaías 35, 1-6a.10; Salmo 145 (146), 7.8-9a.9bc-10 (R. cf. Is 35, 4);
 São Tiago 5, 7-10; São Mateus 11, 2-11.

Das muitas coisas boas que o ser humano pode manifestar e de fato manifesta com entusiasmo, uma delas é ver os sonhos se realizando. Assim o agricultor se alegra com a proximidade da colheita, o trabalhador de todas as áreas e atividades se regozija com vendo os frutos do seu empenho e dedicação, o professor com a conclusão proveitosa do ano letivo por seus alunos, os pais com a realização dos filhos e assim por diante.
Poderíamos enumerar um sem número de realizações que completam no cotidiano a felicidade humana.
Neste terceiro domingo do advento somos chamados também a externar nossa alegria por conta da proximidade do natal.
As leituras da Palavra Deus nos ajudam vivenciar a alegre expectativa por tudo o que vai se realizar e, em tudo, ver como o criador age em favor das suas criaturas.
Assim o profeta Isaias, escrevendo ao povo que retornava do exílio afirma: Alegrem-se, exultem, Tenham coragem, não temam: Aí está o seu Deus, vem para fazer justiça e dar a recompensa. Ele próprio vem salvar-lhes.
Alimentando esta certeza nós também rezamos com o salmista nós rezamos: “O Senhor ilumina os olhos dos cegos, o Senhor levanta os abatidos, o Senhor ama os justos”.
Tiago, no texto da segunda leitura, convida os destinatários da sua carta. Par que tenham confiança e paciência. E deixa bem claro: paciência não é sinônimo de conformismo, de quem deixa as coisas tudo como estão e espera de modo acomodado que tudo aconteça sem a sua participação. Diz são Tiago, sejam pacientes e fortaleçam seus corações. Não façam julgamentos desnecessários e queixas inoportunas. O Senhor está próximo.
No evangelho, Jesus responde ao questionamento feito por João Batista, não com um discurso bonito. Diante da pergunta: ´”És tu aquele que há de vir ou devemos esperar por outro?” A resposta de Jesus aponta para suas obras e para o discernimento: “Vejam, diz-ele, Os cegos vêem, os coxos andam, os surdos ouvem...” diante destes fatos lhes resta só o discernimento.
E confirma a credibilidade de João Batista para a multidão que foi ao seu encontro diz: “dentre os nascidos de mulher, nenhum é maior do que João Batista”.
Em resumo, a mensagem da Palavra de Deus neste domingo faz a cada um de nós um convite: Alegrem-se, tenham esperança, Deus está do nosso lado, entretanto não deixem de fazer bem aquilo que lhe compete.Na medida em que se aproxima o natal vamos nós também moldando nossa vida por estas palavras e procurando ter estas atitudes. 
Encontrar-se com a assembléia celebrante a cada domingo é um modo de alimentar nossa esperança e fortalecer nossa ação. A Palavra que ouvimos com a Eucaristia que participamos nos ajudam ser ainda melhores e mais destemidos nesta luta diária. Alegremo-nos, o Senhor está perto!

sábado, 4 de dezembro de 2010

HOMILIA PARA O DIA 05 DE DEZEMBRO DE 2010

HOMILIA PARA O SEGUNDO DOMINGO DO ADVENTO
Leituras: Isaías 11,1-10; Salmo 71;

Romanos 15,4-9; Mateus 3, 1-12.

Vai amigo
Não há perigo que hoje possa assustar
Não se iluda
Que nada muda se você não mudar
Ponha alguma coisa na sacola
Não esqueça a viola
Mas esqueça o que puder
E cante que é bom viver
Rasque as coisas velhas da lembrança
Seja um pouco de criança
Faça tudo o que quiser
E cante que é bom viver

Estamos no segundo domingo do Advento e a letra da música de Marcelo Barra, se aplica bastante bem para a preparação que estamos fazendo em vista do Natal. O tempo é de esperança, pois como diz o Papa Bento XVI: “Deus Vem”! Ora, se acreditamos nesta verdade, “não há perigo que te possa asustar”.
Obviamente que para quem vive esta certeza é necessárior esquecer muitas coisas, se agarrar a outras e não viver de ilusões.
É neste contexto que se aplica a mensagem do profeta Isaias na primeira leitura deste domingo: “Virá um descendente do Rei Davi, como um broto que surge das raízes, Ele governará com honestidade e com justiça”. Diante desta palavra, seguramente podemos dar com convicção a mesma resposta dada pelo salmista: “Ó Senhor meu Deus, tu és minha segurança não fiques longe de mim”.
Todavia, não basta viver de esperança, é preciso ter atitudes e para isso Paulo na Carta aos Romanos diz: “Acolham-se uns aos outros, como Cristo acolheu vocês para a Glória de Deus”.
A mesma condição é dada por João Batista ao afirmar: “arrependam-se dos seus pecados”, em outras palavras: “rasgue as coisas velhas da lembrança”. Preparem-se e preparem o Caminho: “Deus Vem!”
As leituras são suficientemente claras para que não tenhamos dúvida: “nada muda se você não mudar”. Ou pelo menos as coisas poderão mudar e a gente nem perceberá que elas mudam.
O momento é de conversão, tudo está indicando para isso. Aqui viemos para buscar forças, luzes, coragem, apoio neste caminho de mudança. A assembléia dos cristãos, a Palavra de Deus e a Eucaristia são esta ajuda que necessitamos, por isso mesmo rezamos na missa: “pela participação nesta Eucaristia, nos ensineis a julgar com sabedoria os valores terrenos e colocar nossas esperanças nos bens que não passam”.


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

SEU MANOEL? Não conheço!

QUEM FOI O SENHOR MANOEL ALBERTON...

Filho do Domênico Alberton e da Ana  Baggio. Um dos dez irmãos dos patriarcas vindos da Itália. Mas pelo nome de Manoel, quase não foi conhecido. Todos o chamamos de "Tio Mene", "Seu Mene" e assim por diante. Este é um dos casos de nomes abreviados dos quasi falei no outro artigo.
A história do "SEU MANOEL"  que publico aqui, foi escrita pelo Édrio Alberton, conhecido como "Edinho", Filho da Raimundo, que tudo mundo conhece por "Mundi". Assim fica mais fácil entender!


HISTÓRIA DE VIDA DE MANOEL JOÃO ALBERTON

Seu Mene e D. Emilia, melhor D. Milheta.
Antiga Igreja da Invernada, Orleans SC.
MANOEL JOÃO ALBERTON,    Filho de João Alberton e de Angelina Morgan Alberton,nasceu aos oito dias do mês de Outubro de um mil, novecentos e doze (1912), sendo natural de Rio Pinheiros, Município de Orleans. MANOEL (Seu Mene), como era conhecido por todos, teve dez irmãos: Antônio, Alice, Ana, Erminio, João Batista, Ricieris, Lauro, Alvim, Maria e Ângelo, sendo ele o segundo filho do casal. Residiu em Rio Pinheiros, juntamente com seus familiares até os 10 anos de vida, onde teve a oportunidade de freqüentar a escola durante dois anos. Ainda quando criança seus pais foram residir em Invernada, comunidade onde cresceu, e começou a trabalhar com seus familiares na agricultura. MANOEL crescera e fora educado segundo os princípios da religião católica. Recebera os sacramentos do Batismo, do Crisma e da Primeira Eucaristia. Assim como todo jovem sonhador, conheceu o sentimento do "amor verdadeiro quando encontrou Emilia Mattei Ascari, por quem se apaixonara, vindo a contrair as laços do sagrado Matrimônio aos vinte e oito dias do mês de setembro de 1932, na comunidade de Invernada.
Deus concedeu-lhe a graça da paternidade e, de sua união com Emilia, Manoel teve 11 filhos: Angelina João, Dercílio, Duílio (in memorian), Maria, Santos, Raimundo, Edite, José (in memorian) e Zulenir.
Em meados de 1944, veio residir em Grão Pará com o objetivo de trabalhar na serraria de seu tio Ângelo Alberton Luiz (Tio Ito), enfrentando desde o início de sua vida muitas dificuldades, pois o trajeto de Invernada até Grão-Pará, era realizado a pé ou de carro de boi. Além disso, quando precisava fazer alguns negócios em Orleans, percorria todo o trajeto a pé. Uma vez, mencionou que por necessidade, veio também a pé de Pedras Grandes até Invernada, pois naquela época era muito difícil se locomover de um município para outro.
Isto nos dá testemunho que MANOEL era um homem lutador, pois nunca desanimou diante das dificuldades e barreiras que encontrava nos caminhos de sua vida. Trabalhou na serraria de seu tio Ito até meados de 1947.
Em seguida, voltou para a comunidade de Invernada onde comprou um terreno, começando a trabalhar na agricultura e construindo também uma serraria onde trabalhou com sua família até meados de 1950.
Após a década de 50 vendeu o terreno adquirido no interior de Invernada vindo residir próximo a capela da comunidade. No ano de 1951 comprou um caminhão realizando pequenos fretes. Porém, dois anos depois, vendeu o caminhão uma vez que seu sonho era trabalhar com madeira. Assim, nos de 1954 e 1955, tornou-se sócio de seus irmãos Lauro e Arcênio e, juntos, começaram a trabalhar novamente na serraria na comunidade de Invernada. Em 1957 desfez a sociedade passando a comprar seu antigo terreno. Em sua propriedade desenvolveu trabalhos agrícolas, além de trabalhar na serraria e no engenho de farinha de mandioca. Nesta, mesma época adquiriu um caminhão a gasolina, que permaneceu com seus familiares até 1971, vindo a residir novamente  próximo a capela do Distrito de Invernada.
No período de 1947 a 1971, MANOEL prestou diversos serviços voluntários na comunidade de Invernada: atuou como barbeiro, sendo que seu trabalho era praticamente de graça uma vez que os fregueses pagavam a quantia que podiam ou queriam, pois ele não fazia questão de cobrar. Trabalhou também na confecção de ataúdes (caixões de defuntos), contando com a calorosa ajuda de seus filhos. Foi durante muitos anos fabriqueiro da comunidade, trabalhando como carpinteiro na Capela de Invernada. Exerceu o papel de Juiz de Paz na época em que a comunidade de Invernada passou a ser Distrito de Grão-Pará. Ajudava a realizar os enterros na comunidade, realizando também o trabalho de coveiro. Também exerceu a função de instrutor de volante, pois ensinou várias pessoas da comunidade a dirigir.
Em 1972, vendeu sua propriedade na comunidade de Invernada e veio residir com sua família no centro de Grão-Pará. Instalado em sua nova residência, começou a trabalhar na serraria do senhor Mané Filipe e, em seguida, no Posto Ipiranga. Manoel (Seu Mene) era um homem muito alegre, brincalhão, gostava de passar horas conversando com seus amigos. Sempre tinha um sorriso em seu rosto e quando passava pelas pessoas as cumprimentava. Era freqüentador assíduo do Clube dos Idosos, tendo a dança como seu lazer preferido, já que adorava danças.
Seu Mene conquistou com seu jeito simples de ser o carinho e a amizade do povo graoparaense. Viveu para seus familiares (filhos, filhas, netas, bisnetos, tataranetos...), sempre procurando, como pai e amigo, dar bons exemplos, conduzindo-os no caminho do bem, da justiça e do amor a Deus e aos irmãos.
Edrio e Leidiane, dois dos 54 netos do Nono Mene!
Ao longo de sua vida Manoel teve a graça de ser avô, bisavô e tataravô. Deus concedeu-lhe, ao longo dc sua existência, 54 netos, 80 bisnetos e 7 tataranetos. No entanto, Manoel João Alberton, teve seu projeto de vida terreno interrompido na madrugada de 13 de setembro de 2005 e integra o Reino de DEUS juntamente com seus familiares e amigos, que também já partiram e que aguardam na eternidade ao lado de Maria, Nossa Mãe, e de todos os Anjos e Santos de DEUS.
Nosso PAI partiu aos 93 anos de vida.
MANOEL, PAI, avô, bisavo, tararavo e amigo, partiu de nosso Reino, porém permanecerão para sempre seus ensinamentos, sua vontade de viver, em nossas vidas e em nossos corações. Tenhas a certeza de que aqueles que te amam já estão sentindo tua falta e sentirão para sempre muitas saudades.