1 – NOÇÕES PRELIMINARES
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
SABER SER E SABER FAZER
1 – NOÇÕES PRELIMINARES
EDUCAÇÃO E MULTMEIOS
Referência Bibliográfica
DIEUZEIDE, Henri. Le tecniche Audivisive nell’insegnamento. Roma, Armando Armando Editore, 1965, p.137 – 149.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
PLANO DE CURSO - EDUCAÇÃO E MULTIMEIOS
2. BRITO, Luiz Navarro de. Teleducação. Salvador, Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1981.
3. BROWN, W. & LEWIS, B. HARCLEROAD F. Instruccion Audio visual. México, Editorial Trillas, 1977.
4. CASTILLEJO, Tecnologia y educaciona. Barcelona, CEAC, 1986.
5. CHIAPINI, Ligia. Outras Linguagens na Escola. São Paulo, Cortez, 2000.
6. CHADWICK, Clifton B. & ROJAS, Alicia Mabel. Tecnologia Educacional e desenvolvimento curricular. Rio de Janeiro, ABT, 1980.
7. COCHRAN, Kieffer y. Tecnicas audiovisuales. México, Libreria Carlos Cesarman, 1968.
8. DIEUZEIDE, Henri. As técnicas audiovisuais no ensino. Lisboa, Publicações Europa América, 1965.
9. FERREIRA, Daniela Carvalho Monteiro & PAIVA, José Eduardo Ribeiro de. O Áudio na Internet. UberLândia, Edibrás, 2008.
10. FERREIRA, Oscar Manuel de Castro, Recursos Audio-visuais para o ensino. São Paulo, EPU, 1975.
11. ____. Recursos audiovisuais no processo Ensino-aprendizagem. São Paulo, EPU, 1986.
12. GUEDES, Maria Jose. Meios de Ensino. São Paulo, Loyola, 1983.
13. GOMES, Péricles Varella & MENDES, Ana Maria Coelho Pereira. Tecnologia e Inovação na Educação Universitária. Curitiba, Champagnat, 2006.
14. GOMES, Péricles Varella & MENDES, Ana Maria Coelho Pereira. Tecnologia e Inovação na Educação Universitária. Curitiba, Champagnat, 2006.
15. MARQUES, Mario Osório. A escola no Cumpatador. Ijuí, Unijui,1999.
16. MARTINS, Josenei. Sala de Aula sem paredes. Rio do Sul, UNIDAVI,2006.
17. MATOS, Elizete Lúcia Moreira & GOMES, Péricles Varella. Uma experiência de Virtualização Universitária: O Eureka da PUCPR. Curitba, Chapagnat, 2003.
18. MENDONÇA, Heloísa Maria Nóbrega de. Os Meios Audiovisuais e a aprendizagem. Rio de Janeiro, José Olympio, 1974.
19. MIALARET,G. Psicopedagogia dos meios audivisuais. Petrópolis, Vozes, 1973.
20. MORAN, José Manoel. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. São Paulo, Papirus, 2000.
21. NETO, Samuel Pfromm. Telas que ensinam – Mídia e aprendizagem do cinema ao computador. Campinas, Alínea, 1998.
22. NISKIER, Arnaldo. Tecnologia Educacional. Petrópolis, Vozes, 1993.
23. OLIVEIRA, João Batista de Araújo. Tecnologia Educacional, Petrópolis,Vozes, 1975.
24. ____. Perspectivas da Tecnologia Educacional. São Paulo, Pioneira, 1977.
25. ¬¬____. Tecnologia Educacional. Petrópolis, Vozes, 1982.
26. PEREZ, Marisa Martin. El modelo educativo Del Tecnológico de Monterrey. Mexico, NuevoLeon, 2002.
27. SANCHO, Juana Maria. Tecnologias para Transformar a Educação, Porto Alegre, Artmed, 2006.
28. SENAC. Educação e educação a distância, DVD de entrevistas com professores e pesquisadores. Rio de Janeiro, Centro de Produção de Rádio e Televisão.
Joaçaba, 16 de agosto de 2010.
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Coordenadora do Curso
AULAS NA UNOESC... - UNIDADE I
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
HOMILIA PARA O DIA 08 DE AGOSTO 2010
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
MULTIPLICAR É PRECISO
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
O que é isso? Para que serve? Porque fazer?
Estas e outras perguntas, por certo fazem parte dos questionamentos de todos quantos se propõe ler e estudar algum texto de pequena ou maior profundidade e extensão. É fato também que raramente alguém se colocará por empenho a leitura e interpretação de texto se este nada tiver a lhe dizer e a contribuir com a sua prática cotidiana.
Nós estamos propondo contribuir com os professores cursistas, tutores, professores formadores e outros que participam do programa de educação a distância denominado: PROINFANTIL. Estendemos nossa reflexão aos mestrandos em educação da PUCPR, segundo semestre 2010, especialmente para os que participam da disciplina Teorias da Educação.
Para tentar encaminhar a reflexão a que nos propomos permitam-nos começar fazendo uma analogia da interpretação de textos com uma metodologia de leitura da Bíblia denominada LECTIO DIVINA, ou LEITURA ORANTE DA BÍBLIA. Este método que teve sua origem na teologia monástica nos primeiro séculos da Igreja. Dentre os expoentes do monaquismo merece citação a figura de São Bento o qual conceituava a LECTIO DIVINA ou LEITURA ORANTE DA BÍBLIA como uma ocupação séria, assídua e participativa que tinha como finalidade transformar a vida e tornar-se um caminho de perfeição.
Em resumo este método consiste em 4 passos:
1) Ouvir a Palavra ( Dispor-se a ela, prestar atenção, ouvir o autor, contextualizar, destacar palavras e frases, fazer relação com outros textos, construir imagens que o texto faz evocar).
2) Meditar o texto ( o que texto diz para mim, quais as implicações para minha prática, refletir sobre o que é mais significativo).
3) O que eu vou dizer para o autor (conversar com Deus a partir do texto lido).
4) Contemplação (qual a minha contribuição para o texto, ou seja, o que eu vou dizer para o autor – no caso Deus - e colocar em prática o que se leu).
Ora, a leitura e interpretação de textos exige um método que contempla de algum modo estes quatro passos, os quais podem ser explicitados da seguinte maneira:
1) LER O TEXTO COMO UM CONVITE PARA O DIÁLOGO COM O AUTOR
A regra básica de toda a comunicação consiste na transmissão de uma mensagem entre o que emite e o que recebe. Um texto é sempre uma codificação do seu pensamento com vistas a decodificação por aquele que irá ter acesso à leitura.
Naturalmente aquele que ouve (que lê, que se propõe decodificar) necessita preparar-se no sentido de dominar á área temática a que se refere o texto. Da parte do decodificador é importante que estabeleça um limite para a leitura, o que se chama unidade de leitura.
É bom fazer a leitura por etapas, valorizando as ideias do autor. Fazer por etapas não significa estabelecer interrupções, sobretudo longas, na decodificação (estudo) de um mesmo tema.
A esta fase chamamos de ANÁLISE TEXTUAL a qual compreende: Leitura completa da unidade cuja finalidade é tomar contato com o texto com vistas a assinalar pontos possíveis de dúvidas que sejam condicionantes para a compreensão da mensagem Conhecer o autor (vida e obras) e familiarizar-se com o vocabulário – formar um léxico com as palavras desconhecidas.
Em seguida é importante contextualizar o texto (Época em que foi escrito, autores a que faz referência, outras doutrinas) e elaborar um esquema que dê visão de conjunto do texto.
UM BOM ESQUEMA MERECE CONTEMPLAR:
1) INTRODUÇÃO
2) DESENVOLVIMENTO
3) CONCLUSÃO
(Atenção: esquema não é resumo e este não é subtração de parágrafos)
O segundo passo na análise e interpretação de texto consiste na:
2) ANÁLISE TEMÁTICA
Este ponto pode ser explicitado como a condição de ouvir o autor e conteúdo da sua mensagem sem intervir nela. Fazer perguntas para o texto e procurar compreender o problema a que o autor se refere ou que quer responder. Procurar captar a ideia central do texto a qual pode ser expressa por meio de um juízo completo.
No processo de audição o decodificador deve fazer um raciocínio sobre o texto, entrar no pensamento do autor e ver como ele trabalhou (argumentou) para demonstrar as suas convicções. Observar a relação que o autor faz com outros temas correlatos, qual o tronco comum e quais as ideias complementares. Isso tudo servirá como base para a síntese. Isso é o que se pode chamar de roteiro de leitura.
O terceiro passo consiste na:
3) ANÁLISE INTREPRETATIVA
Interpretar = tomar posição, superar a estrita mensagem do texto, ler as entrelinhas, criar diálogo, explorar as ideias expostas. Em resumo: falar com o autor!
Até aqui o autor falou com o leitor, agora é o momento de estabelecer a contramão o que significa:
3.1 Situar o pensamento num contexto mais amplo;
3.2 Associar e aproximar ideias;
3.3 Formular juízos e tomar posições;
3.4 Se for o caso fazer críticas às posições do autor.
E finalmente o quarto passo implica em:
4) TOMAR POSIÇÃO (E agora José?)
Levantar o problema a ser resolvido realizar uma síntese pessoal contextualizada. Tal atividade pode ser a produção de um texto, de um relatório, de um esquema, a realização de um seminário, a elaboração de um artigo científico, de um trabalho de conclusão de curso, etc.
A conclusão sempre implica em retomar os pontos abordados e tanto quanto possível socializá-los!
domingo, 25 de julho de 2010
HOMILIA PARA O DIA 25 DE JULHO 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
HOMILIA PARA O DIA 18 DE JULHO 2010
1ª Leitura - Gn 18,1-10ª; Salmo - Sl 14,2-3a.3cd-4ab.5 (R. 1a)
2 ª Leitura - Cl 1,24-28; Evangelho - Lc 10,38-42
“Falar é prata escutar é ouro”, diz um ditado popular muito usado lá em Santa Catarina. De fato quantas vezes já experimentamos isso em nossa vida. De diversos modos percebemos que o silêncio fala mais alto e cala mais profundo quase sempre trazendo melhores benefícios.
Pois é sobre a arte de escutar que tratam as leituras deste domingo. No texto do Antigo Testamento é Abraão quem escuta a voz de Deus e por meio de uma visita inusitada vê cumprida a promessa segundo a qual seria Pai de uma descendência numerosa. Acolhendo os peregrinos desconhecidos, ouvindo o que estes tem a dizer, eis que se realiza a maravilha da vida em sua esposa Sara.
Já na segunda leitura São Paulo, referindo-se aos que ouvem a Palavra de Deus, afirma: “A estes Deus quis manifestar como é rico e glorioso entre as nações este mistério: a presença de Cristo em vós, a esperança da glória”. Esta atitude os torna perfeitos em si mesmos e na união com Cristo.
Da nossa parte rezamos com o Salmista: Vai morar na casa de Deus quem é capaz de viver segundo a palavra que ouviu. Vai morar na casa de Deus aquele que não se mistura com a corrupção e toda forma de desrespeito para com a pessoa no cotidiano das relações humanas.
E finalmente na palavra do Evangelho Jesus conclui com um convite ao mesmo tempo em que uma chamada de atenção à Marta que se preocupa com tantas coisas menos em ouvir aquilo que interessa no momento oportuno: “Marta, Marta, tu te preocupas com tantas coisas, uma só é necessária. Maria Escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada”.
Esta celebração de ação de graças nos convida a fazer um balanço das nossas escutas e das nossas respostas. A quem e a que tipo de palavra costumamos dar ouvido e quiçá até colocar na prática cotidiana? Nossa preocupação está centrada em receber orientações seguras ou nos colocamos de modo atabalhoado num ativismo desenfreado como se o mundo fosse acabar amanhã e dependesse do nosso corre-corre cotidiano como se fôssemos os novos salvadores da pátria.
Que a palavra nos converta e nos faça mais e melhores ouvintes das boas noticias que o Senhor nos dá a cada dia e de muito modos.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
HOMILIA PARA O DIA 11 DE JULHO 2010
Leituras: Deuteronômio 30,10-14; Salmo 68(69);
Não é raro encontrar pessoas no semáforo fazendo malabarismo, crianças brincando de estátua nos cruzamentos movimentados da cidade, cadeirantes solicitando esmola no ponto de ônibus. E assim por diante! Nossa sensação é que somos impotentes para resolver tantas situações de humilhação e desrespeito da dignidade que vemos por todo o canto.
Por outro lado são muitas as iniciativas que visam promover e devolver a dignidade perdida a muitos irmãos e irmãs. São serviços da Igreja, entre eles vale lembrar a Pastoral da Criança, são serviços de outras instituições, clubes e associações.
São pessoas que por própria força de vontade mudam a sua condição de vida. Há algum tempo vi num jornal de Curitiba o exemplo do professor de Filosofia, portador de uma doença degenerativa que o levou a cegueira. Nesta condição ele andava no ônibus ensinando filosofia e ajudando os passageiros a filosofar.
Diante de tudo isso cabe a cada um de nós a mesma resposta que Jesus deu ao doutor da lei: Vai Você e faça a mesma! Certamente não basta dar uma esmola, fazer uma caridade, já é alguma coisa, mas existe ainda muita iniciativa ao nosso alcance para que não fiquemos nos perguntando quem é o meu próximo, e pelo contrário nos façamos próximo do nosso irmão.
Ao apresentar a atitude dos três personagens no Evangelho Jesus nos ajuda a compreender o que é o cerne da sua mensagem: “a oração não pode ser separada da vida de cada dia”.
Isso já estava na lei, como nos foi proclamado na primeira leitura de hoje: “a palavra está bem ao teu alcance, está em tua boca e em teu coração para que possas cumprir”. E nós respondemos no salmo: Suas palavras Senhor são mais doces que o mel.
Cumprir a palavra de Deus foi o maior ensinamento de Jesus e isso ele o fez com a sintonia entre o que fez e aquilo que falou.
Daí que nunca nos cansamos de pedir sempre ao Pai que nos ajude a viver com coerência aquilo que professamos com palavras.
sábado, 3 de julho de 2010
HOMILIA PARA O DIA 04 DE JULHO
SOLENIDADE DE SÃO PEDRO
E SÃO PAULO
2ª.Timóteo 4,6 -8.17-18; Mateus 16,13-19.
Pronto. A copa terminou. O hexa foi adiado de novo. Talvez seja 2014 a nossa vez. Mas a responsabilidade por essa frustração recai sobre as costas do treinador, ou será por conta da expulsão do Filipe Melo. Quem sabe não foram os erros dos juízes. Bom, as possibilidades, explicações e justificativas são tantas que certamente nem vale a pena gastar tempo procurando explicações ou culpados. O fato é que nossa seleção foi pra África com a intenção, o apoio e a garra para fazer jus ao título de seleção favorita.
Quem sabe poderíamos aplicar as Palavras de São Paulo aos jogadores da nossa seleção e de todas as que se despediram da África antes mesmo do que esperavam: “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé”.
Esta afirmação de Paulo na segunda leitura de hoje ele faz já na prisão pouco antes de ser executado. Estava convencido que tudo aquilo que havia feito teve um único objetivo: Manifestar a convicção que tinha nas palavras e na pessoa de Jesus de quem ele se fez apóstolo. Tal como Paulo é possível dizer que também a nossa condição de cristãos se compara a uma copa do mundo. Jogamos num time não por causa de nós mesmos e de nossos interesses, jogamos por causa do Reinado de Deus. Entramos em campo no dia do nosso Batismo. Naquela ocasião nossos pais falaram por nós tal como Pedro proclamou no evangelho de hoje: “Eu creio que tu és messias o Filho de Deus vivo”. De lá para cá viemos nos esforçando para aperfeiçoar em nossas vidas as certezas que nossos pais nos transmitiram.
Jogar na seleção de Jesus Cristo, certamente impõe pra todos muitos desafios, maiores até do que as forças parecem suportar. Eis que se apresenta o testemunho de Pedro, que ouvimos na primeira leitura: “Agora sei que o Senhor enviou seu anjo para me livrar”.
A esta altura da competição não basta ficar procurando quem são os culpados pelas derrotas do nosso cotidiano, nem muito menos centrar atenção em nossas fragilidades ou nas fraquezas alheias, nem muito menos nos pecados da nossa Igreja. Certamente será importante reconhecê-las sim, mas não perder tempo com elas.
Pedro e Paulo superaram diversas dificuldades e isso só foi possível graças ao amor que tinham por Cristo e a determinação do seu testemunho. Nossa Igreja é santa e pecadora, dela e de todas as suas virtudes e fracassos somos participantes. Nós, os membros ordenados, que desempenham tarefas e serviços na Igreja entre eles, e de modo especial, a pessoa do Papa Bento XVI. O momento e a condição não é a de atirar pedras e encontrar culpados é procurar saídas e pedir que Deus mesmo continue nos ajudando a viver de tal modo que perseveremos no ensinamento dos apóstolos e sejamos um só coração e uma só alma.
Que esta Eucaristia nos torne cada vez mais disponíveis para Deus e para nossos irmãos.