É NECESSÁRIO SER RICO...

A propósito, hoje a Igreja celebra o dia do Padre, e coloca como modelo
de padre O Santo Cura de Ars, que viveu no final do século XIX, na França, viveu
pobre, sem grandes confortos, mas era rico de Deus e sabia transmitir a misericórdia,
a aldeia onde trabalhava se tornou lugar de peregrinação. Para lá acorriam
pessoas de toda a França e também da Europa e ia para buscar conforto e perdão.
Ele também era rico! Neste sentido também falou o Papa Francisco aos padres: “Penso que temos que dar testemunho de certa
simplicidade – eu diria, inclusive, de pobreza. O povo sente seu coração
magoado quando nós, as pessoas consagradas, são apegadas a dinheiro.”.
Estas lições todas estão expressas na Palavra de
Deus proclamada neste domingo. No livro
do Eclesiástico o autor qualifica as vantagens deste mundo com as palavras: “Vaidade
das vaidades”. E São Paulo pede aos Colossenses: “Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está
Cristo, sentado à direita de Deus; 2aspirai às coisas celestes e não
às coisas terrestres. Portanto, fazei morrer o
que em vós pertence a terra: imoralidade,
impureza, paixão, maus desejos e a cobiça, que é idolatria”.
E finalmente Jesus no
Evangelho conta a parábola do homem rico e conclui: “Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem
ficará o que tu acumulaste?' Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”.
Ora, neste domingo, de novo
a comunidade dos cristãos se reúne para fazer memória dos ensinamentos e para
se alimentar a Eucaristia e da Palavra de Deus. Todos são convidados a abrir-se
para o mundo, buscar as coisas de Deus que estão presente no meio de todos,
onde também “mora de Deus”. E assim que ganha maior sentido o que se reza no
salmo: “Ensinai-nos a contar os
nossos dias, e dai ao
nosso coração sabedoria! Saciai-nos de manhã com vosso amor, e exultaremos de alegria todo o dia! Que a bondade do Senhor e nosso Deus repousem sobre nós e nos conduza! Tornai fecundos, ó
Senhor, nosso trabalho”
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