O JUSTO E SANTO FARÁ
JUSTIÇA PARA TODOS
A Sexta feira da paixão faz memória daquele dia no qual “o
noivo nos foi tirado”. Celebrar a morte de Jesus de modo solene não é uma
valorização da morte e da dor. Com a
celebração da paixão a Igreja convida os seguidores a recordar o nascimento dela
mesma. Do lado aberto de Cristo nasce a Igreja e os sacramentos na Igreja.
Ao mesmo tempo é um convite para que todo cristão tenha a
determinação de não silenciar ou se acovardar diante dos sofrimentos alheios.
Celebrar o Cristo que morre por todos é uma proposta para esperar o dia feliz
da vinda gloriosa do Senhor, onde não
haverá mais sofrimento, nem dor e nem morte acontecerá mais.
As três leituras proclamadas na celebração desta sexta feira
da paixão recordam as promessas de Deus que se realizam plenamente na pessoa de
Jesus que denunciou todas as formas de diminuição da dignidade da vida.
Jesus mostra sua confiança irrestrita em Deus seu Pai, abraça
o sofrimento e confirma sua decisão com as palavras: “Tudo está consumado”.
Morrendo, Jesus prova que não há maior amor do que dar a vida
pelos que ama. A cruz de Cristo enterra nossos pecados e aponta para a luz no
horizonte, ensina a viver com misericórdia e estender a mão a todos os
necessitados e sofredores.
O beijo da cruz que se constitui como parte da celebração é
uma maneira utilizada pelos cristãos para afirmar que estão dispostos a
carregar a cruz para que o mundo tenha vida.
Todos são convidados, depois de rezar por todos, a aproximar-se do trono da graça afim de se
assemelhar a Jesus.
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