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segunda-feira, 12 de maio de 2025

HOMILIA PARA O DIA 25 DE MAIO DE 2025 - 6º DOMINGO DA PÁSCOA - ANO C

 

IGREJA DE PORTAS ABERTAS

Neste Sexto Domingo da Páscoa, somos convidados a refletir sobre a nossa relação com Deus e a comunidade. As leituras de hoje, especialmente dos Atos dos Apóstolos e do Evangelho de João, nos oferecem profunda sabedoria sobre como viver nossa fé em meio aos desafios e incertezas.

No texto de Atos dos Apóstolos (At 15,1-2.22-29), encontramos a Igreja primitiva enfrentando uma questão crucial: a inclusão dos gentios na comunidade cristã. Essa discussão, que gerou profundas tensões, culminou em uma decisão importante. Os apóstolos, guiados pelo Espírito Santo, discernem que a fé em Jesus não deve ser restringida por normas culturais ou legais; ao contrário, é um convite aberto a todos. A carta enviada às comunidades, com suas diretrizes, era um símbolo de unidade e generosidade. Essa escolha de inclusão é essencial não apenas para aquela época, mas também para nós hoje, nos lembrando que a Igreja é um espaço acolhedor, onde Todos são bem-vindos.

No Evangelho de João (Jo 14,23-29), Jesus nos oferece uma promessa: a presença do Espírito Santo, que nos guiará em toda verdade. Ele nos diz que, se O amarmos e guardarmos Seus mandamentos, estaremos em comunhão com Ele. Essa comunhão é o fundamento da nossa esperança, mesmo em tempos de incerteza e desafio. Jesus não fala de uma paz superficial, mas de uma paz profunda que brota do amor e da confiança na ação de Deus em nossas vidas.

Aqui, faço uma conexão com os ensinamentos do Papa Leão XIV, que enfatiza a importância da verdade, da justiça e da solidariedade humanas. Ele se apresentou como um defensor da paz e da unidade, buscando um diálogo construtivo para o mundo contemporâneo.

Hoje, seguimos lembrando que, assim como a Igreja primitiva se uniu na busca pela verdade e na convivência pacífica, somos chamados a fazer o mesmo em nossa sociedade atual.

À luz dessas leituras e dos ensinamentos do Papa Leão XIV, somos desafiados a ser testemunhas do amor de Cristo no mundo. A paz que Jesus nos oferece não é apenas um sentimento, mas um chamado à ação; é uma paz que nos impulsa a construir pontes de entendimento e a acolher os que estão à margem.

Ao olharmos para a nossa realidade, que é marcada por divisões e conflitos, devemos nos perguntar: "Como posso ser um instrumento da paz de Cristo em meu ambiente?" Às vezes, isso significa abrir mão de preconceitos, estender a mão ao outro e trabalhar em prol da justiça e da inclusão, assim como os apóstolos fizeram.

Neste domingo, que a Palavra de Deus nos inspire a viver nossa fé de maneira ativa e amorosa. Que possamos nos comprometer a ser agentes de transformação, levando a esperança e a paz do Cristo ressuscitado a todos ao nosso redor, mantendo sempre a visão de uma comunidade unida e acolhedora.

Vamos nos abrir à ação do Espírito Santo, permitindo que Ele nos guie em nossa jornada de fé e nos fortaleça para que sigamos em frente, confiantes de que, junto com o Senhor, podemos superar qualquer desafio.

Que Deus nos abençoe e que a paz de Cristo resplandeça em nossos corações. Amém.