quarta-feira, 27 de julho de 2011

17° DOMINGO DO TEMPO COMUM

Leituras:  1Reis 3, 5.-712; Salmo 118,57.72.76-77.127-128.129-130 (R.97a);
  Romanos 8,28-30; Mateus 13,44-52

A globalização econômica, política e social que se estabeleceu nos últimos anos trouxe um sem número de facilidades e preocupações. Uma das exigências do mundo moderno são a esperteza e agilidade em relação à economia. Todos os dias assistem-se a noticias sobre crises econômicas, valorização e desvalorização de moedas. Os responsáveis pela economia dos países precisam estar muito atentos sobre como garantir os melhores resultados para os negócios da sua nação. Tal situação não é diferente para as pessoas em particular. Perceber qual o melhor e mais seguro investimento para as economias é um desafio cotidiano.
Esta realidade bem se pode comparar no que se refere ao Reinado de Deus e tudo o que lhe diz respeito. No Evangelho Jesus compara as coisas de Deus a um tesouro escondido e a uma boa pescaria. Em ambos os casos é pedido a todos a sabedoria e o discernimento para bem escolher o que é de verdadeiro valor e de real importância e aquilo que pode ser escolha insignificante, em resumo, os que se propõe serem discípulos de Jesus são chamados a viver e conhecer os segredos do Reino.
Apresentando estas parábolas no contexto da oração de Salomão Jesus faz entender que a única coisa realmente importante para quem quer discernir será reconhecer a sabedoria que vem de Deus. Tal pedido o sábio faz com firmeza e simplicidade: “dá-me a sabedoria para governar com justiça”.  O que Salomão pediu lhe foi concedido e São Paulo reafirma na segunda leitura: “todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus”.
É neste sentido que tem ainda maior importância a celebração dominical que os cristãos participam. Em cada reunião festiva a comunidade dos crentes reza a fim de que Deus lhe conceda exatamente aquilo que lhe é necessário. Neste domingo, por exemplo, se diz: “Ó Deus redobrai de amor para conosco, para que, conduzidos por vós, usemos de tal modo as coisas que passam e possamos abraçar as que não passam”.
Neste sentido a assembleia reunida reza em uníssono, como o salmista: “Como eu amo ó Senhor, vossa lei, vossa Palavra. Maravilhosos são os vossos testemunhos,eis por que meu coração os observa!”.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

HOMILIA PARA O DIA 24 DE JULHO 2011


17° DOMINGO DO TEMPO COMUM

Leituras:  1Reis 3, 5.-712; Salmo 118,57.72.76-77.127-128.129-130 (R.97a);
  Romanos 8,28-30; Mateus 13,44-52

A globalização econômica, política e social que se estabeleceu nos últimos anos trouxe um sem número de facilidades e preocupações. Uma das exigências do mundo moderno são a esperteza e agilidade em relação à economia. Todos os dias assistem-se a noticias sobre crises econômicas, valorização e desvalorização de moedas. Os responsáveis pela economia dos países precisam estar muito atentos sobre como garantir os melhores resultados para os negócios da sua nação. Tal situação não é diferente para as pessoas em particular. Perceber qual o melhor e mais seguro investimento para as economias é um desafio cotidiano.
Esta realidade bem se pode comparar no que se refere ao Reinado de Deus e tudo o que lhe diz respeito. No Evangelho Jesus compara as coisas de Deus a um tesouro escondido e a uma boa pescaria. Em ambos os casos é pedido a todos a sabedoria e o discernimento para bem escolher o que é de verdadeiro valor e de real importância e aquilo que pode ser escolha insignificante, em resumo, os que se propõe serem discípulos de Jesus são chamados a viver e conhecer os segredos do Reino.
Apresentando estas parábolas no contexto da oração de Salomão Jesus faz entender que a única coisa realmente importante para quem quer discernir será reconhecer a sabedoria que vem de Deus. Tal pedido o sábio faz com firmeza e simplicidade: “dá-me a sabedoria para governar com justiça”.  O que Salomão pediu lhe foi concedido e São Paulo reafirma na segunda leitura: “todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus”.
É neste sentido que tem ainda maior importância a celebração dominical que os cristãos participam. Em cada reunião festiva a comunidade dos crentes reza a fim de que Deus lhe conceda exatamente aquilo que lhe é necessário. Neste domingo, por exemplo, se diz: “Ó Deus redobrai de amor para conosco, para que, conduzidos por vós, usemos de tal modo as coisas que passam e possamos abraçar as que não passam”.
Neste sentido a assembleia reunida reza em uníssono, como o salmista: “Como eu amo ó Senhor, vossa lei, vossa Palavra. Maravilhosos são os vossos testemunhos,eis por que meu coração os observa!”.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

HOMILIA PARA O DIA 10 DE JULHO 2011


15° DOMINGO DO TEMPO COMUM
Leituras: Isaias 55,10-11; Salmo 64,10.11.12-13.14 (R. Lc 8,8);
 Romanos 8,18-23; Mateus 13,1-23

Em termos de fé, se diz que o Papa é infalível, e para expressar esta convicção os católicos costumam usar  a frase: “Roma locuta causa finita”, tal assertiva, quando traduzida para o português tem mais ou menos o seguinte significado: “Palavra dada pelo Papa, questão encerrada”.  Existe também um provérbio popular que diz assim: “Fulano falou água parou”; isto significa dizer que a Palavra da pessoa em referência é uma Palavra dada com Autoridade.
Pois a questão da Palavra dada com autoridade é o que está no cerne da liturgia da Palavra para este domingo.  A propósito, em hebraico, se usa a expressão “dabbar” para designar a Palavra de Deus que pode ser traduzida como “dito e feito”.
Assim no texto do profeta de Isaias para este domingo se lê: “assim a palavra que sair de minha boca: não voltará para mim vazia; antes, realizará tudo que for de minha vontade
e produzirá os efeitos que pretendi, ao enviá-la”. Ou seja, a Palavra de Deus  significa: “dito e feito”.
Já na carta de São Paulo aos Romanos se pode compreender que a criação inteira espera pela “Palavra” que haverá de libertar a todos de todos os medos e de todos os perigos: “De fato, toda a criação está esperando ansiosamente o momento de se revelarem os filhos de Deus. com efeito, sabemos que toda a criação, até ao tempo presente, está gemendo como que em dores de parto”.
E no texto do evangelho se confirma que a Palavra de Deus não é estéril, em todas as circunstâncias haverá de produzir. Não importa muito a proporção, mas é fato que haverá colheita: “Outras sementes, porém, produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. Quem tem ouvidos, ouça!”.
É verdade que nem para todos e nem todos os lugares haverá muita clareza sobre a força e o efeito da Palavra: “A semente que caiu em boa terra é aquele que ouve a palavra e a compreende! Esse produz fruto”.
De domingo a domingo as comunidades cristãs se reúnem. Como assembleia dos escolhidos e dos que tem bons ouvidos, a Palavra lhes é dada em cada reunião semanal. É dada gratuitamente, a fim de que produzam frutos num terreno bom e que vai sendo constantemente preparado.
Assim na condição de assembleia em oração, que ouve a Palavra e se alimenta da Eucaristia os cristãos rezam com seus ministros: “Ó Deus fazei crescer em santidade os fieis que participam deste sacrifício”.
Assim se reza também no salmo proposto para este domingo:
“Assim que preparais a nossa terra: vós a regais e aplainais, os seus sulcos com a chuva amoleceis  e abençoais as sementeiras”.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

HOMILIA PARA O DIA 03 DE JULHO DE 2011


“O que dizem as leituras proclamadas? O que dizem a mim pessoalmente? O que devo dizer à comunidade, tendo em conta a sua situação concreta?” (Verbum  Domini 211)

SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO

Leituras: Atos dos Apóstolos  12,1-11; Salmo 33(34),2-3.4-5.6-7.8-9 (R. 5);
2Timóteo 4,6-8.17-18; Mateus 16,13-19.

À medida que se observa a história das nações, das sociedades públicas e privadas, dos regimes de governo e de autoridade, pode-se ver com relativa frequência a maneira como se superestruturam e se protegem para garantir a continuidade da sua existência e da sua influência sobre as pessoas e sobre aqueles que de algum modo garantem que tal condição permaneça.
Isso está narrado na leitura dos Atos dos Apóstolos, na carta de Paulo a Timóteo e no texto do Evangelho que se proclama neste domingo, todavia o que se vê nestes textos não é o exercício de autoridade e do poder para garantir a subsistência, mas experiência de comunhão e de oração.
No texto da primeira leitura se vê Herodes, tomando todas as medidas que “agradam” ao povo, e o faz servindo-se de sua autoridade não se importando com as consequências e com a legitimidade das ações que ordena. Manda prender e matar todos os que não concordam com seu estilo de governo e com a forma como exerce o poder. Entretanto, há uma realidade, que é invisível, que não precisa do uso da força. Trata-se do poder da oração e da comunidade como se lê: “A Igreja rezava continuamente a Deus”.  O resultado de tal atitude não poderia ser outro, depois de libertado, Pedro reconhece e proclama: Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar do poder de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava!”.
A mesma situação se repete com Paulo, convencido de ter feito tudo o que devia fazer conclui: “Combati o bom combate, terminei minha carreira, guardei a fé”.  E tem certeza que tudo foi possível porque “O Senhor esteve a meu lado e me deu forças; ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações; e eu fui libertado da boca do leão”.
Tal situação foi anunciada por Jesus, mediante a confissão de Pedro. Enquanto este o reconhece como Messias, enviado de Deus, aquele confirma: “Feliz és tu porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas meu Pai que está nos céus”.  E lhe dá uma atribuição extraordinária. Ou seja, a partir desta convicção Pedro é chamado para Edificar a Igreja.
Em resumo, não há outro nome, não há outra condição, que não seja acreditar na pessoa de Jesus Cristo  para que os projetos e instituições alcancem seus objetivos.
Eis que a Igreja convida a celebrar, neste domingo, a Solenidade de São Pedro e São Paulo e à sombra deles rezar pelo Papa e pelos pastores da Igreja a fim de que sejam, na mesma proporção,  testemunhas da Boa Notícia de Jesus no meio do mundo.
Obviamente, que de algum modo, tal incumbência é extensiva a todos os cristãos, e é por isso que também se reza no salmo: Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem!”. E a missa se conclui com esta oração: “Concedei-nos viver de tal modo na vossa Igreja que, perseverando na fração do pão e na doutrina dos apóstolos, sejamos um só coração e uma só alma”.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

HOMILIA PARA O DIA 26 DE JUNHO DE 2011


13° DOMINGO DO TEMPO COMUM
Leituras: 2Reis 4,8-11.14-16ª; Salmo 88,2-3.16-17,18-19 (R.2a);
Romanos 6,3-4.8-11; Mateus 10,37-42

                Quando se quer bem a uma pessoa é bastante comum partilhar as preocupações, as alegrias, as angústias, os sofrimentos, a vida como um todo se faz comunhão com aqueles que se tem proximidade. As pessoas que se querem bem são capazes de ajudar-se de modo extraordinário fazendo-se solidários e cumplíces em distintas ocasiões.
                Nesta semana, a Igreja celebrou a solenidade do Corpo de Cristo, na ocasião a liturgia  fez perceber como Jesus se fez um com a humanidade, entregando-se em comida e bebida como penhor de eternidade.                Na sexta feira a Igreja apresentou a recordação do nascimento de João Batista, escolhido como profeta para mostrar Jesus presente no meio do mundo.
                Em ambas as circunstâncias o que está em jogo é a comunhão, a proximidade e a corresponsabilidade de vida e de projetos.
                O evangelho deste domingo é Jesus mesmo que retoma a conversa com seus discípulos e no diálogo indica que tipo de atitude é esperada daqueles que são seus discípulos e dos amigos deles.
                Quem tem qualquer outra preferência que não a amizade com Jesus acima e em maior conta de tudo, está fora da possibilidade de participar do grupo dos seus escolhidos. A mesma condição Jesus indica para os que acolherem seus amigos na condição como são as palavras do evangelho são claras: “Quem ama seu pai, sua mãe, seu filho, mais do que  a mim não é digno de mim e quem recebe um dos que fez escolha por meu nome, recebe também a mim.
                A mesma atitude que Jesus propõe pra quem lhe quer seguir foi mostrada pela mulher que hospedou o profeta Eliseu. No gesto de acolhida Deus se manifestou e como recompensa recebe o dom de um filho, pedido muito desejado.
                São Paulo garante aos romanos: o amor de Deus que se manifestou em Jesus faz de todos os que lhe são fiéis: “sepultados na morte com Cristo, vivamos uma vida nova!”.
                A Palavra de Deus, também para a comunidade de hoje ensina a importância da acolhida e do comprometimento. Da doação sem reserva e do esforço pelo bem e pela vida.
Nesta celebração litúrgica os irmãos reunidos pedem a graça de comungar com todos por meio de uma vida correta e justa e isso se faz pela escuta da palavra e pela participação na eucaristia.
Que se torne verdade aquilo que se reza na missa: “que a comunhão recebida faça produzir frutos de caridade”.