sábado, 18 de dezembro de 2010

DOMINGO DIA 16 DE JANEIRO DE 2011


2° DOMINGO DO TEMPO COMUM

Leituras: Isaias 49, 3.5-6; Salmo 39(40);
1Coríntios 1,1-3; João 1, 29-34.

Certamente e mais de uma vez, muitos de nós fomos consultados sobre as qualidades e até a idoneidade de outra pessoa. Por diferentes motivos fomos arrolados como testemunhas em favor de outro. Naturalmente em tais situações nossa atitude se limitou a apontar o que sabemos e conhecemos em vista dos objetivos a que se propunha a consulta em questão.
No caso da liturgia de hoje João Batista e São Paulo, ambos dão um testemunho, traçam um retrado com a intenção de confirmar quem é Jesus e o que os levou a crer nele.
Paulo escreveu para a comunidade de Corinto, à qual ele havia fundado, e reafirma a sua intenção: Que todos reconheçam a Cristo como Senhor do mundo e portado de toda graça e bênção que vem de Deus.
Por sua vez João Batista vê Jesus e brada: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado”. Isso significa dizer que a partir de agora não será mais necessário ir a procurar de um “bode para expiar os pecados” como fez o povo da antiga aliança. Em Jesus foi Deus mesmo quem escolheu aquele que eliminará de uma vez por todas as fragilidades humanas. O perdão que Jesus vai garantir é uma ação que se realiza por meio do Espírito Santo e por isso João declara ser testemunha, uma vez que ele viu e ouviu a voz vinda do céu: “Este é o meu filho amado”.
Ambas as mensagens, de Paulo e de João dão conta de que os dois fizeram a experiência de Deus na pessoa de Jesus.
Ora diante desta verdade é importante retomar a mensagem do domingo passado no qual celebramos o batismo de Jesus. Tal como Ele, ser cristão, ser batizado no mundo de hoje é ser sinal da presença de Deus. Ser batizado implica em trabalhar para que nossas relações sejam livres do pecado e pautadas pela coerência, pela ética, pela prática do bem e da justiça.
O cordeiro anunciado por João é o realizador do Reinado de Deus que se materializar nas boas ações que fazemos a cada dia. Deus está conosco, Ele é o Emanuel, nós o reconhecemos nesta reunião festiva, ouvimos sua voz na palavra proclamada e vamos nos alimentar com a Eucaristia. Tudo isso em vista de fazer acontecer o maior desejo de todos: Que o mundo experimente a paz que vem de Deus!

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