domingo, 5 de junho de 2011

REFLEXÕES PARA O DOMINGO DA ASCENSÃO DO SENHOR


DOMINGO DA ASCENÇÃO DO SENHOR
Leituras: Atos dos apóstolos 1,1-11; Salmo 46,2-3.6-7.8-9 (R.6);
Efésios 1,17-23; Mateus 28,16-20.

Dentre as situações que  confortam o cotidiano da vida, uma delas é sentir-se acompanhado por alguém que se ama. A presença, muitas vezes, nem necessariamente física,  dá segurança, transmite coragem, ajuda nas dificuldades. Assim os pais costumam ser uma presença confortadora na vida dos filhos em diferentes situações e realidades. Muitos deles distantes fisicamente. Os namorados, os esposos, enfim as pessoas que se amam sentem-se protegidas só pela lembrança de quem lhe é querido. Este tipo de presença permite a realização de muitas coisas que sem ela seria praticamente impossível ou pelo menos muito difícil.
Este foi o sentimento dos discípulos depois da morte de Jesus.  Estavam como de desamparados, não encontraram mais nenhum entusiasmo para continuar reunidos. O grupo perdeu a unidade e a coragem. No texto do evangelho de hoje, o grupo reencontra o mestre, reconhece os seus ensinamentos e retoma coragem.  Uma vez mais, pela Palavra de Jesus,  aceitam novos desafios:  Jesus aproximou-se e falou: 'Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra. Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei!”.
E de fato é o que eles passam a fazer, o resultado foi surpreendente:  A palavra e o ensinamento de Jesus se estenderam para muito além da Galileia de outrora. Chegou até nós!
O que lemos na primeira leitura: “Homens da Galileia, por que ficais aqui, parados, olhando para o céu? Esse Jesus que vos foi levado para o céu, virá do mesmo modo como o vistes partir para o céu.” Tal recomendação  se aplica a cada cristão e a Igreja inteira na atualidade: “Gente do terceiro milênio, nada de esperar que Deus venha fazer milagres em seu lugar. Nada de esperar curas fantásticas e sinais vindos dos céus. Não resolvem as novenas e promessas.  Antes, aceitem e trabalhem  com a graça do Espírito Santo que lhes foi dada pelos sacramentos e se renova em cada liturgia”. É o Espírito de Deus que ajuda a superar as incompreensões  e abrir horizontes para que o Cristo seja reconhecido pelo mundo inteiro e que sua palavra se torne verdade no meio do mundo.
O poder de Cristo, do qual fala a segunda leitura, ajuda a compreender a grandeza do poder de Jesus  que está presente todos os dias, assim como esteve com os apóstolos e com tantas pessoas ao longo da história.
Também os que se reúnem na Assembleia litúrgica a cada domingo, ouvem a Palavra e  alimentam-se  da Eucaristia  experimentam sua presença confortadora, por meio das quais muitas boas ações não poderiam ser realizadas e nem tampouco teriam coragem e disposição para ir em frente.
O convite deste domingo consiste para nesta semana rezar, aceitar e trabalhar, a fim de que o Espírito de Deus  ajude a construir unidade, comunhão e um mundo onde seja menos difícil de amar.


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