A ESPERANÇA
DOS POBRES JAMAIS SE FRUSTRARÁ
Santa Dulce dos Pobres... Rogai por
nós!
No mês de outubro ganhamos o
testemunho de Santa Dulce dos Pobres. Nas Palavras do Papa Francisco “Com sua
dedicação, abriu caminhos à partilha que promove as pessoas tirando-as da
marginalização. Dedicou toda a sua vida aos irmãos com deficiências profundas e
quem muitas vezes a sociedade excluía”. Santa Dulce é o que se pode chamar
“Santidade ao pé da porta – Classe média da Santidade”. Com sua vida e seu
empenho devolveu o sorriso a tantas pessoas fragilizadas pela pobreza e pelo
sofrimento. Santa Dulce dos Pobres fez de sua vida a regra do Evangelho e
aquilo que rezamos no salmo deste domingo: “O Senhor virá julgar a terra
inteira; com justiça julgará. Exultem na presença
do Senhor, pois ele vem, vem julgar a terra
inteira. Julgará o universo com justiça e as nações com equidade”.
A oração do salmista é
uma confirmação da Esperança anunciada pelo profeta Malaquias: “Eis que
virá o dia, abrasador como fornalha, em que todos os
soberbos e ímpios serão como palha; e esse dia vindouro haverá de queimá-los, diz
o Senhor dos exércitos, tal que não lhes deixará raiz nem ramo. Para
vós, que temeis o meu nome, nascerá o sol da
justiça, trazendo salvação em suas asas”. As palavras do profeta são uma
antecipação, um anuncio do dia do Senhor, elas podem ser lidas como a vinda
libertadora do messias, o novo sol da justiça que brilha no mundo e que aponta
o Reino acessível para todas as pessoas.
No evangelho Jesus
confirma o que já havia sido dito por todos os profetas. A vinda do Messias se
caracterizará por “Dias em que não ficará
pedra sobre pedra. Tudo será destruído” O anuncio feito por Jesus não é
para amedrontar ninguém, pelo contrário é para animar na esperança. A destruição
predita visa o mundo velho no qual o que é mau, soberbo, impuro, será queimado
e dará lugar para o sol da Justiça. Jesus foi muito claro afirmando: “Cuidado para não
serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: 'Sou eu!' E ainda:
O tempo está próximo. Não sigais essa gente!
Esta será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé. É
permanecendo firmes que ireis ganhar a vida”.
Para os cristãos do terceiro milênio o discurso de Jesus
define a missão da Igreja em Saída que caminha na história serena até a segunda
vinda. O tempo não é de medo, mas de dar testemunho da Boa Nova do Reino
contando sempre com ajuda e a força de Deus que em Jesus está presente todos os
dias até o fim dos tempos.
A ocasião é para imitar São Paulo: “Bem sabeis como deveis seguir o nosso exemplo, pois não temos vivido entre vós na ociosidade. De ninguém recebemos de graça o pão que comemos. Pelo contrário, trabalhamos com esforço e cansaço, de dia e de
noite”. Em nome de Jesus Cristo ordenamos que
ninguém se ocupe em não fazer nada. Viver em comunidade exige responsabilidade
de todos colocando seus próprios dons para contribuir com o equilíbrio e
harmonia entre todos.
Conforme afirma o Papa
Francisco na sua mensagem para o dia mundial dos pobres: “A tantos voluntários,
a quem muitas vezes é devido o mérito de ter sido os primeiros a intuir a
importância desta atenção aos pobres, peço para crescerem na sua dedicação.
Queridos irmãos e irmãs, exorto-vos a procurar, em cada pobre que encontrais,
aquilo de que ele tem verdadeiramente necessidade; a não vos deter na primeira
necessidade material, mas a descobrir a bondade que se esconde no seu coração,
tornando-vos atentos à sua cultura e modos de se exprimir, para poderdes
iniciar um verdadeiro diálogo fraterno. Coloquemos de parte as divisões que
provêm de visões ideológicas ou políticas, fixemos o olhar no essencial que não
precisa de muitas palavras, mas dum olhar de amor e duma mão estendida. Nunca
vos esqueçais que «a pior discriminação que sofrem os pobres é a falta de
cuidado espiritual”.
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