PERDOAR E AMAR...
Estamos em tempo de eleições, não
faltam promessas mirabolantes e propostas que irão solucionar os problemas de
todos. Igualmente também não falta quem fique encontrando defeitos, erros e pecados dos seus adversários e com isso
tentando diminuir a capacidade e denegrir a imagem da pessoa que pensa
diferente e no período eleitoral é seu concorrente político. A Palavra de Deus
proclamada na celebração deste domingo é um convite para o perdão e a reconciliação, evitando todo tipo de
escândalo e exclusão do pecador. No Brasil destes tempos, há que se reconhecer
muitas coisas boas e bonitas que estão acontecendo isso, entretanto não impede
de perceber que muito ainda precisa ser feito.
Comemorar a independência do País significa também ser solidário com
todos aqueles que querem dignidade, respeito, igualdade, cidadania, saúde,
educação e assim por diante.
O profeta Ezequiel, na primeira
leitura convida cada pessoa e todos de
alguma maneira a vigiar a casa e cuidar para que ninguém naquele ambiente seja
escravo do erro ou conduza outras pessoas para o erro. Aquele que ouve a Palavra de Deus é chamado a
ser “boca de Deus” no meio do mundo a fim de que vejam as boas obras e procurem
realizar boas obras.
No Salmo, a oração de todos,
proclama que todos são povo de Deus, que Ele mesmo é rochedo que salva, ao
mesmo tempo em que convida a não fechar
o coração nem os ouvidos a tudo o que Deus realiza por meio das pessoas de bem.
Por sua vez São Paulo recorda uma
atitude que precisa ser comportamento de todos: “Não tenham nenhuma dívida para
com ninguém, a não ser a de se amarem uns aos outros”.
E Jesus, no Evangelho, garante que não está de acordo
com o erro e o pecado, mas nem por isso autoriza a fazer deles um
escândalo. Antes de tudo pede para
acolher e perdoar, essa é com certeza uma atitude muito difícil para o ser
humano. Só quem perdoa tem autoridade
para ir ao encontro do outro convidá-lo a se reintegrar na comunidade. É necessário
usar de todos os recursos, antes de condenar e excluir alguém. Jesus convida a
colocar em prática a justiça de Deus: Não como normas rígidas e opressoras, mas
com gestos de perdão, de acolhida e de reinserção.
Em resumo: Aqueles que se dizem
seguidores da Palavra de Deus recebem um convite e desafio: Ser sentinela do
bem e da justiça nas noites escuras da vida. Nada de denunciar, denegrir e
falar mal daquele que parece ser contrário ao que se pensa, antes, acolher e fazer de tudo para que ninguém se
afaste do bem e da justiça.
Que a oração de todos e da Igreja
seja uma ação de graças que faça desse sonho uma realidade, como já dizia Santo
Agostinho: “Comam o Corpo de Cristo e ao mesmo tempo sejam o Corpo de Cristo”.
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