VOCÊS
SERÃO TESTEMUNHAS DE TUDO ISSO!
Dentre
as sensações que gostamos de sentir, uma delas é a consciência tranquila e
frequentemente dizemos: O melhor travesseiro é uma consciência limpa! Pois o
salmo que rezamos hoje nos coloca uma condição fundamental “Eu tranquilo vou
deitar-me e na paz logo adormeço, pois só vós, ó Senhor Deus, dais segurança à minha vida”!
E a
segurança que Deus nos dá passa pelo reconhecimento de quem é Jesus: “Vós
matastes o autor da vida, mas Deus o ressuscitou dos mortos”. Na primeira leitura Pedro garante que Jesus
está vivo e continua a oferecer-se para todos os que o acolhem. Tanto para os
que tramaram a morte de Jesus, como para a sociedade contemporânea Jesus Cristo
continua sendo a presença amorosa e misericordiosa de Deus que abre sempre
portas e possibilidade para a reconciliação. Jesus não é uma figura do passado.
Ele continua vivo e presente nos caminhos do mundo. Cabe a nós, por nosso estilo de vida
facilitar que as pessoas percebam, descubram e façam também eles a experiência
do encontro vivo com Jesus vivo!
Na segunda leitura o autor insiste que o encontro
com Jesus supõe a capacidade de viver de forma coerente as propostas que Ele
apresentou. Apesar dos pecados e fragilidades de cada pessoa somos sempre
desafiados a viver os mandamentos de Deus. Em resumo, a possibilidade de viver
a comunhão com Deus implica viver a comunhão com as pessoas. Um cristão que
gasta todo o seu tempo em muitas rezas e solenes liturgias, mas não tem
compaixão das pessoas feridas e abandonas nas estradas da vida, este não
entendeu nada sobre o Deus que Jesus revelou com sua vida.
No
Evangelho Lucas conta mais uma aparição de Jesus, não faz isso com o objetivo
de relatar um fato extraordinário, mas com a finalidade de mostrar como é extraordinária
a experiência do encontro com Jesus e deixa claro que o lugar para isso é a
comunidade. Naturalmente o reconhecimento do ressuscitado exige um caminho
penoso e carregado de dúvidas e incertezas, mas se trata de percorrer com a
mente e o coração abertos. Tanto os discípulos de ontem como os cristãos de
hoje são convidados a percorrer o mesmo caminho. Tanto para os discípulos de
outrora como para cada um de nós é importante ter claro que a iniciativa é sempre
d’Ele e que continua sendo o mesmo Jesus que trilhou com os discípulos os
caminhos da Palestina de outrora.
O
Evangelho se conclui com uma tarefa que se perpetua até hoje: “O Cristo
sofrerá
e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia, e no seu nome, serão anunciados a
conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém'. Vós
sereis testemunhas de tudo isso".
Nenhum comentário:
Postar um comentário