ESCOLHIDO
E ENVIADO PELO PAI
Isaias 42,1-4.6-7; Salmo 28
(29); Atos 10, 34-38; Lucas 3,15-16.21-22
BATISMO DO SENHOR
Duas
atitudes nos fazem confiar ou desacreditar nas pessoas. Uma delas é quando
alguém tem boa conversa, fala bem, promete muitas coisas e raramente cumpre o
que promete. Neste caso cai em descrédito. A outra é exatamente o contrário.
Trata-se de pessoas que são parceiras, vestem a camisa, caminham com a gente e
estão do nosso lado em qualquer dificuldade e circunstância. Pois estas duas
atitudes se podem perceber na Palavra de Deus deste domingo.
A
primeira leitura retrata o tempo final do povo de Israel no exílio. Já estavam cansados
e desiludidos. O profeta Ezequiel havia lhes prometido uma libertação com a
volta para sua terra e para o seu Deus, entretanto esta promessa parece que demorava
demais acontecer.
Neste
contexto o profeta Isaias consola os desanimados e lhe garante que o tempo de
Deus é diferente dos tempos humanos e reafirma que como outrora Deus libertou
os antepassados deles da escravidão do Egito, ele repetirá a façanha nesta
outra circunstância de medo e desolação.
A
palavra do profeta é clara: “Eis o meu servo, a
quem Eu protejo,
o meu eleito, enlevo da minha alma. Sobre ele fiz repousar o meu espírito, para que leve a justiça às nações. Não gritará, nem levantará a voz. Não desfalecerá nem desistirá, enquanto não estabelecer a justiça na terra”.
o meu eleito, enlevo da minha alma. Sobre ele fiz repousar o meu espírito, para que leve a justiça às nações. Não gritará, nem levantará a voz. Não desfalecerá nem desistirá, enquanto não estabelecer a justiça na terra”.
Na mesma direção está o discurso de Pedro nos atos dos
Apóstolos. Ele garante que a salvação oferecida por Deus não faz distinção de
pessoas e se destina a todos. Para fazer parte dos escolhidos dele só tem uma
alternativa: “eu reconheço que Deus não faz acepção de pessoas, mas, em
qualquer nação, aquele que O teme e pratica a justiça é-Lhe agradável”.
No Evangelho João Batista apresenta Jesus e o faz conhecer
como o maior gesto de solidariedade de Deus para com seu povo. Jesus não precisava
ser batizado no Jordão já que ele é o autor do próprio batismo e muito maior do
que o próprio João. Mas ele se fez solidário com todos os pecadores e
sofredores. Recebeu o batismo de João como forma de dizer: participo dos sofrimentos
e das provações de todo o povo.
Mediante esta atitude de Jesus o Pai confirma o seu
messianismo enviando sobre Ele o Espírito Santo: “Quando todo o povo recebeu o
baptismo, Jesus também foi batizado; e, enquanto orava, o céu
abriu-se e o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corporal,
como uma pomba. E do céu fez-se ouvir uma voz: Tu és o meu Filho
muito amado:
em Ti pus toda a minha complacência”.
em Ti pus toda a minha complacência”.
A lição que se pode tirar da Palavra de Deus é muito simples
e objetiva: Em que medida cada pessoa tem sido leal, sincera, parceira,
companheira nas horas da dificuldade e do sofrimento? Na condição de cristãos qual
tem sido a nossa atitude em relação às pessoas?
Que o Evangelho e a oração nos faça seguidores do mestre e
solidário com os irmãos.
PADRE, preciso sabber o endereço ou fone da dona esmeralda(benzedeira) aquele numero que voce postou está incorreto...
ResponderExcluirBoa tarde. Vou lhe passar um contato de uma pessoa que pode lhe ajudar neste caso 41999772426, peça para falar com D. Esmeralda e diga que pegou esse telefone comigo.
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