sábado, 3 de abril de 2010

HOMILIA PARA O DIA 04 DE ABRIL 2010



DOMINGO DA PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR



O início deste ano foi marcado por uma série de catástrofes naturais que comoveram o mundo. Avalanches, desmoronamento, enchentes, terremotos. Em todas estas situações a morte se fez presente de maneira assustadora. Entretanto, para pelo menos uma pessoa, e para os que puderam reconhecer o seu trabalho a morte foi um sinal claro de tudo o que significou a sua vida. Lembro neste momento a Dra. Zilda Arns. Morreu sob os escombros de um terremoto, como tantas vítimas indefesas e inocentes.
Mas a morte dela ganhou outra conotação em virtude do seu trabalho pela vida das nossas crianças. Podemos dizer que Ela não morreu, e não morreu porque sua obra é viva e facilita a vida.
Neste sentido celebrar o Cristo ressuscitado significa celebrar a alegre esperança que também nós com Ele ressuscitaremos. A verdade do que aconteceu com Jesus não foi uma situação fácil de ser entendida pelos seus seguidores. Assim temos na narrativa do Evangelho, nominadas algumas pessoas: Maria Madalena, Simão Pedro, o outro discípulo. Ambos tinham estado com Jesus durante todo o processo da sua condenação e morte, mas ainda não tinham assimilado o que isso poderia significar. E continuam procurando-o no lugar onde estão os mortos.
O modo como o evangelho nos conta a ressurreição indica exatamente aquilo que professamos e celebramos. O que com Ele aconteceu não foi um episódio isolado e sem explicação. Tudo aí faz parte do plano de salvação que Deus tinha, desde muito, planejado.
Nós, como os primeiros discípulos se acreditamos nesta verdade temos a missão de proclamá-la com a vida.
Aqui reunidos fazendo memória deste fato salvador pedimos com insistência que o Senhor nos faça destemidos no que concerne dar a vida por meio de lutas e tarefas que transformem o mundo.
Que nossa vida seja expressão concreta e real do Amém que professamos ao participar da comunhão com o corpo e o sangue do Senhor Jesus.

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