CONVERTA-SE
E CREIA NO EVANGELHO
Se
dermos uma olhada no cotidiano em que estamos inseridos, sem grande dificuldade
vamos nos deparar com sofrimentos de toda ordem. Catástrofes naturais e alguns
lugares, acidentes graves no trânsito e no trabalho em outro, violência
provocada por questões muito insignificantes, corrupção e descaso com a coisa
pública, feminicídio e discriminação de pessoas. Seria muito simples dar
responder com poucas palavras e liberando-se da responsabilidade por estas questões.
Em uma frase pode-se resumir tudo isso: Castigo de Deus.
Entretanto,
se ouvirmos bem fizermos uma clara e objetiva interpretação da Palavra de Deus
neste domingo, teremos uma resposta que se resume numa única palavra, que nos
exime da nossa responsabilidade e que continua colocando Deus no centro de
todas as questões.
No
evangelho Jesus cita dois fatos históricos do seu tempo que eram interpretados
exatamente como nós fazemos: Castigo de Deus. Retomando os fatos ele os conclui
com a mesma e única palavra que serve para a atualidade: “vieram contar a Jesus que Pilatos mandara
derramar o sangue de certos galileus, juntamente com o das vítimas que
imolavam. Jesus respondeu-lhes: Julgais que, por terem sofrido
tal castigo, esses galileus eram mais pecadores do que todos os
outros galileus? Eu digo-vos que não.
E se não vos arrependerdes, morrereis todos do mesmo modo. E aqueles dezoito homens,
que a torre de Siloé, ao cair, atingiu e matou? Julgais que eram mais culpados do que todos os outros habitantes de Jerusalém? Eu digo-vos que não. E se não vos arrependerdes, morrereis todos de modo semelhante”.
E se não vos arrependerdes, morrereis todos do mesmo modo. E aqueles dezoito homens,
que a torre de Siloé, ao cair, atingiu e matou? Julgais que eram mais culpados do que todos os outros habitantes de Jerusalém? Eu digo-vos que não. E se não vos arrependerdes, morrereis todos de modo semelhante”.
Obviamente
que Deus sempre está disposto a dar uma nova oportunidade e para este caso
Jesus conclui com a parábola da figueira. Sobre ela se pode compreender a
infinita misericórdia de Deus: “Vou colocar adubo em torno dela...” Entretanto
não se pode deixar de compreender que cada nova oportunidade não deixa de ser
tempo perdido, ou seja, quanto antes tivesse sido reparado a causa do pecado,
antes e em maior proporção se teria produzido os frutos para os quais a pessoa
humana foi criada.
Se
tem uma cosia que deixa Deus incomodado é a inércia humana quando se trata de
fazer libertar as pessoas das escravidões que o pecado lhes impõe: “Então Deus chamou-o do meio da sarça: «Moisés!
Moisés!» Ele respondeu: «Aqui estou!» Continuou o Senhor: «Não
te aproximes daqui, tira as sandálias dos pés, porque o lugar que pisas
é terra sagrada». E acrescentou: «Eu sou o Deus de teu pai, Deus
de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacob”. Então Moisés cobriu o rosto, com
receio de olhar para Deus. Disse-lhe o Senhor:
«Eu vi a situação miserável do meu povo no Egito; escutei o seu clamor provocado pelos opressores. Conheço, pois, as suas angústias”.
«Eu vi a situação miserável do meu povo no Egito; escutei o seu clamor provocado pelos opressores. Conheço, pois, as suas angústias”.
Com outras palavras e em outro contexto São Paulo fala aos coríntios
que o pecado não consiste na observância de regras externas. O pecado não é
comer ou não comer carnes sacrificadas, o pecado é não se converter e deixar-se
conduzir pelas tentações anteriores. Em resumo trata-se de fazer esforço para
construir a comunhão com Deus e com as pessoas.
Em resumo, trata-se de compreender em única palavra:
Conversão.
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