segunda-feira, 9 de maio de 2011

HOMILIA PARA O DIA 15 DEMAIO DE 2011


4° DOMINGO DA PÁSCOA
Leituras:  Atos dos Apóstolos  2,14a.36-41; Salmo22,1-3a.3b-4.5.6 (R.1);
1Pedro 2,20b-25; João 10,1-10

Nas relações sociais,  comunitárias,  institucionais, familiares,  e até mesmo no trabalho é bastante comum que algumas pessoas sejam identificadas e reconhecidas por suas habilidades e competências. Em função disso são qualificadas como se fosse seu próprio nome. É bem comum que por conta do modo como realizam alguma atividade elas sejam procuradas por todos dentro das instituições e comunidades em que vivem. Assim, por exemplo, reconhecemos a “D. Maria Benzedeira”, “O Seu João da Padaria”, “D. Joana da creche”. Quando se fala sobre alguma destas necessidades automaticamente vem à mente a pessoa que assim é identificada.
Ora, com a pessoa de Jesus Cristo, e na relação conosco e com seus conterrâneos não foi diferente. A comunidade de Israel  o reconhecia como Mestre, Messias, Filho de Davi, Carpinteiro e etc. No Evangelho de hoje ele mesmo se dá outros dois adjetivos: Bom Pastor e Porta do Redil.
Na condição de Bom Pastor se apresenta como aquele que cuida com a mais absoluta paixão por seu rebanho. Afirma com convicção tudo o que está disposto a realizar pelo seu rebanho: é capaz de entregar a própria vida.
Na condição de porta se apresenta como única passagem segura para a vida e para o encontro com o Senhor da vida.  E por isso mesmo tanto ele, quanto os que o seguem reconhecem  sua voz e se chamam pelo próprio nome.
Por causa dessa certeza os apóstolos não tiveram medo de proclamar que Ele foi o enviado do Pai, o que assumiu as dores e os riscos por causa daqueles que o mesmo Pai lhe havia confiado.
Já na segunda leitura a comunidade percebe que o jeito de ser de Jesus, pode ser também imitado por cada um dos seus seguidores. Ou seja, como o Mestre ter a coragem de carregar as dores e os sofrimentos na convicção de que eles fortalecem, purificam e garantem a realização do bem maior. Não se trata de procurar sofrimentos e provações, trata-se sim de compreender os sofrimentos que a vida exige como Cristo mesmo assumiu a cruz na perspectiva da ressurreição.
Eis a razão da Oração que fizemos no Salmo:  O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei;  estais comigo com bastão e com cajado; eles me dão a segurança!”.
Confiantes no cuidado do Pastor, também cada um de nós é novamente convidado a carregar a cruz de cada dia partilhando também as provações de cada pessoa com quem convivemos. Podemos ter certeza, Ele nos conhece pelo nome e se dá a nós na Palavra, na Eucaristia e está conosco na oração da Igreja reunida e “Pelos prados e campinas verdejantes ele nos leva a descansar”.

Um comentário:

  1. BOA NOITE PADRE ELCIO.
    SOU ADEMIR GUIZONI BETT DE JOINVILLE, FAVOR VERIFICAR COM Á COMISSÃO DE FESTA PARA Á 15ª FESTA ,QUE Á CONTAGEM REGRESSIVA NO GOOGLE ESTA COM ANO DE 2010, FAVOR VERIFICAR.
    OK.

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