DAI-LHES,
SENHOR O REPOUSO ETERNO...
Leituras: Jó 19, 1. 23-27ª; Salmo
26 (27);
Romanos, 5, 5 – 11; João 6, 37 -40.
Dentre as muitas frases e palavras sobre o sentimento de
perca que as pessoas são obrigadas a experimentar ao longo da vida, uma delas
diz mais ou menos assim: “Pelos olhos
escorrem, aquilo que o coração já não consegue guardar... a eterna saudade!”.
É este um dos sentimentos que mais fácil se pode perceber no
dia de finados. Diante do jazigo das pessoas que se ama é inevitável deixar “doer
o coração”, e dentre as ações possíveis para diminuir a dor e conformar a
saudade as sepulturas são decoradas com flores, frases e lágrimas.
Porém, há um consolo extraordinário que o cristianismo
garante para aqueles que acreditam: “Onde
está ó morte a tua vitória?”. Diante do mistério que envolve a relação
entre a vida e a morte a Palavra de Deus facilita às pessoas compreenderem que
a vida é um dom de Deus para ser cuidado e partilhado.
Na liturgia dos fieis defuntos quando se ouve a leitura de
Jó: “Queria que as minhas palavras fossem
gravadas em uma pedra: Eu sei que o meu redentor vive e que o verei face a face”
se confirma a certeza que vive em todos os que acreditam: “A esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em
nossos corações” como diz São Paulo na carta aos Romanos.
Vivenciar esta verdade que permite enxugar as lágrimas é um
privilégio daqueles que confiam na palavra de Jesus: “Todos os que o Pai me confia virão a mim, e quando vierem, eu não os
afastarei”.
Visitando o túmulo dos falecidos, derramam-se lágrimas, ao
mesmo tempo que se acende a luz da esperança conforme se reza no salmo: “Senhor é minha luz e salvação, sua bondade
eu hei de ver na terra dos viventes”.
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